Projetos de vida e aspirações profissionais de jovens egressas do curso pro-técnico do CEFET-MG
Ano de defesa: | 2021 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/542 |
Resumo: | Analisam-se projetos de vida e aspirações profissionais de jovens mulheres estudantes, oriundas de classes de baixa renda, egressas do curso de extensão ProTécnico do CEFET-MG. Objetiva-se compreender se e como tais projetos são influenciados pela divisão do trabalho entre os sexos e seus desdobramentos, as motivações e os desafios enfrentados pelas estudantes e suas expectativas em relação ao mundo do trabalho. Para tal, realizou-se uma exegese de excertos de falas das estudantes participantes da pesquisa à luz das teorias da Divisão Sexual do Trabalho, de origem francófona, dialogando com teorias sobre juventudes e projetos de vida. Em função do isolamento social, devido à pandemia da Covid-19, foram realizadas rodas de conversa e entrevistas semiestruturadas por meio remoto, com oito egressas do Pro-Técnico, a fim de aproximar-se do objeto de estudo. Os relatos das participantes da pesquisa evidenciam que a passagem delas pelo Pro-Técnico contribuiu para a socialização com outros grupos de pertencimento e para a (re) elaboração de suas construções juvenis. Vários desafios foram evidenciados por essas meninas, tais como, rotinas de estudo com exaustivas cargas horárias; longo tempo no transporte de retorno para casa; divisão do tempo com triplas ou múltiplas jornadas - estudo, afazeres domésticos, trabalho remunerado, atividades físicas, religiosas e pessoais etc. Além disso relatam discriminações de gênero no espaço acadêmico e no mundo trabalho, como, por exemplo, seleções de vagas para estagiários exclusivamente do sexo masculino. No entanto, as jovens buscam formas de enfrentamento e de resistência. De acordo com as narrativas tanto “o trabalho faz juventudes” quanto “a escola faz juventudes”. Depreende-se no caso estudado, que também “a Educação Tecnológica faz juventudes”, pois vem contribuindo para a formação de condições juvenis femininas e de cidadãs atuantes na sociedade. |