Os desafios da micromobilidade e sua Inserção no sistema de mobilidade paulistano: o caso do Jardim Helena, distrito de São Miguel Paulista

• Ano de defesa: 2021
• Autor(a) principal: Biagio Antonio Barletta Jr., Maria Isabel Imbronito
• Tipo de documento: Dissertação
• Tipo de acesso: Acesso aberto
• Idioma: por
• Palavras-chave em Português: Micromobilidade; Ativismo ciclístico; Infraestrutura cicloviária; Novos modais de micromobilidade
• Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/18549

Este estudo visa analisar como se comporta o uso da micromobilidade na cidade contemporânea, tendo como recorte uma região da periferia paulistana onde, geralmente, o transporte coletivo é saturado e as longas distâncias acarretam alto tempo de deslocamento aos seus habitantes. A micromobilidade vem ganhando relevância nas discussões sobre mobilidade urbana na cidade como forma alternativa e ecológica aos modelos experimentados no século XX e pressupõe o preparo do espaço urbano para seu desempenho. Após a recapitulação de alguns episódios da história do urbanismo que ilustram a difusão do transporte mecanizado e seus impactos no espaço urbano, bem como a contestação do automóvel em prol da cidade caminhável que vem ao encontro às crescentes preocupações ambientais e por qualidade de vida, apresenta-se o atual cenário urbano optante por diferentes formas de mobilidade, através do apontamento de casos e políticas urbanas em consonância com essa nova realidade. A pesquisa também traz informações técnicas sobre novos modais que surgem como tendência de mercado, mostrando suas potencialidades e limitações. Por fim, busca-se investigar cenários do uso de modais de micromobilidade passiva e elétrica em uma área predeterminada com características típicas de periferia paulistana que, ao contrário das áreas centrais, apresenta infraestrutura incipiente para o uso já estabelecido. O Jardim Helena, na Zona Leste de São Paulo, apresenta uma condição de uso intenso da micromobilidade proveniente das necessidades e hábitos dos moradores. Através de mapeamento, recolhimento de dados e visitas ao local, verifica-se a relação entre a infraestrutura existente, as alternativas de transporte público e a circulação de pedestres, bicicletas normais e a bicicleta elétrica.