Análise morfofuncional do dano à retina externa causado por espaço cistoide foveal no edema macular diabético
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| Data de Publicação: | 2024 |
| Tipo de documento: | Tese |
| Idioma: | por |
| Título da fonte: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP |
| Texto Completo: | https://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5149/tde-01072025-120941/ |
Resumo: | O diabetes mellitus (DM) está entre as principais causas de edema macular (EM). O edema macular cistoide (EMC) ocorre quando o fluido extracelular se acumula na retina neurossensorial, formando múltiplos espaços císticos. O objetivo deste estudo é analisar o dano morfofuncional da retina externa causado por espaço cistoide foveal do edema macular diabético. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal e consecutivo, envolvendo pacientes diabéticos, que foram categorizados em três grupos: sem EMC (grupo 1), com EMC sem platô na região inferior do espaço cistoide (grupo 2), e com EMC associado à presença de um platô na região inferior do espaço cistoide, na área foveal (grupo 3). Variáveis como a altura do espaço cistoide foveal intrarretiniano, o comprimento do platô inferior do espaço cistoide, a espessura da camada externa da retina (CER) subjacente ao espaço cistoide e a presença de descontinuidade da zona elipsoide (ZE) foram obtidas a partir de B-scans maculares, usando SD-OCT (spectral domain optical coherence tomography), e comparadas entre os grupos. Correlações entre as variáveis medidas pelo OCT e a acuidade visual foram investigadas. Um olho de cada um dos 164 pacientes foi incluído no estudo: 48 no grupo 1, 47 no grupo 2 e 69 no grupo 3. Do total de pacientes, 86 (52,4%) eram homens e 78 (47,6%) mulheres; com idade média de 66 ± 8 anos (variação: 48-85). Comparado aos grupos 1 e 2, o grupo 3 apresentou uma espessura mais fina da CER abaixo dos espaços cistoides (p < 0,0001) e uma altura maior do espaço cistoide intrarretiniano (p < 0,0001). Apenas os pacientes do grupo 3 apresentaram descontinuidade da ZE (p < 0,0001), que foi associada a valores mais baixos de acuidade visual (r = 0,55, p < 0,0001). A altura do espaço cistoide, o comprimento do platô do espaço cistoide e a espessura da CER apresentaram correlação com a MAVC (melhor acuidade visual corrigida), com r = 0,58, r = 0,64 e r = - 0,48, respectivamente (p < 0,0001). A descontinuidade da ZE também foi associada à altura do espaço cistoide, ao comprimento do platô e à espessura da CER abaixo do espaço cistoide (p < 0,0001). Foram encontradas correlações entre a altura do espaço cistoide e a espessura da CER abaixo do espaço cistoide (r = -0,32, p < 0,001), entre a altura do espaço cistoide e o comprimento do platô do espaço cistoide (r = 0,60, p < 0,001), e entre o comprimento do platô do espaço cistoide e a espessura da CER abaixo do espaço cistoide (r = -0,56, p < 0,001). Cada aumento de 10 m no comprimento do platô e na altura do espaço cistoide resultou em reduções de 0,16 m e 0,29 m na espessura da CER abaixo do espaço cistoide, respectivamente, independentemente dos outros parâmetros. O ponto de corte ótimo para a altura do espaço cistoide que melhor discriminou a formação do platô foi determinado como sendo 130,5 m, com sensibilidade de 89,9% e especificidade de 83%. Grandes espaços cistoides no EMD podem assumir uma conformação plana em sua região inferior, denominada platô, e estão associados a danos morfológicos na retina externa, levando à redução visual. Esses achados podem ser compreendidos com base na teoria de contato mecânico modificada de Hertz, já que espaços cistoides grandes podem ocasionar compressão da retina externa |
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Análise morfofuncional do dano à retina externa causado por espaço cistoide foveal no edema macular diabéticoMorphofunctional analysis of outer retinal damage caused by foveal cyst in diabetic macular edemaCystoid macular edemaDiabetic retinopathyEdema macularEdema macular cistoideMacular edemaRetinopatia diabéticaTomografia de coerência ópticaTomography optical coherenceO diabetes mellitus (DM) está entre as principais causas de edema macular (EM). O edema macular cistoide (EMC) ocorre quando o fluido extracelular se acumula na retina neurossensorial, formando múltiplos espaços císticos. O objetivo deste estudo é analisar o dano morfofuncional da retina externa causado por espaço cistoide foveal do edema macular diabético. