Entre os meus. envelhecer em comunidade (ageing in place) : uma abordagem multidimensional para arquitetura e urbanismo

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Main Author: Nascimento, Mariana Alves da Silva do
Publication Date: 2023
Format: Doctoral thesis
Language: por
Source: Repositório Digital do Mackenzie
Download full: https://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33456
Summary: O envelhecimento populacional não é um fenômeno novo, mas as relações entre essa mudança demográfica e o meio urbano ainda são pouco conhecidas no Brasil. O ambiente, principalmente o bairro e a moradia, reconhecidamente tem grande importância para a pessoa que envelhece, agindo em sua percepção de bem-estar e qualidade de vida, pois as cidades oferecem oportunidades de acesso a serviços sociais e de saúde, cultura, apoio e socialização, embora desigualmente distribuídas. A familiaridade com o espaço, os laços afetivos e as relações sociais localmente estabelecidas contribuem para o envelhecer em comunidade, ou ageing in place. Amplamente estudado internacionalmente, o conceito diz respeito à capacidade de envelhecer em um local onde necessidades sejam atendidas, mantendo a autonomia e independência do indivíduo pelo maior tempo possível. Considerando a crescente proporção de pessoas idosas na população brasileira, envelhecer em comunidade coloca-se como tema relevante. Entretanto, ainda são poucas as pesquisas sobre o tema em nosso país. Questionou-se então: o que ageing in place significa? Quais condições o meio urbano deve oferecer para que alguém seja capaz de envelhecer em comunidade em um contexto local brasileiro? E como a prática em Arquitetura e Urbanismo pode responder às demandas de uma população cada vez mais velha e apoiar o envelhecimento em comunidade? A hipótese central desta tese de doutorado postulou que a efetivação do conceito de envelhecer em comunidade na prática de Arquitetura e Urbanismo é viabilizada pela adoção de uma abordagem integrada, que considera simultaneamente as dimensões física, social e psicológica. Esta perspectiva sugere que o desenvolvimento de planos, projetos, políticas e iniciativas que reconheçam a interrelação e multidimensionalidade dos processos envolvidos é crucial para o envelhecimento digno e ativo no contexto urbano. A pesquisa desenvolvida teve como objetivo geral investigar os principais aspectos sociais, físicos e psicológicos que compõem o conceito de ageing in place e contribuem para sua operacionalização na escala local. De caráter qualitativo, o estudo compreendeu e combinou pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas com pessoas maduras da comunidade e especialistas. Os resultados evidenciaram que a operacionalização do ageing in place envolve vários aspectos físicos, sociais e psicológicos a nível individual, residencial, comunitário, do bairro, da cidade e da sociedade como um todo, tais como senso de apego e identidade; adaptação da moradia; convívio e trocas sociais; equipamentos, serviços e comodidades próximos das residências; políticas de cuidado e habitação; infraestrutura urbana, entre outros. Também foi sugerido que o termo “envelhecer em comunidade” poderia ser adotado como equivalente em português a ageing in place. As dimensões e níveis de operação do conceito estão intrinsecamente ligadas, portanto, sua efetivação no meio urbano deve acontecer articulando estes elementos de forma conjunta para que os indivíduos sejam capazes de envelhecer em suas comunidades de forma digna e ativa. Espera-se que esta pesquisa colabore para ampliar o interesse e a inclusão do tema no campo da Arquitetura e Urbanismo contemporâneo, suscitando debates multidisciplinares e ampliando as fronteiras de atuação da Gerontologia Ambiental, contribuindo assim para cidades e comunidades mais favoráveis ao envelhecimento.
