PERFIL SOCIODEMOGRÁFICO E CLÍNICO DE GESTANTES INFECTADAS PELO SARS-COV-2 E SEUS RECÉM-NASCIDOS EM MATERNIDADE DE REFERÊNCIA PARA COVID-19 DA GRANDE FLORIANÓPOLIS

Detalhes bibliográficos
Ano de defesa: 2022
Autor(a) principal: Borgmann, Andréa Delfino
Orientador(a): Não Informado pela instituição
Banca de defesa: Não Informado pela instituição
Tipo de documento: Dissertação
Tipo de acesso: Acesso aberto
Idioma: por
Instituição de defesa: Não Informado pela instituição
Programa de Pós-Graduação: Não Informado pela instituição
Departamento: Não Informado pela instituição
País: Não Informado pela instituição
Palavras-chave em Português:
Link de acesso: https://repositorio.animaeducacao.com.br/handle/ANIMA/32043
Resumo: Introdução: A pandemia da COVID-19 foi causada pelo coronavírus 2 e a OMS declarou as mulheres em situação gestacional e no puerpério como grupo de risco para esta doença. As infecções virais durante a gestação podem levar a complicações para as mulheres durante a gestação, o parto, no pós-parto, assim como, para os seus recém-nascidos. Objetivo: Caracterizar o perfil sociodemográfico e clínico de gestantes infectadas pelo SARS-CoV-2 e de seus recém-nascidos. Métodos: estudo epidemiológico do tipo transversal. A amostra foi composta por prontuários de mulheres infectadas pelo SARS-CoV-2 durante a gestação que realizaram o parto entre os meses de abril de 2020 a março de 2022 na maternidade de referência para a COVID-19 da Grande Florianópolis/SC e prontuários dos seus recém-nascidos. As variáveis continham informações sociodemográficas da mãe, história pré-natal, do parto e pós-parto da gestante e história neonatal do recém-nascido. Os dados foram analisados no programa IBM SPSS® 18.0, através de estatística descritiva. Resultados: 125 gestantes, com idade média 28,66 anos (DP= 6,44), infectadas no terceiro trimestre de gestação (82,4%), principal comorbidade a DMG (24,0%), parto cesáreo (52,8%), classificação leve da COVID-19 (77,6%) e baixo índice de internação na UTI (5,6%). Dos 123 neonatos a maioria nasceu a termo (84,7%), com peso (87,9%), perímetro cefálico (94,4%) e APGAR (98,4%) adequados, não precisou de UTIN (87,8%) e era negativo para a COVID-19 (45,5%). Conclusão: a maioria das gestantes era branca, adquiriu a infecção no terceiro trimestre, realizou parto cesáreo e não apresentou intercorrências pós-natais. Os recém-nascidos eram a termo, com peso adequado para a idade gestacional e negativos para o SARS-CoV-2.