Biocatálise: a escolha por uma estratégia mais sustentável

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Main Author: Milagre, Cíntia Duarte de Freitas
Publication Date: 2023
Format: Other
Language: por
Source: Repositório Institucional da UNESP
Download full: http://hdl.handle.net/11449/250172
Summary: Sustentabilidade, um termo que se tornou corriqueiro na sociedade em geral, no meio empresarial, acadêmico e industrial. Quando um termo se torna tão popular ele corre o risco de evoluir para um cliché e perder o seu verdadeiro peso conceitual, levando inclusive a distorções sérias como o Green Washing (“Lavagem Verde”, “Maquiagem Verde”, “Pintado de Verde”). Mas afinal, o que é sustentabilidade e desenvolvimento sustentável? Segundo a Comissão Mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, “o desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades.” Ou seja, a sustentabilidade pressupõe que os recursos são finitos e devem ser usados de forma conservadora e sensata, tendo em vista as prioridades de longo prazo e as consequências das formas como os recursos são usados. Quando falamos em sustentabilidade estamos falando sobre os nossos filhos, sobrinhos e netos, e o mundo que deixaremos para eles. Se hoje a sustentabilidade é uma preocupação da maioria, ou pelo menos deveria ser, não foi sempre assim. Anteriormente à década de 1950 não havia preocupação alguma com as questões ambientais, seja por parte da indústria, dos órgãos reguladores e mesmo da maior parte da sociedade civil ao redor do mundo. A indústria química, uma das principais beneficiárias da tecnologia do pós-guerra crescia em ritmo acelerado e com ela a poluição ambiental. Foi só a partir da primeira metade do século XX que começaram a surgir as primeiras ações sobre sustentabilidade, com foco nos efeitos nocivos dos compostos químicos - em especial dos pesticidas - a longo prazo sobre o meio ambiente. Um marco histórico é a publicação do livro Primavera Silenciosa, em 1962, resultado de anos de pesquisa da bióloga, ecologista, cientista, escritora e ativista - Rachel Carson - que descreve a devastação que determinados produtos químicos teriam sobre os ecossistemas locais. Rachel Carson lutou contra o lobby da indústria química no senado e congresso norte-americanos e, a despeito de ser uma mulher quando a igualdade de gênero não estava na pauta do dia, conseguiu despertar a opinião pública sobre a necessidade de maior proteção ambiental, criação e implantação de leis que assegurassem isso. Este livro serviu como um alerta para a sociedade, e inspirou movimentos ambientalistas modernos, um verdadeiro exemplo de divulgação e comunicação científica de sucesso. Foi apenas em 1969, que o Congresso norte-americano reconheceu a importância da questão ambiental e aprovou a Lei Nacional de Política Ambiental (National Environmental Policy Act - NEPA) que foi assinada em 1o de janeiro de 1970. O objetivo desta lei foi criar e manter condições sob as quais o homem e a Natureza pudessem existir em harmonia produtiva. Ainda em 1970, o presidente americano Richard Nixon criou a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), uma agência reguladora dedicada exclusivamente à proteção da saúde humana e do meio ambiente. A primeira grande decisão da EPA foi proibir o uso de DDT (diclorodifeniltricloroetano) e outros pesticidas químicos nos EUA. A partir de então, os estatutos e regulamentos ambientais se disseminaram a um ritmo exponencial. Em 1972, aconteceu a primeira sessão plenária da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo-Suécia. Esta conferência teve como resultado mais importante o de alertar o mundo para os prejuízos que a destruição do ecossistema poderia causar para a humanidade. A Química ocupa um papel central no desenvolvimento da humanidade e fornece as ferramentas essenciais para atender às demandas da sociedade moderna como, por exemplo, soluções no âmbito das ciências médicas e farmacêuticas, sistemas de telecomunicações e informática, produção agroindustrial compatível com o aumento da população mundial, dentre outros. Isto é possível porque a Química transita intimamente entre a Física e a Biologia, fornecendo o conhecimento molecular tanto das propriedades físicas da matéria e dos materiais quanto dos sistemas vivos. Entretanto, em inúmeras situações, para se produzir uma determinada substância são necessários materiais de partida, reagentes, solventes e auxiliares intrinsecamente tóxicos e que quando produzidos em larga escala podem causar danos ao meio ambiente e aos indivíduos que lidam com tais substâncias, seja na cadeia produtiva ou no uso das mesmas. Para reduzir o risco ambiental e ocupacional associado à produção e aplicação de compostos químicos, marcos regulatórios têm sido estabelecidos, incluindo punições jurídicas, especialmente para o setor industrial. Entre os anos 1980 e 1990, vários termos foram introduzidos no cenário da Química como, química limpa, química ambiental, química verde, química benigna e química sustentável. A expressão “Química Verde” foi usada pela primeira vez em 1991 por Paul Anastas e John Warner em um programa especial lançado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA para implementar o desenvolvimento sustentável em química pela indústria, academia e governo.
