Prevalência de diabetes autorreferido em capitais brasileiras : estimativa a partir do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico - VIGITEL
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Publication Date: | 2012 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS |
Download full: | http://hdl.handle.net/10183/115618 |
Summary: | Objetivo: estimar a prevalência de diabetes autorreferido e caracterizar o diagnóstico e o tratamento do diabetes em adultos de capitais brasileiras. Métodos: Analisaram-se questões adicionais de diabetes do Vigitel 2011, provenientes de 54.144 entrevistas telefônicas. Estimativas de prevalência e seus IC 95% levaram em conta os pesos amostrais atribuídos aos indivíduos entrevistados. Resultados: A prevalência de diabetes autorreferido foi de 5,6% (IC 95% 5,2 – 6,0), aumentando com idade e estado nutricional. O diagnóstico ocorreu aos ≥ 35 anos para 88% dos casos, em média 48 anos para homens e 47 anos para mulheres. A quase totalidade (99,9%) dos casos informou ter realizado exame de glicemia; apenas 28% dos que não referiram diagnóstico prévio não haviam realizado o exame. Um percentual pequeno (1,2%) dos casos não realizou glicemia ou o fez há mais de cinco anos e não faz tratamento para diabetes. A prevalência de diabetes autorreferido em tratamento para diabetes foi de 5,1% e em tratamento medicamentoso de 4,4% (3,4% na região Norte e 5,0% na Região Sudeste; 2,5% em Palmas e 5,1% em São Paulo). Entre os que não relataram ter diabetes, a realização de glicemia foi menor nos homens, nos mais jovens, nos de menor escolaridade e naqueles da região Norte. Conclusões: O elevado percentual de realização de glicemia na população apóia o uso do relato de diagnóstico prévio como medida de prevalência de diabetes. As demais questões permitiram caracterizar melhor o diagnóstico e o tratamento do diabetes, trazendo informações úteis para sua vigilância. Incertezas em relação aos possíveis falsos relatos persistem, limitando correções nas estimativas de prevalência de diabetes atualmente utilizadas. Outros estudos são necessários para estimar diretamente os falsos positivos e negativos e com maior precisão informar o número total de casos de diabetes. |
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Iser, Betine Pinto MoehleckeSchmidt, Maria Inês2015-04-28T01:58:21Z2012http://hdl.handle.net/10183/115618000854106Objetivo: estimar a prevalência de diabetes autorreferido e caracterizar o diagnóstico e o tratamento do diabetes em adultos de capitais brasileiras. Métodos: Analisaram-se questões adicionais de diabetes do Vigitel 2011, provenientes de 54.144 entrevistas telefônicas. Estimativas de prevalência e seus IC 95% levaram em conta os pesos amostrais atribuídos aos indivíduos entrevistados. Resultados: A prevalência de diabetes autorreferido foi de 5,6% (IC 95% 5,2 – 6,0), aumentando com idade e estado nutricional. O diagnóstico ocorreu aos ≥ 35 anos para 88% dos casos, em média 48 anos para homens e 47 anos para mulheres. A quase totalidade (99,9%) dos casos informou ter realizado exame de glicemia; apenas 28% dos que não referiram diagnóstico prévio não haviam realizado o exame. Um percentual pequeno (1,2%) dos casos não realizou glicemia ou o fez há mais de cinco anos e não faz tratamento para diabetes. A prevalência de diabetes autorreferido em tratamento para diabetes foi de 5,1% e em tratamento medicamentoso de 4,4% (3,4% na região Norte e 5,0% na Região Sudeste; 2,5% em Palmas e 5,1% em São Paulo). Entre os que não relataram ter diabetes, a realização de glicemia foi menor nos homens, nos mais jovens, nos de menor escolaridade e naqueles da região Norte. Conclusões: O elevado percentual de realização de glicemia na população apóia o uso do relato de diagnóstico prévio como medida de prevalência de diabetes. As demais questões permitiram caracterizar melhor o diagnóstico e o tratamento do diabetes, trazendo informações úteis para sua vigilância. Incertezas em relação aos possíveis falsos relatos persistem, limitando correções nas estimativas de prevalência de diabetes atualmente utilizadas. Outros estudos são necessários para estimar diretamente os falsos positivos e negativos e com maior precisão informar o número total de casos de diabetes.Objective: To estimate the prevalence of self-reported diabetes and to describe diagnostic and treatment patterns in adults living in state capitals of Brazil. Methods: Questions about diabetes added in Vigitel 2011 were analyzed from 54,144 telephone interviews. Prevalence estimates are presented as proportions and confidence intervals, taking into account sample weights assigned to each participant. Results: Prevalence of self-reported diabetes was 5.6% (CI 5.2-6.0) with increasing rates according to age and nutritional status. Diagnosis occurred at ≥ 35 years of age in 88% of cases, on average 