Menino do Acre

thumb|right|300px|Pintura presente no quarto de Bruno Borges, mostrando-o sendo tocado por um extraterrestre. Ao redor do quadro, há mensagens criptografadas nas paredes. Menino do Acre foi como ficou conhecido o estudante Bruno de Melo Silva Borges, com a popularização de seu caso de desaparecimento, que ocorreu no dia 27 de março de 2017. Em seu quarto, Bruno deixou diversas mensagens criptografadas, 14 livros escritos à mão e uma estátua do filósofo Giordano Bruno, enquanto seus pais estavam viajando. O caso passou a ser investigado pela Polícia Civil do Acre e a Interpol foi acionada. Além disso, teve ampla repercussão na Internet, gerando memes e investigações ''online''. Durante a investigação da Polícia, foi revelado que Bruno teve ajuda de dois amigos e de um primo para a realização do "projeto", e que Bruno fez um contrato destinando parte da venda dos livros — como ''TAC - Teoria da Absorção do Conhecimento'' — para os três.

Bruno voltou para sua casa na madrugada do dia 11 de agosto descalço, debilitado e desidratado. Logo após, passou a corrigir seu livro ''TAC'', que recebeu críticas negativas. Ouvido pelo delegado Alcino Júnior, Bruno disse que "desapareceu por livre e espontânea vontade e que não foi coagido por nenhuma força externa". Ele não revelou o local onde ficou escondido. Até o dia 26 de setembro, 48 dias depois de seu retorno, já havia ganho 13 quilos e disse que estava surpreso com as reações do "projeto". Dois dias depois, Bruno abriu seu quarto, considerado por ele uma "obra de arte", para visitação. Em agosto de 2019 iniciaram-se visitas guiadas.

Desde o encontro dos contratos, surgiram diversas acusações de que o caso foi apenas um golpe de ''marketing'' para promover os livros de Bruno. A Polícia Civil do Acre e a assessoria da Segurança Pública no Acre declararam que o caso tinha grandes chances de ser uma ação de ''marketing''. As acusações foram negadas por Bruno e por sua mãe Denise Borges. Bruno diz que a principal intenção de seu projeto era "estimular as pessoas a adquirirem conhecimento" e que as acusações são feitas pela "mídia sensacionalista". Bruno foi processado, acusado por um amigo de não entregar o dinheiro de lucro dos livros estabelecido em contrato. Fornecido pela Wikipedia
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