Nossa velha infância: memória teleafetiva na música infantojuvenil das décadas de 1980, 1990 e 2000

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2021
Autor(a) principal: Lessa, Leonardo Alexsander
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/17461
Resumo: Diante do fenômeno do consumo de memórias que ocorre na conjuntura atual, estamos acostumados a ver pessoas de diferentes faixas etárias se sentindo nostálgicas em relação às décadas de 1980 e 1990. Nos anos recentes, no entanto, observamos, também, jovens que experimentam a memória afetiva ao relembrar o início dos anos 2000. Essa tendência tem sido grandemente explorada pela indústria musical, com o retorno de artistas infantojuvenis de diferentes épocas que haviam encerrado suas carreiras. Por conseguinte, o objetivo desta pesquisa é analisar como a memória teleafetiva pode explicar os sentimentos e as sensações dos telespectadores, por meio das lembranças evocadas ao (re)verem na televisão, tempos depois, músicos infantojuvenis de diferentes décadas passadas. Assim, trabalharemos com A Turma do Balão Mágico (representando a década de 1980), Sandy & Junior (1990) e Rouge (anos 2000). Por meio de uma Análise de Conteúdo (BARDIN, 2011), investigaremos mensagens publicadas na rede social Twitter durante a primeira aparição de cada artista na TV após seu respectivo retorno. Com isso, buscamos, ainda, identificar as diferenças e semelhanças na composição dos afetos recordados entre as diferentes gerações de telespectadores, além de analisar o papel da televisão na formação e evocação de memórias afetivas diante do ressurgimento desses artistas. Os resultados apontam a TV como meio capaz de estimular memórias e afetos positivos no público, atuando como lugar de revisitação do passado, independentemente da faixa etária do telespectador. Destacamos, ainda, que o papel desempenhado pela música na recordação das memórias teleafetivas é tão significativo quanto o das imagens televisivas.