48 years for men and 47 for women. Almost all (99.9%) cases of diabetes informed having done a previous glucose test; only 28% of the non cases informed not having done a previous test. A small proportion (1.2%) of cases did not perform a glucose test or did so more than five years before the interview. The prevalence of self-reported diabetes based on being under any type of treatment was 5.1%, and under drug treatment, 4.4% (varying from 3.4% on the North Region to 5.0% on the Southeast and from 2.5% in Palmas to 5.1% in São Paulo). Among non cases, blood glucose testing was less frequent in men, in younger adults, in less educated and in those living in the North region. Conclusions: The high percentage of glucose testing strengthens the use of self-reported diabetes as a measure of diabetes prevalence. The additional questions to Vigitel 2011 allowed a better description of the diagnostic and treatment patterns of diabetes for the means in surveillance. Uncertainty remains about possible false reports, thus limiting corrections in current estimates of diabetes prevalence. Further studies need to be done to estimate directly false reports so as to estimate more accurately the total number and characteristics of cases of diabetes.application/pdfporDiabetes mellitusEpidemiologiaInquéritos epidemiológicosVigilância da populaçãoBrasilSelf-report diabetesHealth surveyPopulation surveillanceTelephone interviewHypoglycemic agentsPrevalência de diabetes autorreferido em capitais brasileiras : estimativa a partir do Sistema de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por inquérito telefônico - VIGITELinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisUniversidade Federal do Rio Grande do SulFaculdade de MedicinaPrograma de Pós-Graduação em EpidemiologiaPorto Alegre, BR-RS2012mestradoinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGSinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)instacron:UFRGSORIGINAL000854106.pdf000854106.pdfTexto completoapplication/pdf538314http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115618/1/000854106.pdfdb8802295f5543aa29cc34145a2f53b5MD51TEXT000854106.pdf.txt000854106.pdf.txtExtracted Texttext/plain188741http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115618/2/000854106.pdf.txt15296551cca1134645d570d3a490c291MD52THUMBNAIL000854106.pdf.jpg000854106.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1310http://www.lume.ufrgs.br/bitstream/10183/115618/3/000854106.pdf.jpgc691c73c57cc02c00b1d5e90c3ec6ad2MD5310183/1156182018-10-22 07:34:37.967oai:www.lume.ufrgs.br:10183/115618Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://lume.ufrgs.br/handle/10183/2PUBhttps://lume.ufrgs.br/oai/requestlume@ufrgs.br||lume@ufrgs.bropendoar:18532018-10-22T10:34:37Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da UFRGS - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)false |
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Objetivo: estimar a prevalência de diabetes autorreferido e caracterizar o diagnóstico e o tratamento do diabetes em adultos de capitais brasileiras. Métodos: Analisaram-se questões adicionais de diabetes do Vigitel 2011, provenientes de 54.144 entrevistas telefônicas. Estimativas de prevalência e seus IC 95% levaram em conta os pesos amostrais atribuídos aos indivíduos entrevistados. Resultados: A prevalência de diabetes autorreferido foi de 5,6% (IC 95% 5,2 – 6,0), aumentando com idade e estado nutricional. O diagnóstico ocorreu aos ≥ 35 anos para 88% dos casos, em média 48 anos para homens e 47 anos para mulheres. A quase totalidade (99,9%) dos casos informou ter realizado exame de glicemia; apenas 28% dos que não referiram diagnóstico prévio não haviam realizado o exame. Um percentual pequeno (1,2%) dos casos não realizou glicemia ou o fez há mais de cinco anos e não faz tratamento para diabetes. A prevalência de diabetes autorreferido em tratamento para diabetes foi de 5,1% e em tratamento medicamentoso de 4,4% (3,4% na região Norte e 5,0% na Região Sudeste; 2,5% em Palmas e 5,1% em São Paulo). Entre os que não relataram ter diabetes, a realização de glicemia foi menor nos homens, nos mais jovens, nos de menor escolaridade e naqueles da região Norte. Conclusões: O elevado percentual de realização de glicemia na população apóia o uso do relato de diagnóstico prévio como medida de prevalência de diabetes. As demais questões permitiram caracterizar melhor o diagnóstico e o tratamento do diabetes, trazendo informações úteis para sua vigilância. Incertezas em relação aos possíveis falsos relatos persistem, limitando correções nas estimativas de prevalência de diabetes atualmente utilizadas. Outros estudos são necessários para estimar diretamente os falsos positivos e negativos e com maior precisão informar o número total de casos de diabetes. |
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