A formação profissional e a ressocialização de mulheres privadas de liberdade em um complexo penitenciário da região metropolitana de Belo Horizonte: perspectiva de gênero e raça
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/392 |
Resumo: | Na atualidade a discussão de gênero e raça perpassa várias áreas do conhecimento. No presente trabalho objetivou-se analisar os processos de formação profissional de mulheres privadas de liberdade egressas de cursos profissionalizantes realizados em um Complexo Penitenciário da Região Metropolitana de Belo Horizonte - MG, dentro da perspectiva de gênero e raça. Para tanto, buscou-se evidenciar quais os desafios e as possibilidades para execução de cursos profissionalizantes em um Complexo Penitenciário Feminino da Região Metropolitana de Belo Horizonte, com vistas à ressocialização dessas mulheres. Como também identificar qual é a visão dessas mulheres sobre a formação profissional que recebem e identificar quais são as especificidades das categorias gênero e raça encontradas nos processos de Formação Profissional vivenciados por elas. Foi realizada então, uma pesquisa com oito mulheres que participaram de um curso profissionalizante de cabeleireiro, executado dentro da prisão. O resultado da pesquisa apresentou uma realidade de contradições e o que se observou quanto ao gênero e a raça é que a prisão é o reflexo de uma sociedade desigual e excludente em que mulheres negras estão na parte mais inferior da escala hierárquica. Contudo, observou-se que o Estado que tutela e reprime, também é capaz de promover autonomia, na medida em que possibilita a essas mulheres um ambiente de formação e profissionalização. Tal indagação é o eixo condutor que perpassa as discussões sobre quais os processos formadores existentes dentro da prisão e como essas mulheres conseguem se apropriar deles para construir uma vida pós-prisional longe da criminalidade. |