Análise estrutural de analogias em livros didáticos de química
Ano de defesa: | 2017 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/405 |
Resumo: | Este trabalho teve como motivação o problema de pesquisa; quais características nos permitem conceber comparações presentes em livros didáticos de Ciências como sendo analogias adequadamente enriquecidas e apropriadas para o ensino de modelos, conceitos ou teorias científicas na Educação Básica?. Essa pesquisa refere-se ao modo como as comparações analógicas são apresentadas, estabelecidas ou construídas para mediar o ensino de conceitos. Esse problema gerou outras questões que nortearam o desenvolvimento da metodologia adotada no presente trabalho, a saber: (i) como distinguir as formas pelas quais autores de livros didáticos estabelecem comparações?; (ii) quais são os aspectos estruturais dessas comparações?; (iii) com quais níveis de enriquecimento autores de livros didáticos de Química têm construído analogias para abordar conceitos, modelos ou teorias científicas na educação básica?. A busca pelas respostas nos conduziu a leitura integral de capítulos e seções sobre o tema estrutura atômica nos livros didáticos de Química aprovados pelo Programa Nacional do Livro Didático para o triênio 2015, 2016 e 2017 (PNLD 2015), e analisamos estruturalmente comparações identificadas nesses capítulos. Como referencial teórico metodológico usamos duas teorias desenvolvidas no campo da Psicologia Cognitiva: a Teoria do Mapeamento Estrutural (Structure mapping theory) de Gentner (1983) e seus colaboradores, e a Teoria das Múltiplas Restrições (Multiconstraint theory) de Holyoak & Thagard (1989). A análise das comparações encontradas evidenciaram: (i) para uma mesma comparação em obras diferentes existem níveis diferentes de enriquecimento, (ii) comparações que o mesmo DB e DA apresentam aspecto contextual diferente para uma mesma obra e entre obras diferentes, (iii) na maior parte das comparações encontradas (7), os autores tiveram como proposito descrever aspectos estruturais. |