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal e consecutivo, envolvendo pacientes diabéticos, que foram categorizados em três grupos: sem EMC (grupo 1), com EMC sem platô na região inferior do espaço cistoide (grupo 2), e com EMC associado à presença de um platô na região inferior do espaço cistoide, na área foveal (grupo 3). Variáveis como a altura do espaço cistoide foveal intrarretiniano, o comprimento do platô inferior do espaço cistoide, a espessura da camada externa da retina (CER) subjacente ao espaço cistoide e a presença de descontinuidade da zona elipsoide (ZE) foram obtidas a partir de B-scans maculares, usando SD-OCT (spectral domain optical coherence tomography), e comparadas entre os grupos. Correlações entre as variáveis medidas pelo OCT e a acuidade visual foram investigadas. Um olho de cada um dos 164 pacientes foi incluído no estudo: 48 no grupo 1, 47 no grupo 2 e 69 no grupo 3. Do total de pacientes, 86 (52,4%) eram homens e 78 (47,6%) mulheres; com idade média de 66 ± 8 anos (variação: 48-85). Comparado aos grupos 1 e 2, o grupo 3 apresentou uma espessura mais fina da CER abaixo dos espaços cistoides (p < 0,0001) e uma altura maior do espaço cistoide intrarretiniano (p < 0,0001). Apenas os pacientes do grupo 3 apresentaram descontinuidade da ZE (p < 0,0001), que foi associada a valores mais baixos de acuidade visual (r = 0,55, p < 0,0001). A altura do espaço cistoide, o comprimento do platô do espaço cistoide e a espessura da CER apresentaram correlação com a MAVC (melhor acuidade visual corrigida), com r = 0,58, r = 0,64 e r = - 0,48, respectivamente (p < 0,0001). A descontinuidade da ZE também foi associada à altura do espaço cistoide, ao comprimento do platô e à espessura da CER abaixo do espaço cistoide (p < 0,0001). Foram encontradas correlações entre a altura do espaço cistoide e a espessura da CER abaixo do espaço cistoide (r = -0,32, p < 0,001), entre a altura do espaço cistoide e o comprimento do platô do espaço cistoide (r = 0,60, p < 0,001), e entre o comprimento do platô do espaço cistoide e a espessura da CER abaixo do espaço cistoide (r = -0,56, p < 0,001). Cada aumento de 10 m no comprimento do platô e na altura do espaço cistoide resultou em reduções de 0,16 m e 0,29 m na espessura da CER abaixo do espaço cistoide, respectivamente, independentemente dos outros parâmetros. O ponto de corte ótimo para a altura do espaço cistoide que melhor discriminou a formação do platô foi determinado como sendo 130,5 m, com sensibilidade de 89,9% e especificidade de 83%. Grandes espaços cistoides no EMD podem assumir uma conformação plana em sua região inferior, denominada platô, e estão associados a danos morfológicos na retina externa, levando à redução visual. Esses achados podem ser compreendidos com base na teoria de contato mecânico modificada de Hertz, já que espaços cistoides grandes podem ocasionar compressão da retina externaDiabetes mellitus (DM) is among the main causes of macular edema (ME). Cystoid macular edema (CME) occurs when extracellular fluid accumulates in the neurosensory retina, forming multiple cystic spaces. The aim of this study is to analyze the morphofunctional damage to the outer retina caused by foveal cysts in diabetic macular edema. This is a retrospective, cross-sectional, and consecutive study of diabetic patients categorized into three groups: without CME (group 1), with CME without a plateau in the lower region of the cyst (group 2), and with CME associated with the presence of a plateau in the lower region of the cyst, in the foveal region (group 3). Variables such as the height of the intraretinal foveal cyst, the length of the lower cyst plateau, the thickness of the outer retinal layers (ORL) underlying the cyst, and the presence of ellipsoid zone (EZ) disruption were obtained from macular B-scans using SD-OCT (spectral domain optical coherence tomography) and compared between groups. Correlations between OCT-measured variables and visual acuity were investigated. One eye from each of the 164 patients was included in the study: 48 in group 1, 47 in group 2, and 69 in group 3. Of the total patients, 86 (52.4%) were male and 78 (47.6%) female; with a mean age of 66 ± 8 years (range: 48-85). Compared to groups 1 and 2, group 3 showed a greater height of the intraretinal cyst (p < 0.0001) and thinner ORL beneath the cysts (p < 0.0001). Only patients in group 3 exhibited EZ disruption (p < 0.0001), which was associated with lower visual acuity values (r = 0.55, P < 0.0001). Cyst height, cyst plateau length, and ORL thickness correlated with BCVA (best corrected visual acuity), with r = 0.58, r = 0.64, and r = -0.48, respectively (p < 0.0001). EZ disruption was also associated with cyst height, plateau length, and ORL thickness beneath the cyst (p < 0.0001). Correlations were found between cyst height and ORL thickness beneath the cyst (r = -0.32, p < 0.001), between cyst height and cyst plateau length (r = 0.60, p < 0.001), and between cyst plateau length and ORL thickness beneath the cyst (r = -0.56, p < 0.001). Each 10 m increase in plateau length and cyst height resulted