Estresse hídrico em plantio de Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla, em função do solo, substrato e manejo hídrico de viveiro
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Publication Date: | 2011 |
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Format: | Article |
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Source: | Repositório Institucional da UNESP |
Download full: | http://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622011000100004 http://hdl.handle.net/11449/5093 |
Summary: | O objetivo deste trabalho foi avaliar em campo os níveis de estresse hídrico das mudas de Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla selecionado para tolerância ao déficit hídrico, em função dos substratos, do manejo hídrico e dos solos. As mudas foram produzidas em dois viveiros distintos do Estado de São Paulo: com o substrato Plantmax estacas® (PLX) em Bofete (SP) e com a mistura em partes iguais de casca de arroz carbonizada e vermiculita (CAC), em Ibaté (SP). A partir dos 60 dias após a estaquia (DAE), durante a rustificação as mudas foram manejadas com cinco frequências de irrigação por subsuperfície: F1 - irrigado uma vez ao dia, F2 - irrigado duas vezes ao dia, F3 - irrigado três vezes ao dia, F4 - irrigado quatro vezes ao dia e FD - mantido em irrigação, restabelecendo a capacidade de campo até o plantio aos 90 DAE, em um solo argiloso e outro arenoso. Foram realizadas avaliações dos níveis de estresse (brando, moderado e severo), que afetaram a sobrevivência nos dois solos, por meio de censo aos 15 e aos 30 dias após o plantio. Com relação aos níveis de estresse avaliados, verificou-se pouca influência do substrato, porém onde ocorreu o PLX proporcionou menores percentuais de plantas afetadas. Independentemente do tipo de solo onde as mudas foram plantadas, os sintomas de estresse nas plantas, de modo geral, foram semelhantes. O manejo de viveiro não influenciou na sobrevivência das mudas, embora tenham ocorrido algumas diferenças estatísticas quando se usaram CAC e plantio no solo arenoso, porém sem tendência clara de comportamento. Os critérios relativos à implantação foram mais determinantes na sobrevivência das mudas no campo até os 30 dias após o plantio, indicando a necessidade de replantio. |
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Estresse hídrico em plantio de Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla, em função do solo, substrato e manejo hídrico de viveiroWater stress in the planting of Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla, due to soil, substrate and water managementSolo arenosoSolo argilosoManejo hídrico por subsuperfícieSandy soilClayie soilUnderwater managementO objetivo deste trabalho foi avaliar em campo os níveis de estresse hídrico das mudas de Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla selecionado para tolerância ao déficit hídrico, em função dos substratos, do manejo hídrico e dos solos. As mudas foram produzidas em dois viveiros distintos do Estado de São Paulo: com o substrato Plantmax estacas® (PLX) em Bofete (SP) e com a mistura em partes iguais de casca de arroz carbonizada e vermiculita (CAC), em Ibaté (SP). A partir dos 60 dias após a estaquia (DAE), durante a rustificação as mudas foram manejadas com cinco frequências de irrigação por subsuperfície: F1 - irrigado uma vez ao dia, F2 - irrigado duas vezes ao dia, F3 - irrigado três vezes ao dia, F4 - irrigado quatro vezes ao dia e FD - mantido em irrigação, restabelecendo a capacidade de campo até o plantio aos 90 DAE, em um solo argiloso e outro arenoso. Foram realizadas avaliações dos níveis de estresse (brando, moderado e severo), que afetaram a sobrevivência nos dois solos, por meio de censo aos 15 e aos 30 dias após o plantio. Com relação aos níveis de estresse avaliados, verificou-se pouca influência do substrato, porém onde ocorreu o PLX proporcionou menores percentuais de plantas afetadas. Independentemente do tipo de solo onde as mudas foram plantadas, os sintomas de estresse nas plantas, de modo geral, foram semelhantes. O manejo de viveiro não influenciou na sobrevivência das mudas, embora tenham ocorrido algumas diferenças estatísticas quando se usaram CAC e plantio no solo arenoso, porém sem tendência clara de comportamento. Os critérios relativos à implantação foram mais determinantes na sobrevivência das mudas no campo até os 30 dias após o plantio, indicando a necessidade de replantio.The objective of this work was to evaluate the levels of water stress in Eucalyptus grandis x Eucalyptus