Análise cladística e revisão taxonômica das espécies do grupo Zethus spinosus de Saussure (Hymenoptera, Vespidae, Eumeninae)
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UNESP |
Download full: | http://hdl.handle.net/11449/238908 |
Summary: | Dentre os gêneros neotropicais de Eumeninae, Zethus Fabricius, 1804, possui o maior número de espécies e divide-se em seis subgêneros nessa região. A primeira revisão do gênero foi realizada por Bohart & Stange, em 1965, onde propuseram divisões e um dendograma sobre as relações de parentesco entre os grupos de espécies. Entretanto, essas as relações de parentesco propostas não foram obtidas por meio de uma análise filogenética, ou seja, a relação evolutiva do grupo não era apropriadamente estabelecida. Alguns estudos trataram sobre hipóteses filogenéticas de Eumeninae e Zethus, porém ainda há uma falta de clareza quanto à relação entre alguns grupos de espécies de Zethus, como é o caso do grupo de espécies Zethus spinosus. Dessa maneira, o presente trabalho buscou testar a monofilia do grupo Zethus spinosus e o seu relacionamento com os demais subgêneros de Zethus. Foi realizada uma análise filogenética utilizando como base a morfologia externa dos adultos (machos e fêmeas) e características da genitália masculina. Adicionalmente, foi realizada uma revisão taxonômica do grupo. Foram codificados 60 caracteres morfológicos, os quais foram submetidos a pesagem implícita. Foram obtidas duas árvores cujo consenso recuperou a monofilia de Zethus spinosus, bem como Z. spinosus foi recuperado como grupo-irmão do subgênero Zethusculus. Com base nessa topologia de árvore, o grupo spinosus passa a ser considerado um novo subgênero de Zethus. Ademais, a revisão taxonômica auxiliou a designar e descrever cinco espécies novas, as quais pertencem agora, ao novo subgênero de Zethus. |
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Análise cladística e revisão taxonômica das espécies do grupo Zethus spinosus de Saussure (Hymenoptera, Vespidae, Eumeninae)Cladistic analysis and taxonomic review of Zethus spinosus species group de Saussure (Hymenoptera, Vespidae, Eumeninae)TaxonomiaFilogeniaDados morfológicosAnálise filogenéticaZethusTaxonomyPhylogenyMorphological dataPhylogenetic analysisDentre os gêneros neotropicais de Eumeninae, Zethus Fabricius, 1804, possui o maior número de espécies e divide-se em seis subgêneros nessa região. A primeira revisão do gênero foi realizada por Bohart & Stange, em 1965, onde propuseram divisões e um dendograma sobre as relações de parentesco entre os grupos de espécies. Entretanto, essas as relações de parentesco propostas não foram obtidas por meio de uma análise filogenética, ou seja, a relação evolutiva do grupo não era apropriadamente estabelecida. Alguns estudos trataram sobre hipóteses filogenéticas de Eumeninae e Zethus, porém ainda há uma falta de clareza quanto à relação entre alguns grupos de espécies de Zethus, como é o caso do grupo de espécies Zethus spinosus. Dessa maneira, o presente trabalho buscou testar a monofilia do grupo Zethus spinosus e o seu relacionamento com os demais subgêneros de Zethus. Foi realizada uma análise filogenética utilizando como base a morfologia externa dos adultos (machos e fêmeas) e características da genitália masculina. Adicionalmente, foi realizada uma revisão taxonômica do grupo. Foram codificados 60 caracteres morfológicos, os quais foram submetidos a pesagem implícita. Foram obtidas duas árvores cujo consenso recuperou a monofilia de Zethus spinosus, bem como Z. spinosus foi recuperado como grupo-irmão do subgênero Zethusculus. Com base nessa topologia de árvore, o grupo spinosus passa a ser considerado um novo subgênero de Zethus. Ademais, a revisão taxonômica auxiliou a designar e descrever cinco espécies novas, as quais pertencem agora, ao novo subgênero de Zethus.Among the Neotropical genera of Eumeninae, Zethus Fabricius, 1804 has the largest number of species and is divided into six subgenera in this region. The first revision of the genus was carried out by Bohart & Stange in 1965, where they proposed divisions and a dendogram on the relationships among the species groups. However, these hypotheses were not obtained through a phylogenetic analysis, and therefore, the evolutionary relationship of the group is not properly stablished. Although some studies have dealt with phylogenetic hypotheses of Eumeninae and Zethus, there is still a lack of clarity about the relationship between some species groups, as is the case of the Zethus spinosus species group. Thus, the present project sought to test the monophyly of the Zethus spinosus group and its relationship with the other subgenera of Zethus. Additionally, a taxonomic review of the group was performed. Sixty morphological characters were coded, which were submitted to implied weighting. Two trees were obtained which consensus recovered Zethus spinosus as a monophyletic group. In addition, the spinosus group was recovered as a sister group to the subgenus Zethusculus, making it a new subgenus of Zethus. Also, the taxonomical revision helped to assign and describe five new species belonging to this new subgenus of Zethus.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)Universidade Estadual Paulista (Unesp)Noll, Fernando Barbosa [UNESP]Universidade Estadual Paulista (Unesp)Cruciol, Ana Helena [UNESP]2023-01-23T19:27:30Z2023-01-23T19:27:30Z2022-12-19info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/23890833004153072P6porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2025-05-27T11:59:20Zoai:repositorio.unesp.br:11449/238908Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462025-05-27T11:59:20Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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Dentre os gêneros neotropicais de Eumeninae, Zethus Fabricius, 1804, possui o maior número de espécies e divide-se em seis subgêneros nessa região. A primeira revisão do gênero foi realizada por Bohart & Stange, em 1965, onde propuseram divisões e um dendograma sobre as relações de parentesco entre os grupos de espécies. Entretanto, essas as relações de parentesco propostas não foram obtidas por meio de uma análise filogenética, ou seja, a relação evolutiva do grupo não era apropriadamente estabelecida. Alguns estudos trataram sobre hipóteses filogenéticas de Eumeninae e Zethus, porém ainda há uma falta de clareza quanto à relação entre alguns grupos de espécies de Zethus, como é o caso do grupo de espécies Zethus spinosus. Dessa maneira, o presente trabalho buscou testar a monofilia do grupo Zethus spinosus e o seu relacionamento com os demais subgêneros de Zethus. Foi realizada uma análise filogenética utilizando como base a morfologia externa dos adultos (machos e fêmeas) e características da genitália masculina. Adicionalmente, foi realizada uma revisão taxonômica do grupo. Foram codificados 60 caracteres morfológicos, os quais foram submetidos a pesagem implícita. Foram obtidas duas árvores cujo consenso recuperou a monofilia de Zethus spinosus, bem como Z. spinosus foi recuperado como grupo-irmão do subgênero Zethusculus. Com base nessa topologia de árvore, o grupo spinosus passa a ser considerado um novo subgênero de Zethus. Ademais, a revisão taxonômica auxiliou a designar e descrever cinco espécies novas, as quais pertencem agora, ao novo subgênero de Zethus. |
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