Relação das condições meteorológicas com produtividade e fenologia da linhaça em agroecossistemas do Sul do Brasil / Linking meteorological conditions to linseed productivity and phenology in agroecosystems of Southern Brazil
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Publication Date: | 2020 |
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Source: | Revista Veras |
DOI: | 10.34117/bjdv6n5-077 |
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Summary: | O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da precipitação, da temperatura do ar e do fotoperíodo no desenvolvimento da linhaça, caracterizando a produtividade e a fenologia em diferentes agroecossistemas do sul do Brasil. Os experimentos foram conduzidos em Curitibanos, Rio do Sul, Palmitos e Herval D 'Oeste, SC e Ronda Alta, RS. A semeadura da linhaça foi realizada de forma manual e direta em três épocas de semeadura: abril, maio e junho. Avaliaram-se ao longo do ciclo da cultura, foram obtidos os dados de precipitação e temperatura do ar, além dos estádios fenológicos e a produtividade das plantas de linhaça. O requerimento térmico da linhaça foi calculado para cada fase, utilizando o acúmulo térmico da emergência à colheita. Os dados de frio foram acumulados usando temperaturas entre 2°C e 10°C. O fotoperíodo foi calculado considerando os dados de latitude e declinação solar. O maior volume acumulado de precipitação ocorreu em Abril devido a maior duração do ciclo do linho nessa época. A temperatura do ar durante os experimentos variou entre -3,8°C a 35,8°C. A quantidade de frio efetivo acumulado até a floração variou de 990 horas a 317 horas. Não houve relação entre as horas de frio acumuladas e a duração das fases de desenvolvimento da linhaça. O ciclo mais longo foi registrado em Rio do Sul (2.262,57°C dia) em abril para as cultivares Aguará e Caburé e o menor em Ronda Alta (1.707,2°C dia) em maio para os genótipos Marrom e Dourada. As maiores produtividades ocorreram em maio em Curitibanos e Ronda Alta devido as melhores condições meteorológicas. |
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Relação das condições meteorológicas com produtividade e fenologia da linhaça em agroecossistemas do Sul do Brasil / Linking meteorological conditions to linseed productivity and phenology in agroecosystems of Southern BrazilLinum usitatissimum. Fenologia. Horas de frio. Graus-dia. Fotoperíodo. Precipitação pluvial.O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da precipitação, da temperatura do ar e do fotoperíodo no desenvolvimento da linhaça, caracterizando a produtividade e a fenologia em diferentes agroecossistemas do sul do Brasil. Os experimentos foram conduzidos em Curitibanos, Rio do Sul, Palmitos e Herval D 'Oeste, SC e Ronda Alta, RS. A semeadura da linhaça foi realizada de forma manual e direta em três épocas de semeadura: abril, maio e junho. Avaliaram-se ao longo do ciclo da cultura, foram obtidos os dados de precipitação e temperatura do ar, além dos estádios fenológicos e a produtividade das plantas de linhaça. O requerimento térmico da linhaça foi calculado para cada fase, utilizando o acúmulo térmico da emergência à colheita. Os dados de frio foram acumulados usando temperaturas entre 2°C e 10°C. O fotoperíodo foi calculado considerando os dados de latitude e declinação solar. O maior volume acumulado de precipitação ocorreu em Abril devido a maior duração do ciclo do linho nessa época. A temperatura do ar durante os experimentos variou entre -3,8°C a 35,8°C. A quantidade de frio efetivo acumulado até a floração variou de 990 horas a 317 horas. Não houve relação entre as horas de frio acumuladas e a duração das fases de desenvolvimento da linhaça. O ciclo mais longo foi registrado em Rio do Sul (2.262,57°C dia) em abril para as cultivares Aguará e Caburé e o menor em Ronda Alta (1.707,2°C dia) em maio para os genótipos Marrom e Dourada. As maiores produtividades ocorreram em maio em Curitibanos e Ronda Alta devido as melhores condições meteorológicas. Brazilian Journals Publicações de Periódicos e Editora Ltda.2020-05-06info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/960310.34117/bjdv6n5-077Brazilian Journal of Development; Vol. 6 No. 5 (2020); 24838-24867Brazilian Journal of Development; Vol. 6 Núm. 5 (2020); 24838-24867Brazilian Journal of Development; v. 6 n. 5 (2020); 24838-248672525-8761reponame:Revista Verasinstname:Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)instacron:VERACRUZporhttps://ojs.brazilianjournals.com.br/ojs/index.php/BRJD/article/view/9603/8077Copyright (c) 2020 Brazilian Journal of Developmentinfo:eu-repo/semantics/openAccessBosco, Leosane CristinaBecker, Dislaine BeckerStanck, Luciane TeixeiraCarducci, Carla EloizeHarthmann, Oscar Emilio Ludtke2020-06-09T13:25:16Zoai:ojs2.ojs.brazilianjournals.com.br:article/9603Revistahttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/PRIhttp://site.veracruz.edu.br:8087/instituto/revistaveras/index.php/revistaveras/oai||revistaveras@veracruz.edu.br2236-57292236-5729opendoar:2024-10-15T16:06:20.893992Revista Veras - Instituto Superior de Educação Vera Cruz (VeraCruz)false |
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O objetivo deste trabalho foi verificar a influência da precipitação, da temperatura do ar e do fotoperíodo no desenvolvimento da linhaça, caracterizando a produtividade e a fenologia em diferentes agroecossistemas do sul do Brasil. Os experimentos foram conduzidos em Curitibanos, Rio do Sul, Palmitos e Herval D 'Oeste, SC e Ronda Alta, RS. A semeadura da linhaça foi realizada de forma manual e direta em três épocas de semeadura: abril, maio e junho. Avaliaram-se ao longo do ciclo da cultura, foram obtidos os dados de precipitação e temperatura do ar, além dos estádios fenológicos e a produtividade das plantas de linhaça. O requerimento térmico da linhaça foi calculado para cada fase, utilizando o acúmulo térmico da emergência à colheita. Os dados de frio foram acumulados usando temperaturas entre 2°C e 10°C. O fotoperíodo foi calculado considerando os dados de latitude e declinação solar. O maior volume acumulado de precipitação ocorreu em Abril devido a maior duração do ciclo do linho nessa época. A temperatura do ar durante os experimentos variou entre -3,8°C a 35,8°C. A quantidade de frio efetivo acumulado até a floração variou de 990 horas a 317 horas. Não houve relação entre as horas de frio acumuladas e a duração das fases de desenvolvimento da linhaça. O ciclo mais longo foi registrado em Rio do Sul (2.262,57°C dia) em abril para as cultivares Aguará e Caburé e o menor em Ronda Alta (1.707,2°C dia) em maio para os genótipos Marrom e Dourada. As maiores produtividades ocorreram em maio em Curitibanos e Ronda Alta devido as melhores condições meteorológicas. |
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