Educação escolar, não escolar e a etnobotânica

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2013
Autor(a) principal: Barbosa, Alini Martins
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/3560
Resumo: Entende-se por pesquisa etnobotânica o estudo do ¿uso das plantas medicinais utilizadas empiricamente pela população (SIQUEIRA 2011b, p. 91) e que envolve ¿saberes considerados como saberes populares (CHASSOT, 2001 apud SIQUEIRA, 2011a, p. 05). Para esta pesquisa objetivou-se investigar sob a ótica da etnobotânica a origem do conhecimento adquirido sobre plantas medicinais de alguns moradores do bairro São Luiz em Sombrio/SC, bem como registrar este conhecimento. A fim de alcançar o objetivo direcionador desta pesquisa elencou-se outros dois: registrar o conhecimento popular sobre plantas medicinais de alguns moradores do bairro São Luiz em Sombrio/SC e identificar em qual modalidade de educação se encaixa a origem do conhecimento destas pessoas (escolar e/ou não escolar). A metodologia utilizada para coleta de informações foi a entrevista semi-estruturada aliada a técnica snowball sampling através da colaboração e transmissão de informações de três moradores conhecedores de plantas. Para interpretação do material utilizou-se a análise de conteúdo de Laurence Bardin (1977). Nesta pesquisa registrou-se o conhecimento a respeito de plantas medicinais dos entrevistados evitando a perda destas informações com o tempo e constatou-se, a respeito da origem deste conhecimento, que há oamalgamento de duas modalidades de educação. De acordo com o discurso dos moradores entrevistados, seus conhecimentos etnobotânicos não advêm de processo escolar ou formal de aprendizagem e sim por processos de aprendizagens não escolares. Isto é, ¿o transitar¿ ou mescla entre educação informal e não formal uma vez que aprenderam com a família (com exceção do senhor C), vizinhos, colegas de pastoral, cursos de capacitação e palestras vinculados à Pastoral da Saúde.