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spelling Nascimento, Mariana Alves da Silva doCastro, Luiz Guilherme Rivera de2023-09-29T12:25:55Z2023-09-29T12:25:55Z2023-08-09O envelhecimento populacional não é um fenômeno novo, mas as relações entre essa mudança demográfica e o meio urbano ainda são pouco conhecidas no Brasil. O ambiente, principalmente o bairro e a moradia, reconhecidamente tem grande importância para a pessoa que envelhece, agindo em sua percepção de bem-estar e qualidade de vida, pois as cidades oferecem oportunidades de acesso a serviços sociais e de saúde, cultura, apoio e socialização, embora desigualmente distribuídas. A familiaridade com o espaço, os laços afetivos e as relações sociais localmente estabelecidas contribuem para o envelhecer em comunidade, ou ageing in place. Amplamente estudado internacionalmente, o conceito diz respeito à capacidade de envelhecer em um local onde necessidades sejam atendidas, mantendo a autonomia e independência do indivíduo pelo maior tempo possível. Considerando a crescente proporção de pessoas idosas na população brasileira, envelhecer em comunidade coloca-se como tema relevante. Entretanto, ainda são poucas as pesquisas sobre o tema em nosso país. Questionou-se então: o que ageing in place significa? Quais condições o meio urbano deve oferecer para que alguém seja capaz de envelhecer em comunidade em um contexto local brasileiro? E como a prática em Arquitetura e Urbanismo pode responder às demandas de uma população cada vez mais velha e apoiar o envelhecimento em comunidade? A hipótese central desta tese de doutorado postulou que a efetivação do conceito de envelhecer em comunidade na prática de Arquitetura e Urbanismo é viabilizada pela adoção de uma abordagem integrada, que considera simultaneamente as dimensões física, social e psicológica. Esta perspectiva sugere que o desenvolvimento de planos, projetos, políticas e iniciativas que reconheçam a interrelação e multidimensionalidade dos processos envolvidos é crucial para o envelhecimento digno e ativo no contexto urbano. A pesquisa desenvolvida teve como objetivo geral investigar os principais aspectos sociais, físicos e psicológicos que compõem o conceito de ageing in place e contribuem para sua operacionalização na escala local. De caráter qualitativo, o estudo compreendeu e combinou pesquisa bibliográfica e documental, entrevistas com pessoas maduras da comunidade e especialistas. Os resultados evidenciaram que a operacionalização do ageing in place envolve vários aspectos físicos, sociais e psicológicos a nível individual, residencial, comunitário, do bairro, da cidade e da sociedade como um todo, tais como senso de apego e identidade; adaptação da moradia; convívio e trocas sociais; equipamentos, serviços e comodidades próximos das residências; políticas de cuidado e habitação; infraestrutura urbana, entre outros. Também foi sugerido que o termo “envelhecer em comunidade” poderia ser adotado como equivalente em português a ageing in place. As dimensões e níveis de operação do conceito estão intrinsecamente ligadas, portanto, sua efetivação no meio urbano deve acontecer articulando estes elementos de forma conjunta para que os indivíduos sejam capazes de envelhecer em suas comunidades de forma digna e ativa. Espera-se que esta pesquisa colabore para ampliar o interesse e a inclusão do tema no campo da Arquitetura e Urbanismo contemporâneo, suscitando debates multidisciplinares e ampliando as fronteiras de atuação da Gerontologia Ambiental, contribuindo assim para cidades e comunidades mais favoráveis ao envelhecimento.