Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Emer, Aline Armiliato |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/15169
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Resumo: |
O presente estudo teve como objetivo investigar o envolvimento do sistema endocanabinóide no efeito antihiperalgésico da inalação do óleo essencial Cedrus atlantica (OECa) em um modelo pré-clínico de dor pós-operatória. Inicialmente foram caracterizados os constituintes do OECa pela análise fitoquímica por meio de cromatografia gasosa acoplada a espectrometria de massa. Os experimentos comportamentais foram conduzidos após a aprovação pelo Comissão de Ética no Uso de Animais da UNISUL - CEUA/UNISUL (13.012.4.08.IV). Nestes experimentos foram utilizados camundongos Swiss machos pesando de 25 a 35 g. Para indução da dor pós-operatória os animais foram submetidos a uma cirurgia de incisão plantar (CIP) na pata traseira direita. Vinte e quatro horas após, os animais inalaram o OECa por diferentes períodos de tempos (1, 5, 30 e 60 minutos). A hiperalgesia mecânica foi avaliada utilizando o monofilamento de von Frey (0,4g) até o fim do efeito antihiperalgésico do OECa. Também foi verificado o efeito da inalação diária, durante 6 dias e o efeito per se do OECa. Para avaliar o envolvimento do sistema endocanabinóide foram utilizadas 2 abordagem diferentes: uma por meio de antagonistas para os receptores CB1 e CB2, administrados em diferentes sítios (intraperitoneal [i.p.], intraplantar [i.pl.] e intratecal [i.t.]). E outra por meio da avaliação do efeito sinérgico de inibidores da degradação de endocanabinóides. Nos resultados da análise fitoquímica identificou-se vinte e um elementos constituintes. Dentre os compostos encontrados, os hidrocarbonetos sesquiterpenos ?- himachaleno (16,6%), ?-himachaleno (10,4%) e ?-himachaleno (46,4%) foram os compostos majoritários. Nos testes comportamentais notou-se que a inalação do OECa por 30 e 60 minutos induziu efeito antihiperalgésico por até 2 horas. Em contraste, a inalação do OECa por apenas 1 minuto não induziu mudanças no limiar sensorial dos animais. A inalação diária do OECa diminuiu significativamente a hiperalgesia mecânica, até o quinto dia. Na avaliação do efeito per se, não houve alterações do limiar sensorial. Em relação a análise do envolvimento do sistema endocanabinóide verificou-se que as administrações sistêmica e central (i.t.) dos antagonistas AM281 e AM630, para os receptores canabinóides CB1 e CB2, respectivamente, preveniram o efeito antihiperalgésico do OECa; a administração de uma dose sub-efetiva dos inibidores da degradação de endocanabinóides (Amido hidrolase de ácidos graxos [FAAH] que degrada anandamida e da lipase mono acil glicerol [MAGL] que degrada o 2-araquidonil glicerol) com a subsequente inalação do OECa por 1 minuto, prolongou o efeito antihiperalgésico do OECa por até 7 horas. Assim, pôde-se concluir que o mecanismo pelo qual o OECa exerce seu efeito pode ser por modular a atividade destas enzimas e assim influenciar na sinalização endocanabinoidérgica. Estes resultados demonstram pela primeira vez na literatura, o envolvimento do sistema endocanabinóide no efeito antihiperalgésico do OECa, em um modelo pré-clínico de dor pós-operatória. |