Efeito das estações do ano no pico de fluxo expiratório de idosos institucionalizados e não institucionalizados

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Main Author: Antunes, Mateus Dias
Publication Date: 2019
Other Authors: Silva, Sthefany Dlugosz, Branco, Braulio Henrique Magnani, Nishida, Fernanda Shizue, Marques, Amélia Pasqual, Bertolini, Sonia Maria Marques Gomes
Format: Article
Language: eng
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Source: Fisioterapia e Pesquisa
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Summary: As doenças respiratórias afetam milhões de pessoas, principalmente os idosos, e as mudanças climáticas estão entre os fatores predisponentes, interferindo na saúde dessa população. O objetivo deste estudo foi avaliar o pico de fluxo expiratório de idosos institucionalizados e não institucionalizados durante as quatro estações do ano. Estudo de coorte prospectivo com 67 idosos de ambos os sexos, residentes na cidade de Maringá (PR) e divididos em dois grupos: idosos institucionalizados (n=37) e idosos não institucionalizados (n=30). Os dados foram coletados durante um mês, uma vez por semana nas quatro estações do ano, totalizando 16 avaliações. O pico de fluxo expiratório foi avaliado com o equipamento peak flow meter. A comparação dos dois grupos de idosos foi feita por análise de variância de dois fatores utilizando o post-hoc de Bonferroni. A menor média de pico de fluxo expiratório para os idosos institucionalizados e não institucionalizados foi no verão (176,2±60,2 e 263,2±116,2), seguido pelo outono (193,4±59,5 e 287,5±118), inverno (215,3±82,5 e 291,5±08,4) e primavera (221,7±83,5 e 291,5±08,4). Conclui-se que o pico de fluxo expiratório de idosos varia de acordo com as estações do ano, porém os institucionalizados apresentam valores mais baixos. Os mais altos são encontrados na primavera, embora aquém do valor predito para os idosos de ambos os grupos.
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spelling Efeito das estações do ano no pico de fluxo expiratório de idosos institucionalizados e não institucionalizadosEffect of the seasons on the peak expiratory flow in institutionalized and noninstitutionalized elderlyEfecto de las estaciones del año en el flujo espiratorio máximo de ancianos institucionalizados y no institucionalizadosEnvelhecimentoMudança ClimáticaPromoção da SaúdeEnvejecimientoCambio ClimáticoPromoción de la SaludAgingClimate ChangeHealth PromotionAs doenças respiratórias afetam milhões de pessoas, principalmente os idosos, e as mudanças climáticas estão entre os fatores predisponentes, interferindo na saúde dessa população. O objetivo deste estudo foi avaliar o pico de fluxo expiratório de idosos institucionalizados e não institucionalizados durante as quatro estações do ano. Estudo de coorte prospectivo com 67 idosos de ambos os sexos, residentes na cidade de Maringá (PR) e divididos em dois grupos: idosos institucionalizados (n=37) e idosos não institucionalizados (n=30). Os dados foram coletados durante um mês, uma vez por semana nas quatro estações do ano, totalizando 16 avaliações. O pico de fluxo expiratório foi avaliado com o equipamento peak flow meter. A comparação dos dois grupos de idosos foi feita por análise de variância de dois fatores utilizando o post-hoc de Bonferroni. A menor média de pico de fluxo expiratório para os idosos institucionalizados e não institucionalizados foi no verão (176,2±60,2 e 263,2±116,2), seguido pelo outono (193,4±59,5 e 287,5±118), inverno (215,3±82,5 e 291,5±08,4) e primavera (221,7±83,5 e 291,5±08,4). Conclui-se que o pico de fluxo expiratório de idosos varia de acordo com as estações do ano, porém os institucionalizados apresentam valores mais baixos. Os mais altos são encontrados na primavera, embora aquém do valor predito para os idosos de ambos os grupos.Respiratory diseases affect millions of people, especially the elderly, and climate change is among the predisposing