Era uma vez: a história de velhos com base Freiriana para promoção da intergeracionalidade na educação infantil

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2019
Autor(a) principal: Costa, Amanda Pereira
Orientador(a): Osório, Neila Barbosa
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Universidade Federal do Tocantins
Palmas
Programa de Pós-Graduação: Programa de Pós-Graduação em Educação - PPGE
Departamento: Não Informado pela instituição
País: BR
Palavras-chave em Português:
Área do conhecimento CNPq:
Link de acesso: http://hdl.handle.net/11612/2390
Resumo: O trabalho aqui exposto versa sobre a análise da intergeracionalidade entre velhos da Universidade da Maturidade – UFT-TO e crianças da Educação Infantil em uma unidade de CMEI em Palmas – TO. A intergeracionalidade é um dos aspectos principais deste estudo, uma vez que o envelhecimento da população brasileira, pelas perspectivas do IBGE, o número de velhos irá superar o número de crianças. O processo de respeito se dá pelo conhecimento. Uma criança, adolescente ou adulto, só irá respeitar o velho se ele conhecer ou tiver o mínimo de afetividade por ele, e os tais “tempos líquidos” não têm proporcionado esse necessário convívio para o conhecimento. Dessa forma, questionou-se como as crianças na primeira infância interagem com pessoas velhas em um ambiente educacional. É preciso explanar que a Univerisidade da Maturidade é um projeto de extensão da Universidade Federal do Tocantins, que tem por base a pesquisa e não um trabalho assistencial com pessoas da terceira idade, sendo que nesse ambiente os acadêmicos têm oportunidade não somente do aprendizado, mas, sobretudo da perspectiva de mudança de atitute por meio do conhecimento adquirido, e o pesquisador ali inserido tem a oportunidade de não somente colher dados, mas compreender com mais consistência seu objeto de pesquisa. A partir do trabalho com cinco mulheres velhas, acadêmicas da Universidade da Maturidade do Campus Palmas e de suas próprias histórias de vida, o passado e o futuro foram levados para um espaço de educação infantil fomentando a discussão sobre a intergeracionalidade. Cinco velhas contaram suas histórias de vida de forma lúdica a 40 crianças de uma turma de maternal II de um Centro de Educação Municipal Infantil da cidade de Palmas – TO. Utilizou-se o método da história oral por ser o adequado a extratificar os dados da pesquisa, embasado ainda na obra do autor Paulo Freire, que entende que o ser só aprende o que para ele faz sentido ou que está em seu cotidiano, contemplando também as análises na perspectiva de Badin (1977). Por meio deste estudo, a UMA se mostra como produtora de tecnologia social e educacional para a intergeracionalidade. Concluiu-se que os primeiros passos da caminhada para a compreensão e efetividade da intergeracionalidade já começou, e muitos outros estudos podem aperfeiçoar com novas vertentes e de forma salutar para ambos os lados, porém, os resultados demonstram que é possível.