Explotação do Sistema Aquífero Guarani em Araraquara
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Publication Date: | 2012 |
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Source: | Geologia USP. Série Científica (Online) |
Download full: | https://revistas.usp.br/guspsc/article/view/45418 |
Summary: | Araraquara é um dos núcleos urbanos paulistas abastecidos pelo Sistema Aquífero Guarani. A cidade tem mais de 245 poços tubulares que explotam aproximadamente 70.500 m³/d; dos quais 12 poços, representando 50% desta vazão, são operados pela concessionária municipal de água. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a potencialidade do Sistema Aquífero Guarani nesta cidade, avaliando a evolução da explotação e dos níveis potenciométricos ao longo do tempo. Em testes de bombeamento específicos, o Sistema Aquífero Guarani mostrou uma excelente transmissividade (T = 120 a 333 m²/d), com vazões médias de 108 m³/h e capacidade específica entre 0,1 e 13 m³/h/m. Os níveis de água históricos (mapas potenciométricos de 1972 a 1983, 1985 a 1995 e 1996 a 2003) demonstram a evolução da explotação na área urbana, com rebaixamento da potenciometria. No centro da cidade, a redução média é de 10 a 15 m, mostrando que as interferências hidráulicas ainda são razoáveis e gerenciáveis. A avaliação das interferências entre poços mostrou que um poço bombeando 200 m³/h gera rebaixamentos de 32 e 21 m, em distâncias de 100 e 1.000 m, respectivamente. Tal situação permite concluir que a evolução do rebaixamento ao longo dos mais de 30 anos avaliados não é suficiente para gerar uma situação de superexplotação. |
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Explotação do Sistema Aquífero Guarani em Araraquara Guarani Aquifer System exploitation in Araraquara AquíferoAraraquaraHidrogeologiaSistema Aquífero GuaraniSuperexplotaçãoAquiferAraraquaraGuarani Aquifer SystemHidrogeologyOverexploitation Araraquara é um dos núcleos urbanos paulistas abastecidos pelo Sistema Aquífero Guarani. A cidade tem mais de 245 poços tubulares que explotam aproximadamente 70.500 m³/d; dos quais 12 poços, representando 50% desta vazão, são operados pela concessionária municipal de água. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a potencialidade do Sistema Aquífero Guarani nesta cidade, avaliando a evolução da explotação e dos níveis potenciométricos ao longo do tempo. Em testes de bombeamento específicos, o Sistema Aquífero Guarani mostrou uma excelente transmissividade (T = 120 a 333 m²/d), com vazões médias de 108 m³/h e capacidade específica entre 0,1 e 13 m³/h/m. Os níveis de água históricos (mapas potenciométricos de 1972 a 1983, 1985 a 1995 e 1996 a 2003) demonstram a evolução da explotação na área urbana, com rebaixamento da potenciometria. No centro da cidade, a redução média é de 10 a 15 m, mostrando que as interferências hidráulicas ainda são razoáveis e gerenciáveis. A avaliação das interferências entre poços mostrou que um poço bombeando 200 m³/h gera rebaixamentos de 32 e 21 m, em distâncias de 100 e 1.000 m, respectivamente. Tal situação permite concluir que a evolução do rebaixamento ao longo dos mais de 30 anos avaliados não é suficiente para gerar uma situação de superexplotação. Araraquara is one of the many urban centers in the State of São Paulo that are supplied by the Guarani Aquifer System. This city has more than 245 production wells that exploit over 70,500 m³/d. Only 12 of these wells represent 50% of the total yield and are operated by the public water supply company. The objective of this paper was to characterize the potentiality of the Guarani Aquifer System in the area, by assessing both exploitation and hydraulic head evolution over time. Specific pumping tests have shown that the Guarani Aquifer System has an excellent transmissivity (T = 120 to 333 m²/d), with average flow rates of 108 m³/h and specific capacity from 0.1 to 13 m³/h/m. The historic water levels (maps for 1972 to 1983, 1985 to 1995 and 1996 to 2003) demonstrated the evolution of the drawdown. In the city center, the average drawdown is 10 to 15 m, which shows that the hydraulic interferences are still within a reasonable and manageable range. An assessment of the interferences between wells was also carried out, and showed that a well pumping at a rate of 200 m³/h would produce a drawdown of 32 and 21 m at distances of 100 and 1,000 m, respectively. From this situation, it is possible to conclude that the exploitation over a 30-year period does not point to an overexploitation problem. Universidade de São Paulo. Instituto de Geociências2012-08-01info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfapplication/epub+ziphttps://revistas.usp.br/guspsc/article/view/4541810.5327/Z1519-874X2012000200008Geologia USP. Série Científica; Vol. 12 Núm. 2 (2012); 115-127Geologia USP. Série Científica; Vol. 12 No. 2 (2012); 115-127Geologia USP. Série Científica; v. 12 n. 2 (2012); 115-1272316-9095reponame:Geologia USP. Série Científica (Online)instname:Universidade de São Paulo (USP)instacron:USPporhttps://revistas.usp.br/guspsc/article/view/45418/49030https://revistas.usp.br/guspsc/article/view/45418/113541Hirata, RicardoUcci, Marcus SangiorgeWahnfried, IngoViviani-Lima, Juliana Baitzinfo:eu-repo/semantics/openAccess2020-06-10T03:52:52Zoai:revistas.usp.br:article/45418Revistahttps://www.revistas.usp.br/guspscPUBhttps://www.revistas.usp.br/guspsc/oaipubligc@usp.br2316-90951519-874Xopendoar:2020-06-10T03:52:52Geologia USP. Série Científica (Online) - Universidade de São Paulo (USP)false |
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Araraquara é um dos núcleos urbanos paulistas abastecidos pelo Sistema Aquífero Guarani. A cidade tem mais de 245 poços tubulares que explotam aproximadamente 70.500 m³/d; dos quais 12 poços, representando 50% desta vazão, são operados pela concessionária municipal de água. O objetivo deste trabalho foi caracterizar a potencialidade do Sistema Aquífero Guarani nesta cidade, avaliando a evolução da explotação e dos níveis potenciométricos ao longo do tempo. Em testes de bombeamento específicos, o Sistema Aquífero Guarani mostrou uma excelente transmissividade (T = 120 a 333 m²/d), com vazões médias de 108 m³/h e capacidade específica entre 0,1 e 13 m³/h/m. Os níveis de água históricos (mapas potenciométricos de 1972 a 1983, 1985 a 1995 e 1996 a 2003) demonstram a evolução da explotação na área urbana, com rebaixamento da potenciometria. No centro da cidade, a redução média é de 10 a 15 m, mostrando que as interferências hidráulicas ainda são razoáveis e gerenciáveis. A avaliação das interferências entre poços mostrou que um poço bombeando 200 m³/h gera rebaixamentos de 32 e 21 m, em distâncias de 100 e 1.000 m, respectivamente. Tal situação permite concluir que a evolução do rebaixamento ao longo dos mais de 30 anos avaliados não é suficiente para gerar uma situação de superexplotação. |
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