factors interfering with the health of this population. This study aimed to evaluate the peak expiratory flow in institutionalized and noninstitutionalized elderly during the four seasons of the year. A prospective cohort study with 67 elderly men and women living in the city of Maringá, Paraná, Brazil, divided into two groups: institutionalized elderly (n=37) and noninstitutionalized elderly (n=30). The data were collected for one month, once a week in the four seasons of the year, totaling 16 evaluations. The peak expiratory flow was evaluated using the Peak-Flow Meter equipment. The two groups of elderly were compared by two-way analysis of variance using the Bonferroni post-hoc. The lowest mean peak expiratory flow for institutionalized and noninstitutionalized elderly was observed in the summer (176.2±60.2 and 263.2±116.2), followed by fall (193.4±59.5 and 287.5±118), winter (215.3±82.5 and 291.5±08.4), and spring (221.7±83.5 and 291.5±08.4). The conclusion was that the peak of expiratory flow of the elderly varies according to the seasons, but the institutionalized ones have lower values. The highest values are found in the spring, although below the value predicted for the elderly of both groups.Las enfermedades respiratorias afectan a millones de personas, especialmente a los ancianos, y el cambio climático es uno de los factores predisponentes que interfieren en la salud de esta población. El presente estudio tuvo como objetivo evaluar el flujo espiratorio máximo de ancianos institucionalizados y no institucionalizados durante las cuatro estaciones del año. Se realizó un estudio prospectivo de cohorte con 67 ancianos de ambos sexos que viven en la ciudad de Maringá (PR), los cuales se dividieron en dos grupos: ancianos institucionalizados (n=37) y ancianos no institucionalizados (n=30). Los datos se recolectaron durante un mes, una vez a la semana en las cuatro estaciones del año, y totalizó 16 evaluaciones. El flujo espiratorio máximo se evaluó con la herramienta peak flow meter. La comparación de los dos grupos de ancianos se realizó mediante el análisis de la varianza de dos factores utilizando el post hoc de Bonferroni. El promedio más bajo del flujo espiratorio máximo para los ancianos institucionalizados y no institucionalizados se registró en verano (176,2±60,2 y 263,2±116,2), seguido del otoño (193,4±59,5 y 287,5±118), invierno (215,3±82,5 y 291,5±08,4) y primavera (221,7±83,5 y 291,5±08,4). Se concluye que el flujo espiratorio máximo de los ancianos varía según las estaciones del año, sin embargo, los ancianos institucionalizados tienen los valores más bajos. Los más altos se encuentran en la primavera, aunque por debajo del valor previsto para los ancianos de ambos grupos.Universidade de São Paulo. Faculdade de Medicina2019-03-04info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/pdfhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/16838510.1590/1809-2950/18031826032019Fisioterapia e Pesquisa; v. 26 n. 3 (2019); 291-297Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 No. 3 (2019); 291-297Fisioterapia e Pesquisa; Vol. 26 Núm. 3 (2019); 291-2972316-91171809-2950reponame:Fisioterapia e Pesquisainstname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPengporhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/168385/160103https://www.revistas.usp.br/fpusp/article/view/168385/160104Copyright (c) 2019 Fisioterapia e Pesquisahttps://creativecommons.org/licenses/by-sa/4.0info:eu-repo/semantics/openAccessAntunes, Mateus DiasSilva, Sthefany DlugoszBranco, Braulio Henrique MagnaniNishida, Fernanda ShizueMarques, Amélia PasqualBertolini, Sonia Maria Marques Gomes2023-05-26T13:25:11Zoai:revistas.usp.br:article/168385Revistahttp://www.revistas.usp.br/fpuspPUBhttps://www.revistas.usp.br/fpusp/oai||revfisio@usp.br2316-91171809-2950opendoar:2023-05-26T13:25:11Fisioterapia e Pesquisa - Universidade de São Paulo (USP)false
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