in reductions of 0.16 and 0.29 m in ORL thickness beneath the cyst, respectively, independent of other parameters. The optimal cut-off point for cyst height that best discriminated plateau formation was determined to be 130.5 m, with a sensitivity of 89.9% and specificity of 83%. Large cysts in DME may assume a flat configuration in their lower region, termed a plateau, and are associated with morphological damage to the outer retina, leading to visual reduction. These findings can be understood based on modified Hertz\'s mechanical contact theory, as large cysts may cause compression to the outer retinaBiblioteca Digitais de Teses e Dissertações da USPPreti, Rony CarlosNascimento, Micael Valtoni Dantas do2024-12-09info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisapplication/pdfhttps://www.teses.usp.br/teses/disponiveis/5/5149/tde-01072025-120941/reponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USPinstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPLiberar o conteúdo para acesso público.info:eu-repo/semantics/openAccesspor2025-07-07T20:06:02Zoai:teses.usp.br:tde-01072025-120941Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://www.teses.usp.br/PUBhttp://www.teses.usp.br/cgi-bin/mtd2br.plvirginia@if.usp.br|| atendimento@aguia.usp.br||virginia@if.usp.bropendoar:27212025-07-07T20:06:02Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da USP - Universidade de São Paulo (USP)false |
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O diabetes mellitus (DM) está entre as principais causas de edema macular (EM). O edema macular cistoide (EMC) ocorre quando o fluido extracelular se acumula na retina neurossensorial, formando múltiplos espaços císticos. O objetivo deste estudo é analisar o dano morfofuncional da retina externa causado por espaço cistoide foveal do edema macular diabético. Trata-se de um estudo retrospectivo, transversal e consecutivo, envolvendo pacientes diabéticos, que foram categorizados em três grupos: sem EMC (grupo 1), com EMC sem platô na região inferior do espaço cistoide (grupo 2), e com EMC associado à presença de um platô na região inferior do espaço cistoide, na área foveal (grupo 3). Variáveis como a altura do espaço cistoide foveal intrarretiniano, o comprimento do platô inferior do espaço cistoide, a espessura da camada externa da retina (CER) subjacente ao espaço cistoide e a presença de descontinuidade da zona elipsoide (ZE) foram obtidas a partir de B-scans maculares, usando SD-OCT (spectral domain optical coherence tomography), e comparadas entre os grupos. Correlações entre as variáveis medidas pelo OCT e a acuidade visual foram investigadas. Um olho de cada um dos 164 pacientes foi incluído no estudo: 48 no grupo 1, 47 no grupo 2 e 69 no grupo 3. Do total de pacientes, 86 (52,4%) eram homens e 78 (47,6%) mulheres; com idade média de 66 ± 8 anos (variação: 48-85). Comparado aos grupos 1 e 2, o grupo 3 apresentou uma espessura mais fina da CER abaixo dos espaços cistoides (p < 0,0001) e uma altura maior do espaço cistoide intrarretiniano (p < 0,0001). Apenas os pacientes do grupo 3 apresentaram descontinuidade da ZE (p < 0,0001), que foi associada a valores mais baixos de acuidade visual (r = 0,55, p < 0,0001). A altura do espaço cistoide, o comprimento do platô do espaço cistoide e a espessura da CER apresentaram correlação com a MAVC (melhor acuidade visual corrigida), com r = 0,58, r = 0,64 e r = - 0,48, respectivamente (p < 0,0001). A descontinuidade da ZE também foi associada à altura do espaço cistoide, ao comprimento do platô e à espessura da CER abaixo do espaço cistoide (p < 0,0001). Foram encontradas correlações entre a altura do espaço cistoide e a espessura da CER abaixo do espaço cistoide (r = -0,32, p < 0,001), entre a altura do espaço cistoide e o comprimento do platô do espaço cistoide (r = 0,60, p < 0,001), e entre o comprimento do platô do espaço cistoide e a espessura da CER abaixo do espaço cistoide (r = -0,56, p < 0,001). Cada aumento de 10 m no comprimento do platô e na altura do espaço cistoide resultou em reduções de 0,16 m e 0,29 m na espessura da CER abaixo do espaço cistoide, respectivamente, independentemente dos outros parâmetros. O ponto de corte ótimo para a altura do espaço cistoide que melhor discriminou a formação do platô foi determinado como sendo 130,5 m, com sensibilidade de 89,9% e especificidade de 83%. Grandes espaços cistoides no EMD podem assumir uma conformação plana em sua região inferior, denominada platô, e estão associados a danos morfológicos na retina externa, levando à redução visual. Esses achados podem ser compreendidos com base na teoria de contato mecânico modificada de Hertz, já que espaços cistoides grandes podem ocasionar compressão da retina externa |
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