Um estudo crítico sobre a dança renascentista, fundamentado na Orquesografia de Thoinot Arbeau (I589)

• Main Author: Guimarães, Mário Orlando Mendes
• Publication Date: 2024
• Format: Doctoral thesis
• Language: por
• Source: Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP
• Download full: https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/27/27157/tde-22012025-125958/
• topic: Arbeau; Arbeau; choreography; coreografia; dança; dança da Renascença; dance; dance treatise; instrumentos da Renascença; Orchesography; Orquesografia; Renaissance dance; Renaissance instruments; tratado de dança

A presente pesquisa propõe um estudo crítico das danças da Renascença e a tradução da Orchésographie et traicté en forme de dialogue... de Thoinot Arbeau, tratado de dança publicado por Jehan de Preyz em Langres, França, em 1589. Nela, também são abordados relatos sobre os pioneiros do ensino da dança renascentista no Brasil, suas dificuldades e desafios, com o intuito de resgatar a memória do que já foi realizado nessa área no país. Segue-se um escrutínio sobre as informações que chegaram até os dias de hoje sobre as danças anteriores ao século XV, na Europa, e uma contextualização sobre o papel da dança no universo cortesão do século XVI, considerando-se que, naquela época, a dança ainda não tinha o caráter de espetáculo para ser assistido, mas fazia parte do cotidiano, das festividades, como as danças de salão atuais. No capítulo quatro enumero os tratados de dança da Renascença produzidos na Itália, França e Inglaterra. No quinto capítulo, os instrumentos utilizados para acompanhar as danças, segundo as informações fornecidas por Arbeau em seu tratado e, finalmente, no sexto capítulo, apresento a tradução da Orquesografia, acompanhada de vídeos explicativos dos passos e das coreografias. Desta forma, acredito contribuir com o primeiro trabalho em português a fornecer uma visão ampla da dança da Renascença, voltado para músicos, bailarinos e estudantes de teatro. No que tange aos músicos, será também uma rica fonte para o estudo do desenvolvimento dos gêneros instrumentais, a partir do século XVI.