O protagonismo do sujeito negro na publicidade catarinense

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Melo, Ana Beatriz Brasileiro de Almeida
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/26277
Resumo: A proposta desta pesquisa é analisar a figura do sujeito negro retratada na publicidade de mídias digitais no estado de Santa Catarina através do campo teórico da Análise do Discurso, também consultando obras dos campos da propaganda e sociologia, tendo como objeto de estudo peças publicitárias desenvolvidas para meios digitais, tais como redes sociais, veiculados no estado. Para essa análise, serão mobilizadas noções discursivas para compreender como o personagem negro é discursivizado na propaganda catarinense e como ele é representado nas mídias de massa, buscando entender como os resquícios da época da escravidão afetam as posições-sujeito do negro contemporâneo e suas formações ideológicas, discursivas e sociais. Buscamos também compreender o legado de resistência e de produção de conhecimento que produziram história e cultura negra, mas que foram colocados nesse lugar fixo de objeto de opressão pela branquitude, conceito este que tratamos neste estudo; a importância dos movimentos raciais e como esse resgate cultural ocorre no estado mais europeu do país. E principalmente, como a publicidade movimenta imagens e estereótipos que constituem o imaginário social, quais sentidos estão sendo (re)produzidos através dela, qual o seu papel na perpetuação e naturalização de sentidos de imagens de controle que assujeitam os corpos negros a determinadas posições-sujeito, a relação de constitutividade e equivocidade desses funcionamentos discursivos e como é possível desenvolver um fazer publicitário mais igualitário, antirracista e anti-hegemônico como um instrumento de enfrentamento às opressões.