Ocorrência de arboviroses em duas populações ribeirinhas pertencentes ao município de Humaitá no Amazonas

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2023
Autor(a) principal: Silva, Jaqueline Carvalho de Oliveira
Orientador(a): Camargo, Luís Marcelo Aranha
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Link de acesso: https://www.arca.fiocruz.br/handle/icict/61042
Resumo: Introdução: As comunidades ribeirinhas da Amazônia são formadas por diferentes grupos sociais, habitando as áreas rurais às margens dos rios e lagos da Amazônia brasileira. Geralmente realizam deslocamento para as áreas urbanas através de transportes fluviais, estando expostos então a doenças urbanas como as arboviroses. No Brasil, atualmente, os vírus Dengue, Zika e Chikungunya são considerados emergentes, fazendo-se necessário a vigilância epidemiológica dessa população para esses vírus. Método: Estudo transversal, para detecção de anticorpos IgG e IgM contra os vírus Dengue, Zika e Chikungunya em amostras sorológicas humanas, além de análises moleculares para a presença desses vírus nessas amostras. Foram realizados também coletas entomológicas na busca de vetores locais para essas doenças. Resultados: Este estudo contou com 205 amostras sorológicas humanas, que apresentaram positividade de anticorpos para todos os vírus testados. O anticorpo mais prevalente foi o IgG contra o vírus dengue, estando presente em 85 indivíduos (41,4%). Nenhuma amostra sorológica humana apresentou positividade molecular. Nas análises entomológicas foram capturados 3.187 dípteros, sendo o gênero Mansonia o mais frequente. Não foram identificados Aedes aegypt e Aedes albopictus nas duas coletas realizadas. Conclusões: Os homens tiveram uma maior prevalência de anticorpos IgG para o vírus Dengue se comparado as mulheres. Quando comparadas as infecções por qualquer tipo de arbovírus pela faixa etária, os adultos possuem maior prevalência de infecção. Esses fatos podem ser justificados por serem os homens adultos que mais se deslocam para as áreas urbanas, ficando assim expostos a essas infecções.