Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: |
2021 |
Autor(a) principal: |
Farias, Uirá de Siqueira |
Orientador(a): |
Não Informado pela instituição |
Banca de defesa: |
Não Informado pela instituição |
Tipo de documento: |
Tese
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Tipo de acesso: |
Acesso aberto |
Idioma: |
por |
Instituição de defesa: |
Não Informado pela instituição
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Programa de Pós-Graduação: |
Não Informado pela instituição
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Departamento: |
Não Informado pela instituição
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País: |
Não Informado pela instituição
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Palavras-chave em Português: |
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Link de acesso: |
https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/21175
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Resumo: |
A educação física vem compondo os currículos da educação infantil em diversas cidades do Brasil. Porém, essa inserção tem enfrentado grandes desafios político-pedagógicos que perpassam por práticas pedagógicas bancárias biologizantes, psicologizantes e psicomotoras que não reconhecem as crianças e suas infâncias como sujeitos históricos produtores de saberes. É possível notar sinais de ruptura dessa lógica historicamente hegemônica da área, principalmente quando docentes buscam ancoragem em outras áreas de conhecimento já consolidadas nas discussões sobre as crianças e as suas infâncias plurais, tais como a sociologia e a pedagogia da infância. A presente tese representa o esforço e a ousadia da subversão da configuração das escolas brasileiras que roubam o tempo de viver e a experiência das crianças e dos/das docentes a fim de responder aos pressupostos capitalistas que invadem as instituições atualmente. O objetivo central desta tese buscou compreender como tenho efetivado a prática pedagógica da EF na EI criticamente. Para subsidiar tal intenção, foi construído um bricoleur metodológico, em que o autoestudo foi adotado como pano de fundo no intuito de possibilitar um olhar autorreflexivo crítico e sensível ao contexto vivido com vinte seis crianças da educação infantil, duas professoras pedagogas, dois professores de educação física e quatro mães. As ferramentas de coleta de informação tomaram a dimensão da documentação pedagógica e permitiu triangular entrevistas, narrativas, notas de campo, rodas de diálogos, brincadeiras de entrevista, desenhos, fotos e vídeos. A imersão em campo revelou a necessidade de uma prática político-pedagógica construída “COM” as crianças e os/as agentes que as atendem. Ainda, foi possível notar, por meio do autoestudo, um importante processo autorreflexivo pedagógico. A realidade escolar nos coloca diante de diversos tensionamentos político-pedagógicos que aniquilam a autoria docente. Nesse cenário, resta-nos resistir, acreditar na transformação “COM” as crianças recorrendo a princípios ético-políticos que fortaleçam a prática político-pedagógica. Paulo Freire se mostrou um ótimo aporte teórico para se pensar em um viver pedagógico amoroso “COM” a educação infantil, onde a pedagogia da pergunta se torna eixo de uma educação problematizadora, que escuta e convoca as crianças a participarem. E nessa relação de dialogação, os saberes, emergem “COM” as crianças pelas suas várias linguagens potencializadas com ludicidade, no brincar, na fantasia, com criatividade e liberdade para serem crianças. Assim, e nos reconhecendo como seres humanos “COM” o mundo, “COM” o/a “OUTRO/A”, damos conta de nossa incompletude como seres inacabados em constante procura de ser mais. |