Maria Augusta Carneiro

Maria Augusta Carneiro Ribeiro (Montes Claros, 25 de fevereiro de 1947 - Rio de Janeiro, 15 de maio de 2009) foi uma militante de organizações de extrema-esquerda do Brasil, mais conhecida por ter sido a única mulher libertada pela ditadura militar por ocasião do sequestro do embaixador dos Estados Unidos Charles Burke Elbrick, em setembro de 1969.

Ex-estudante de Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e militante da Dissidência Comunista Universitária da Guanabara e do MR-8, foi presa pela primeira vez durante a reunião clandestina da UNE em Ibiúna, interior de São Paulo, em 1968. Depois de solta, foi novamente presa em maio de 1969 e libertada no grupo de prisioneiros políticos trocados pelo embaixador americano. Durante sua estada na prisão, enquanto o sequestro acontecia, ela teve os dentes quebrados na cela a socos por um torturador.

Exilada, passou pelo México, Cuba, Itália, Chile, Argélia e Suécia, onde se graduou em pedagogia na Universidade de Uppsala. Ao retornar ao Brasil depois da Lei da Anistia, Maria Augusta foi uma das fundadoras do PT no Rio de Janeiro e trabalhou na Companhia Vale do Rio Doce e como ouvidora-geral da Petrobras nos anos anteriores à sua morte. Morreu cerca de vinte dias depois de um acidente de automóvel em Armação dos Búzios, no estado do Rio, em decorrência dos ferimentos sofridos. thumb|direita|275px| Na célebre foto que mostra os presos políticos trocados pelo embaixador Charles Burke Elbrick em 1969, antes de embarcarem para o exílio, Maria Augusta é a única mulher entre os doze homens. Fornecido pela Wikipedia
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