Educação sexual: o papel da escola na prevenção da violência sexual contra as mulheres

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Obando, Juliane Mesquita
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Educação sexual; Gênero
• Link de acesso: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/16758

As escolas não se limitam a um espaço de transmissão de conhecimentos, mas também correspondem a um ambiente que deve ser voltado à promoção do desenvolvimento das pessoas através da transmissão de valores, crenças e ideias que possam contribuir com a construção de uma cultura de paz para além dos muros das escolas. Tendo isso em vista, o presente estudo buscou analisar os significados atribuídos por professores/as do Ensino Médio e por jovens adultos/as à Educação Sexual e como a mesma pode contribuir com a prevenção de situações de violência sexual contra as mulheres. Para tanto, foram realizadas dez entrevistas semiestruturadas com quatro professores de Ensino Médio, e seis jovens adultos/as. Após a realização das entrevistas, foram construídas três categorias analíticas temáticas: a) Gênero, pertencimento étnico-racial, educação e violência em discussão; b) Educação sexual no contexto escolar hoje: Uma educação para a prevenção?; e c) Educação sexual nas escolas: desafios e possibilidades. Os resultados da pesquisa indicaram que apesar da educação sexual ainda se concentrar em discussões voltadas aos aspectos biológicos do corpo humano, é de extrema importância o desenvolvimento de uma educação sexual ampla nas escolas, que aborde as diferentes facetas da sexualidade, tais como o afeto e a discriminação, de modo a contribuir com o combate à violência sexual contra as mulheres, tais como o afeto e a discriminação para o combate da violência sexual contra as mulheres; assim como ainda há diferentes barreiras para a implementação de uma educação sobre a sexualidade, tais como: a falta de apoio da comunidade escolar, a ausência de capacitação profissional e preconceitos/ valores pessoais dos/as profissionais das escolas.