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de NívelIPM - Instituto Presbiteriano Mackenziehttps://dspace.mackenzie.br/handle/10899/33456Universidade Presbiteriana Mackenzieageing in placeenvelhecer em comunidadeenvelhecimento urbanoabordagem multidimensionalEntre os meus. envelhecer em comunidade (ageing in place) : uma abordagem multidimensional para arquitetura e urbanismoinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/doctoralThesisporreponame:Repositório Digital do Mackenzieinstname:Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)instacron:MACKENZIEinfo:eu-repo/semantics/openAccesshttp://lattes.cnpq.br/3552510477284234https://orcid.org/0000-0002-0963-3002http://lattes.cnpq.br/2913170382952927https://orcid.org/0000-0001-8507-5981Alvim, Angélica Aparecida Tanus Benattihttp://lattes.cnpq.br/3698530751056051https://orcid.org/0000-0001-7538-2136Kato, Volia Regina Costahttp://lattes.cnpq.br/2066794239345437Bestetti, Maria Luisa Trindadehttp://lattes.cnpq.br/7395600578316844https://orcid.org/0000-0001-5748-1974Doll, Johanneshttps://orcid.org/0000-0002-6699-0460Population aging is not a new phenomenon, but the relationships between this demographic change and the urban environment are still little known in Brazil. The environment, especially the neighborhood, and housing, is known to have foremost importance for the ageing person, acting on their perception of well-being and quality of life, because cities offer opportunities for access to social and health services, culture, support, and socialization, although unequally distributed. Familiarity with space, affective ties, and locally established social relationships contribute to ageing in place. Widely studied internationally, the concept refers to the ability to grow old in a place where needs are met, maintaining the individual’s autonomy and independence for as long as possible. Considering the growing proportion of older people in the Brazilian population, ageing in place is a relevant theme. However, there is still little research on the subject in our country. The questions then were: what does age in place mean? Which conditions should the urban environment offer for someone to be able to age in community in a Brazilian local context? And how can the practice in Architecture and Urbanism respond to the demands of an increasingly older population and support ageing in place? The central hypothesis of this doctoral thesis proposed that the concept of ageing in place is enabled in Architecture and Urbanism practice by the adoption of an integrated approach that simultaneously considers the physical, social, and psychological dimensions. This perspective suggests that the development of plans, projects, policies, and initiatives that recognize the interrelation and multidimensionality of the processes