urophylla seedlings selected for water deficiency, considering substrate water management and types of soil. The seedlings were produced in two distinct nurseries: the Plantmax estacas® substrate(PLX) in Bofete(SP) and in a mix with equal proportions of rice carbonized husks and vermiculite (CAC) in Ibaté (SP). Sixty days after cutting (DAE) and farther, during hardening, the seedlings were managed with five underwater irrigations, restoring the field conditions: F1: irrigated once a day, F2: irrigated twice a day, F3: irrigated three times a day, F4: irrigated four times a day and FD: maintained under irrigation, until water saturation until planting at 90 DAE, in a clayie soil and in a sandy soil. Evaluations on the low, moderate and high water stress levels that affect survival in the two types of soil at 15 and 30 days after planting. Little influence of substrates to the water stress levels was observed. However, a lesser percentual of affected seedlings was observed in PLX. Independent of the type of similar symptoms of water stress was observed, independently of type of soil. Nursery management does not affect seedling survival, even though statistical differences were detected when CAC and sandy soil were tested, however, without clear seedlings performance. Factors related to the planting process were more important on the field seedlings survival, until 30 days after planting, exhibiting the necessity of planting again.Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)UNESP FCA Departamento de Recursos Naturais/Ciência do SoloUniversidade Estadual Paulista FCA Departamento de Engenharia RuralDuratexUNESP FCA Departamento de Recursos Naturais/Ciência do SoloUniversidade Estadual Paulista FCA Departamento de Engenharia RuralSociedade de Investigações FlorestaisUniversidade Estadual Paulista (Unesp)DuratexLopes, Jane Luísa WadasGuerrini, Iraê Amaral [UNESP]Silva, Magali Ribeiro da [UNESP]Saad, João Carlos Cury [UNESP]Lopes, Cristiano Freitas2014-05-20T13:19:25Z2014-05-20T13:19:25Z2011-02-01info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/article31-39application/pdfhttp://dx.doi.org/10.1590/S0100-67622011000100004Revista Árvore. Sociedade de Investigações Florestais, v. 35, n. 1, p. 31-39, 2011.0100-6762http://hdl.handle.net/11449/509310.1590/S0100-67622011000100004S0100-67622011000100004WOS:000289364000004S0100-67622011000100004.pdf4406895171226827SciELOreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESPporRevista Árvore0.3920,458info:eu-repo/semantics/openAccess2024-04-30T19:29:12Zoai:repositorio.unesp.br:11449/5093Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462024-04-30T19:29:12Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false |
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O objetivo deste trabalho foi avaliar em campo os níveis de estresse hídrico das mudas de Eucalyptus grandis vs. Eucalyptus urophylla selecionado para tolerância ao déficit hídrico, em função dos substratos, do manejo hídrico e dos solos. As mudas foram produzidas em dois viveiros distintos do Estado de São Paulo: com o substrato Plantmax estacas® (PLX) em Bofete (SP) e com a mistura em partes iguais de casca de arroz carbonizada e vermiculita (CAC), em Ibaté (SP). A partir dos 60 dias após a estaquia (DAE), durante a rustificação as mudas foram manejadas com cinco frequências de irrigação por subsuperfície: F1 - irrigado uma vez ao dia, F2 - irrigado duas vezes ao dia, F3 - irrigado três vezes ao dia, F4 - irrigado quatro vezes ao dia e FD - mantido em irrigação, restabelecendo a capacidade de campo até o plantio aos 90 DAE, em um solo argiloso e outro arenoso. Foram realizadas avaliações dos níveis de estresse (brando, moderado e severo), que afetaram a sobrevivência nos dois solos, por meio de censo aos 15 e aos 30 dias após o plantio. Com relação aos níveis de estresse avaliados, verificou-se pouca influência do substrato, porém onde ocorreu o PLX proporcionou menores percentuais de plantas afetadas. Independentemente do tipo de solo onde as mudas foram plantadas, os sintomas de estresse nas plantas, de modo geral, foram semelhantes. O manejo de viveiro não influenciou na sobrevivência das mudas, embora tenham ocorrido algumas diferenças estatísticas quando se usaram CAC e plantio no solo arenoso, porém sem tendência clara de comportamento. Os critérios relativos à implantação foram mais determinantes na sobrevivência das mudas no campo até os 30 dias após o plantio, indicando a necessidade de replantio. |
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