Grêmio estudantil do CEFET-MG: um estudo sobre o protagonismo juvenil e a promoção da igualdade de gênero e raça
Ano de defesa: | 2018 |
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Autor(a) principal: | |
Orientador(a): | |
Banca de defesa: | |
Tipo de documento: | Tese |
Tipo de acesso: | Acesso aberto |
Idioma: | por |
Instituição de defesa: |
Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais
Programa de Pós-Graduação em Educação Tecnológica Brasil CEFET-MG |
Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: | |
Link de acesso: | https://repositorio.cefetmg.br/handle/123456789/440 |
Resumo: | Esta dissertação é resultado de uma pesquisa que propôs compreender e analisar o protagonismo juvenil a partir das experiências e atividades realizadas pelos estudantes do Grêmio estudantil Arnaldo Cardoso Rocha do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais CEFET- MG, campus I e II. Em especial a gestão Ousar Lutar, ano 2016/2017. Como objetivos da pesquisa buscou-se também compreender as ações desse coletivo relacionadas às temáticas de gênero e raça e os significados atribuídos pelos jovens a essa participação no Grêmio para a sua formação subjetiva e social. Por ser este um tema pouco explorado nos meios acadêmicos, espera-se, dar visibilidade ao Grêmio estudantil do CEFET-MG, além de ser um interessante campo de análise para as pesquisas em Educação. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada por meio do estudo de caso. Os procedimentos metodológicos utilizados foram a pesquisa de campo, com observação das reuniões e eventos promovidos pelo Grêmio estudantil, a análise de documentos e dos registros feitos pelo Grêmio estudantil em suas páginas nas redes sociais, e a entrevista semiestruturada com seis alunos(as) que estavam diretamente responsáveis por fomentar os debates e as ações relacionados as temáticas de gênero e raça dentro do Grêmio estudantil e do CEFET-MG. A pesquisa indicou que o tema da diversidade étnico racial e de gênero são apresentados por estes(as) jovens como um campo de diálogo necessário contra as injustiças e desigualdades sociais que atravessam o cotidiano escolar, tais como, o machismo, o racismo, as relações sexistas e misóginas. A pesquisa ampliou importantes questões sobre a participação juvenil em ambientes de representação estudantil e revelou a dimensão política, social e ética das discussões realizadas por jovens dentro de um espaço educacional. Destacando que os espaços coletivos, tais como o Grêmio, propiciam o exercício do protagonismo juvenil a partir da autonomia desses(as) jovens ao proporem discussões relacionadas as suas vivências pessoais e diárias na educação. Ao mesmo tempo, essas experiências extracurriculares no ambiente de educação podem favorecer para o desenvolvimento da autonomia, formação humana e crescimento individual dos(as) jovens. |