Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2014 |
Autor(a) principal: |
Marcon, Chaiana Esmeraldino Mendes |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Dissertação
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3118
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Resumo: |
Introdução: As hepatites virais constituem um grave problema de saúde no Brasil e no mundo. A maioria dos portadores de hepatite B desconhece o seu estado de portador e com isso constitui um elo importante na cadeia de transmissão da doença. Santa Catarina apresenta áreas de alta endemicidade e se desconhece a carga da doença no estado. Objetivo: Observar a tendência dos indicadores de Carga de Doença por hepatite B no estado de Santa Catarina no período de 2005 a 2010. Método: Realizou-se um estudo de séries temporais com dados de notificação e de mortalidade por hepatite B obtidos do Sistema Nacional de Informação de Agravos de Notificações e no Sistema de Informação de Mortalidade. Foi realizado o cálculo de Anos de Vida Perdidos Ajustados por Incapacidade (Disability Adjusted Life Years ¿ DALY) e de seus componentes de mortalidade (Anos de Vida Perdidos - Years of Life Lost ¿ YLL) e de morbidade (Anos Vividos com Incapacidade - Years Lived with Disability ¿ YLD). As taxas brutas foram calculadas e padronizadas pelo método direto tendo como população padrão a de Santa Catarina no ano de 2010. Estimou-se a variação anual por intermédio de regressão linear segmentada, identificando-se os pontos em que houve modificações da tendência. Resultados: O estado de Santa Catarina apresentou aumento não significativo de 4,7% (IC95% -10,0; 21,7) ao ano nas taxas de YLL e queda não significativa de 5,7% (IC95% -17,2; 7,4) ao ano nas taxas de YLD. A faixa-etária de 1 a 4 anos apresentou aumento significativo de 7,0% (IC95% 4,5; 9,5) ao ano neste indicador. A macrorregião do Planalto Norte apresentou também queda significativa de 20,9% (IC95% -31,2; -9,2) ao ano. Em relação às taxas de DALY, o estado apresentou queda não significativa de 3,4% (IC95% -12,1; 6,2) ao ano e aumentos significativos de 7,0% (IC95% 4,5; 9,5) ao ano na faixa-etária de 1 a 4 anos e de 25,9% (IC95% 2,6; 54,4) ao ano na faixa-etária de 70 a 79 anos. Conclusão: O estado de Santa Catarina apresentou queda não significativa da carga de doença por hepatite B, porém nas faixas-etárias de específicas de 1 a 4 anos e de 70 a 79 anos houve aumento significativo da carga no período de 2005 a 2010. |