A aplicação da análise de impacto regulatório às obrigações tributárias acessórias

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Majolo, Ederlei Norberto
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.uniceub.br/jspui/handle/prefix/17352
Resumo: O presente trabalho parte da premissa de obrigatoriedade da análise de impacto regulatório (AIR) para a criação e modificação de obrigações tributárias acessórias no âmbito federal, tendo em vista as inovações legislativas ocorridas recentemente, como a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica – Lei nº 13.874/2019, Regulamento do AIR para a Administração Pública Federal – Decreto nº 10.411/2020, normas internas dos órgãos públicos federais e os estudos surgidos após elas. A partir disso será apresentado um modelo a ser utilizado para efetivar essa obrigatoriedade de análise. Assim, será importante analisarmos a definição de obrigação acessória e suas premissas, sua importância e exemplos de informações solicitadas através dela. Na sequência, abordaremos o que é a análise de impacto regulatório, seu histórico e principais características para então propor uma forma de aplicação dessa análise àquelas obrigações. O procedimento metodológico em utilização parte do contexto teórico-bibliográfico, analisando textos de livros, artigos e demais publicações jurídicas e econômicas, com uma abordagem hipotético-dedutiva. O estudo desse tema faz-se necessário pelas dúvidas sobre a abrangência dessa nova legislação em relação aos atos administrativos, especialmente na administração tributária. Não apenas o tema AIR é novo para a administração pública federal direta, mas, também, as obrigações tributárias acessórias, em tempos recentes, atingiram graus de complexidade e obrigatoriedade pouco estudados na doutrina jurídica. O trabalho pretende abordar essas novidades, destacando a hipótese de que a aplicação da AIR a essas obrigações eletrônicas não apenas protege o cidadão, mas, também, legitima o complexo trabalho realizado pela Administração Tributária.