Sambaqui cabeçuda 01

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2014
Autor(a) principal: Zamparetti, Bruna Cataneo
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3391
Resumo: O Sambaqui Cabeçuda 01, pertencente ao município de Laguna/SC, datado de ±4120 AP, tem sofrido todo tipo de interferência ao longo do tempo, a começar por grupos ceramistas Jê, migrantes do centro-oeste brasileiro, e, posteriormente, pelos grupos ceramistas Tupi, migrantes da Amazônia. Esses dois grupos utilizaram esse sítio para assentamentos rápidos ou para o desenvolvimento de seus rituais. Com a vinda dos europeus, no século XVI, o sambaqui foi muito utilizado nas construções de estruturas urbanas, sendo esse tipo de atividade desenvolvido até o século XX, quando seu uso foi ampliado para aterros de estradas de ferro e de rodagem. Devido à sua magnitude, sempre chamou atenção, e por isso diversos pesquisadores brasileiros e estrangeiros realizaram investigações, interferindo na estrutura do sítio. Atualmente, está sendo escavado por uma equipe interinstitucional do Museu Nacional/UFRJ, MAE/USP e Grupep-Arqueologia/UNISUL, envolvendo estudantes e professores das três instituições. Todas essas ações, de alguma maneira, são responsáveis pela alteração do sambaqui. Percebe-se, ao longo da história, que esse monumento foi sendo (re)significado pelos diversos grupos que dele se apropriaram. Esse movimento promoveu momentos de destruição e de preservação, gerando tanto um ambiente tensionado (destruição) quanto protegido. Diante disso, questionou-se como ocorreram esses processos de (re)significação e resiliência pelos quais passou o sítio arqueológico Sambaqui Cabeçuda 01, no município de Laguna/SC, da década 30 do século XX até os dias de hoje. Objetiva-se, assim, compreender como os diversos grupos humanos que atuaram e atuam sobre o sítio arqueológico provocaram a sua ¿resiliência¿.