involved is crucial for dignified and active ageing in urban contexts. The research developed had the general objective of investigating the main social, physical, and psychological aspects that compose the concept of age in place and contribute to its operationalization at the local scale. It was a qualitative study which comprised and combined bibliographic and documentary research, interviews with seniors from the community and experts. The results showed that the operationalization of age in place involves several physical, social, and psychological aspects at the individual, residential, community, neighborhood, city and society levels as a whole, such as sense of attachment and identity; housing adaptation; social interaction and exchanges; equipment, services, and amenities close to homes; care and housing policies; urban infrastructure, among others. It was also suggested that the term “envelhecer em comunidade” could be adopted as an equivalent in Portuguese to age in place. The dimensions and levels of operation of the concept are intrinsically linked, so its materialization in the urban environment must happen by articulating these elements together so that individuals are able to age in their communities in a dignified and active way. It is expected that this research contributes to broadening the interest and inclusion of this topic in the field of contemporary Architecture and Urbanism, fostering multidisciplinary debates and expanding the boundaries of Environmental Gerontology, thus contributing to age- friendly cities and communities.DAAD - Serviço Alemão de Intercâmbio Acadêmicoageing in placeage in communityurban ageingmultidimensional approachBrasilFaculdade de Arquitetura e Urbanismo (FAU)UPMArquitetura e UrbanismoCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS::PLANEJAMENTO URBANO E REGIONAL::SERVICOS URBANOS E REGIONAIS::ASPECTOS SOCIAIS DO PLANEJAMENTO URBANO E REGIONALLICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-82269https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/73c9c299-7cdd-451c-bf5f-082111160373/downloadf0d4931322d30f6d2ee9ebafdf037c16MD51ORIGINALMariana Nascimento....pdfMariana Nascimento....pdfapplication/pdf2388021https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/9ec82d30-7995-4e21-83e7-fb4b3414c87a/download810492497f61f9ed61bcd948d7dac509MD52TEXTMariana Nascimento....pdf.txtMariana Nascimento....pdf.txtExtracted texttext/plain509801https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/945964c8-1c1e-4301-9544-d9bf9466cc09/download72c0b3b27ef8d69aecca7ce9e44b4b01MD53THUMBNAILMariana Nascimento....pdf.jpgMariana Nascimento....pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg2747https://dspace.mackenzie.br/bitstreams/a218d494-9fc3-434a-ae27-5c32cf1e51c0/downloadf0fb3e7038b3c2644698e4a2bdf36763MD5410899/334562023-09-30 02:01:56.607oai:dspace.mackenzie.br:10899/33456https://dspace.mackenzie.brBiblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttp://tede.mackenzie.br/jspui/PRIhttps://adelpha-api.mackenzie.br/server/oai/repositorio@mackenzie.br||paola.damato@mackenzie.bropendoar:102772023-09-30T02:01:56Repositório Digital do Mackenzie - Universidade Presbiteriana Mackenzie (MACKENZIE)falseTElDRU7Dh0EgREUgRElTVFJJQlVJw4fDg08gTsODTy1FWENMVVNJVkEKPGJyPjxicj4KQ29tIG8gYWNlaXRlIGRlc3RhIGxpY2Vuw6dhLCB2b2PDqiAobyBhdXRvciAoZXMpIG91IG8gdGl0dWxhciBkb3MgZGlyZWl0b3MgZGUgYXV0b3IpIGNvbmNlZGUgw6AgVW5pdmVyc2lkYWRlIFByZXNiaXRlcmlhbmEgTWFja2VuemllIG8gZGlyZWl0byBuw6NvLWV4Y2x1c2l2byBkZSByZXByb2R1emlyLCB0cmFkdXppciAoY29uZm9ybWUgZGVmaW5pZG8gYWJhaXhvKSwgZS9vdSBkaXN0cmlidWlyIHNldSB0cmFiYWxobyAoaW5jbHVpbmRvIG8gcmVzdW1vKSBwb3IgdG9kbyBvIG11bmRvIG5vIGZvcm1hdG8gaW1wcmVzc28gZSBlbGV0csO0bmljbyBlIGVtIHF1YWxxdWVyIG1laW8sIGluY2x1aW5kbyBvcyBmb3JtYXRvcyDDoXVkaW8gb3UgdsOtZGVvLgo8YnI+PGJyPgpBY2VpdGFuZG8gZXNzYSBsaWNlbsOnYSB2b2PDqiBjb25jb3JkYSBxdWUgYSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgcG9kZSwgc2VtIGFsdGVyYXIgbyBjb250ZcO6ZG8sIHRyYW5zcG9yIG8gc2V1IHRyYWJhbGhvIHBhcmEgcXVhbHF1ZXIgbWVpbyBvdSBmb3JtYXRvIGUgbWFudGVyIG1haXMgZGUgdW1hIGPDs3BpYSBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gcGFyYSBmaW5zIGRlIHNlZ3VyYW7Dp2EsIGJhY2stdXAgZSBwcmVzZXJ2YcOnw6NvLgo8YnI+PGJyPgpDb25jb3JkYXLDoSBxdWUgc2V1IHRyYWJhbGhvIHRhbWLDqW0gc2Vyw6EgcmVnaWRvIHBlbGEgQ3JlYXRpdmUgQ29tbW9ucyBxdWUgTsODTyBwZXJtaXRlIG8gdXNvIGNvbWVyY2lhbCBvdSBxdWFscXVlciBhbHRlcmHDp8OjbyBkYSBvYnJhIHBvciB0ZXJjZWlyb3MgY29uZm9ybWUgZGVzY3JpdG8gZW0gPGEgaHJlZj0iaHR0cHM6Ly9jcmVhdGl2ZWNvbW1vbnMub3JnL2xpY2Vuc2VzL2J5LW5jLW5kLzQuMC8iIHRhcmdldD0iX2JsYW5rIj5odHRwczovL2NyZWF0aXZlY29tbW9ucy5vcmcvbGljZW5zZXMvYnktbmMtbmQvNC4wLzwvYT4uCjxicj48YnI+ClZvY8OqIGRlY2xhcmEgcXVlIHNldSB0cmFiYWxobyDDqSBvcmlnaW5hbCBlIHF1ZSB2b2PDqiB0ZW0gbyBwb2RlciBkZSBjb25jZWRlciBvcyBkaXJlaXRvcyBjb250aWRvcyBuZXN0YSBsaWNlbsOnYS4gRGVjbGFyYSB0YW1iw6ltIHF1ZSBvIGRlcMOzc2l0byBkbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gbsOjbywgcXVlIHNlamEgZGUgc2V1IGNvbmhlY2ltZW50bywgaW5mcmluZ2UgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZGUgbmluZ3XDqW0uCjxicj48YnI+CkNhc28gbyBzZXUgdHJhYmFsaG8gY29udGVuaGEgbWF0ZXJpYWwgcXVlIHZvY8OqIG7Do28gcG9zc3VpIGEgdGl0dWxhcmlkYWRlIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcywgdm9jw6ogZGVjbGFyYSBxdWUgb2J0ZXZlIGEgcGVybWlzc8OjbyBpcnJlc3RyaXRhIGRvIGRldGVudG9yIGRvcyBkaXJlaXRvcyBhdXRvcmFpcyBwYXJhIGNvbmNlZGVyIMOgIFVuaXZlcnNpZGFkZSBQcmVzYml0ZXJpYW5hIE1hY2tlbnppZSBvcyBkaXJlaXRvcyBhcHJlc2VudGFkb3MgbmVzdGEgbGljZW7Dp2EsIGUgcXVlIGVzc2UgbWF0ZXJpYWwgZGUgcHJvcHJpZWRhZGUgZGUgdGVyY2Vpcm9zIGVzdMOhIGNsYXJhbWVudGUgaWRlbnRpZmljYWRvIGUgcmVjb25oZWNpZG8gbm8gdGV4dG8gb3Ugbm8gY29udGXDumRvIGRvIHNldSB0cmFiYWxobyBvcmEgZGVwb3NpdGFkby4KPGJyPjxicj4KQ0FTTyBPIFRSQUJBTEhPIE9SQSBERVBPU0lUQURPIFRFTkhBIFNJRE8gUkVTVUxUQURPIERFIFVNIFBBVFJPQ8ONTklPIE9VIEFQT0lPIERFIFVNQSBBR8OKTkNJQSBERSBGT01FTlRPIE9VIE9VVFJPIE9SR0FOSVNNTyBRVUUgTsODTyBTRUpBIEEgVU5JVkVSU0lEQURFIFBSRVNCSVRFUklBTkEgTUFDS0VOWklFLCBWT0PDiiBERUNMQVJBIFFVRSBSRVNQRUlUT1UgVE9ET1MgRSBRVUFJU1FVRVIgRElSRUlUT1MgREUgUkVWSVPDg08gQ09NTyBUQU1Cw4lNIEFTIERFTUFJUyBPQlJJR0HDh8OVRVMgRVhJR0lEQVMgUE9SIENPTlRSQVRPIE9VIEFDT1JETy4KPGJyPjxicj4KQSBVbml2ZXJzaWRhZGUgUHJlc2JpdGVyaWFuYSBNYWNrZW56aWUgc2UgY29tcHJvbWV0ZSBhIGlkZW50aWZpY2FyIGNsYXJhbWVudGUgbyBzZXUgbm9tZSAocykgb3UgbyhzKSBub21lKHMpIGRvKHMpIGRldGVudG9yKGVzKSBkb3MgZGlyZWl0b3MgYXV0b3JhaXMgZG8gc2V1IHRyYWJhbGhvLCBlIG7Do28gZmFyw6EgcXVhbHF1ZXIgYWx0ZXJhw6fDo28sIGFsw6ltIGRhcXVlbGFzIGNvbmNlZGlkYXMgcG9yIGVzdGEgbGljZW7Dp2EuCg==
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