Efeito do carbono na recristalização dos aços inoxidáveis austeníticos do tipo 18%\'CR\'9%\'NI\'
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Publication Date: | 1996 |
Format: | Master thesis |
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Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
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Summary: | Neste trabalho foi estudada, com o auxílio de várias técnicas de análise microestrutural, a influência do carbono no encruamento, na formação e na reversão de martensita induzida por deformação e na recristalização de aços inoxidáveis austeníticos do tipo 18%\'CR\'-9%\'NI\'. Para o estudo foram escolhidos dois aços: um do tipo AISI 304l contendo teor de carbono baixo (%c=0,021) e outro do tipo AISI 304 com teor de carbono mais alto (%c=0,065). Os dois aços foram deformados a frio e recozidos em duas situações iniciais: com o carbono totalmente em solução sólida (após tratamento térmico de solubilização a 1100\'GRAUS\'c) e com o carbono praticamente todo precipitado na forma de \' (\'cr\',\'fe\') IND.23\'\'C IND.6\' (após tratamento térmico de precipitação a 750\'GRAUS\'c). O material com maior teor de carbono, em solução sólida ou precipitado, apresentou maior encruamento, menor propensão a formação de martensita induzida por deformação e maior resistência a recristalização. O carbono em solução sólida, em comparação com a condição precipitada, torna o material mais propenso ao endurecimento por deformação, menos susceptível a formação de martensita e mais resistente a recristalização. A nucleação da recristalização ocorreu preferencialmente nas vizinhanças dos contôrnos de grão. |
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Efeito do carbono na recristalização dos aços inoxidáveis austeníticos do tipo 18%\'CR\'9%\'NI\'Effect of carbon on the recrystallization of 18%Cr-9%Ni type austenitic stainless steels.Aço inoxidável austeníticoAustenitic stainless steelNeste trabalho foi estudada, com o auxílio de várias técnicas de análise microestrutural, a influência do carbono no encruamento, na formação e na reversão de martensita induzida por deformação e na recristalização de aços inoxidáveis austeníticos do tipo 18%\'CR\'-9%\'NI\'. Para o estudo foram escolhidos dois aços: um do tipo AISI 304l contendo teor de carbono baixo (%c=0,021) e outro do tipo AISI 304 com teor de carbono mais alto (%c=0,065). Os dois aços foram deformados a frio e recozidos em duas situações iniciais: com o carbono totalmente em solução sólida (após tratamento térmico de solubilização a 1100\'GRAUS\'c) e com o carbono praticamente todo precipitado na forma de \' (\'cr\',\'fe\') IND.23\'\'C IND.6\' (após tratamento térmico de precipitação a 750\'GRAUS\'c). O material com maior teor de carbono, em solução sólida ou precipitado, apresentou maior encruamento, menor propensão a formação de martensita induzida por deformação e maior resistência a recristalização. O carbono em solução sólida, em comparação com a condição precipitada, torna o material mais propenso ao endurecimento por deformação, menos susceptível a formação de martensita e mais resistente a recristalização. A nucleação da recristalização ocorreu preferencialmente nas vizinhanças dos contôrnos de grão.It was studied, with the help of various microstructural analysis technics, the influence of carbon on the work hardening, formation and reversion of the strain induced martensite and recrystallization of 18%Cr-9%Ni type austenitic stainless steels. Two alloys were used: one of type AISI 304L, with a low carbon content (%C = 0.021) , and one of type AISI 304, with higher carbon content (%C = 0.065). Both steels were cold rolled and annealed in two diferent situations: with the carbon totally in solid solution (after solubilization heat treatment at 1100 °C), and with practically all the carbon precipitated as (Cr,Fe)23Cs (after precipitation heat treatment at 750°C). The material with higher carbon content, both in solid solution or precipitated, shows higher work hardening, smaller tendency to formation of strain induced martensite and higher recrystallization resistance. The material with carbon in solid solution, in comparison with it precipitated, presents higher work hardening, smaller tendency to formation of strain induced martensite and higher resistance to recrystallization. The nucleation of recrystallization occurred predominantly at the grain boundaries vicinity.Biblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPadilha, Angelo FernandoMartins, Luis Fernando Maffeis1996-04-02info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/3/3133/tde-25072025-084933/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2025-07-25T11:54:02Zoai:teses.usp.br:tde-25072025-084933Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212025-07-25T11:54:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Neste trabalho foi estudada, com o auxílio de várias técnicas de análise microestrutural, a influência do carbono no encruamento, na formação e na reversão de martensita induzida por deformação e na recristalização de aços inoxidáveis austeníticos do tipo 18%\'CR\'-9%\'NI\'. Para o estudo foram escolhidos dois aços: um do tipo AISI 304l contendo teor de carbono baixo (%c=0,021) e outro do tipo AISI 304 com teor de carbono mais alto (%c=0,065). Os dois aços foram deformados a frio e recozidos em duas situações iniciais: com o carbono totalmente em solução sólida (após tratamento térmico de solubilização a 1100\'GRAUS\'c) e com o carbono praticamente todo precipitado na forma de \' (\'cr\',\'fe\') IND.23\'\'C IND.6\' (após tratamento térmico de precipitação a 750\'GRAUS\'c). O material com maior teor de carbono, em solução sólida ou precipitado, apresentou maior encruamento, menor propensão a formação de martensita induzida por deformação e maior resistência a recristalização. O carbono em solução sólida, em comparação com a condição precipitada, torna o material mais propenso ao endurecimento por deformação, menos susceptível a formação de martensita e mais resistente a recristalização. A nucleação da recristalização ocorreu preferencialmente nas vizinhanças dos contôrnos de grão. |
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