Indicadores para avaliação da prática da automedicação

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2015
Autor(a) principal: Martins, Karina Saviatto de Carvalho
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3152
Resumo: Introdução: a Automedicação é o processo de consumo de um medicamento sem prescrição de um profissional habilitado; sendo empregada para tratar problemas menores de saúde, conhecidos como autolimitados, ou mesmo para tratar um problema de saúde recorrente. A prática da Automedicação é prevalente em todo o mundo pela necessidade dos indivíduos de cuidarem de sua saúde, e por ineficiência dos sistemas de saúde em prover resposta a esta necessidade. A relevância social desta temática justifica a criação e aplicação de indicadores no processo de avaliação para uma prática responsável. Objetivo: propor indicadores para avaliação da prática da Automedicação. Métodos: caracteriza-se como uma Pesquisa Avaliativa em Saúde, e foi desenvolvido em três etapas: 1. Identificação das etapas de construção dos indicadores para avaliação da prática da Automedicação; 2. Proposição de uma lista de indicadores para a avaliação desta prática; 3. Validação dos indicadores por meio da Técnica Delphi. Resultados: Foram realizadas cinco etapas para a construção dos indicadores de avaliação da prática da Automedicação. Foram identificados 79 fatores relacionados à avaliação da prática da Automedicação, e após o processo de validação, 14 fatores foram classificados como indicadores necessários para avaliação desta prática. Destes, 21,4% estavam relacionados ao fato do medicamento ser correto, apropriado e adequado as necessidades individuais do paciente; 28,6% referiam o alcance dos benefícios esperados pelo paciente; 21,4% relacionam-se a utilização de modo correto e por tempo apropriado e 28,6% apontavam a necessidade do medicamento ser seguro ao paciente. Conclusão: O tema Automedicação foi tratado neste estudo com novidade em sua abordagem, procurou-se estimular um novo olhar para esta prática e uma nova ênfase para sua avaliação. A proposição de indicadores poderá auxiliar para que a prática da Automedicação se torne responsável e segura ao paciente.