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Segundo a Comissão Mundial da ONU (Organização das Nações Unidas) sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, “o desenvolvimento sustentável é o desenvolvimento que atende às necessidades do presente sem comprometer a capacidade das gerações futuras de atender às suas próprias necessidades.” Ou seja, a sustentabilidade pressupõe que os recursos são finitos e devem ser usados de forma conservadora e sensata, tendo em vista as prioridades de longo prazo e as consequências das formas como os recursos são usados. Quando falamos em sustentabilidade estamos falando sobre os nossos filhos, sobrinhos e netos, e o mundo que deixaremos para eles. Se hoje a sustentabilidade é uma preocupação da maioria, ou pelo menos deveria ser, não foi sempre assim. Anteriormente à década de 1950 não havia preocupação alguma com as questões ambientais, seja por parte da indústria, dos órgãos reguladores e mesmo da maior parte da sociedade civil ao redor do mundo. A indústria química, uma das principais beneficiárias da tecnologia do pós-guerra crescia em ritmo acelerado e com ela a poluição ambiental. Foi só a partir da primeira metade do século XX que começaram a surgir as primeiras ações sobre sustentabilidade, com foco nos efeitos nocivos dos compostos químicos - em especial dos pesticidas - a longo prazo sobre o meio ambiente. Um marco histórico é a publicação do livro Primavera Silenciosa, em 1962, resultado de anos de pesquisa da bióloga, ecologista, cientista, escritora e ativista - Rachel Carson - que descreve a devastação que determinados produtos químicos teriam sobre os ecossistemas locais. Rachel Carson lutou contra o lobby da indústria química no senado e congresso norte-americanos e, a despeito de ser uma mulher quando a igualdade de gênero não estava na pauta do dia, conseguiu despertar a opinião pública sobre a necessidade de maior proteção ambiental, criação e implantação de leis que assegurassem isso. Este livro serviu como um alerta para a sociedade, e inspirou movimentos ambientalistas modernos, um verdadeiro exemplo de divulgação e comunicação científica de sucesso. Foi apenas em 1969, que o Congresso norte-americano reconheceu a importância da questão ambiental e aprovou a Lei Nacional de Política Ambiental (National Environmental Policy Act - NEPA) que foi assinada em 1o de janeiro de 1970. O objetivo desta lei foi criar e manter condições sob as quais o homem e a Natureza pudessem existir em harmonia produtiva. Ainda em 1970, o presidente americano Richard Nixon criou a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), uma agência reguladora dedicada exclusivamente à proteção da saúde humana e do meio ambiente. A primeira grande decisão da EPA foi proibir o uso de DDT (diclorodifeniltricloroetano) e outros pesticidas químicos nos EUA. A partir de então, os estatutos e regulamentos ambientais se disseminaram a um ritmo exponencial. Em 1972, aconteceu a primeira sessão plenária da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo-Suécia. Esta conferência teve como resultado mais importante o de alertar o mundo para os prejuízos que a destruição do ecossistema poderia causar para a humanidade. A Química ocupa um papel central no desenvolvimento da humanidade e fornece as ferramentas essenciais para atender às demandas da sociedade moderna como, por exemplo, soluções no âmbito das ciências médicas e farmacêuticas, sistemas de telecomunicações e informática, produção agroindustrial compatível com o aumento da população mundial, dentre outros. Isto é possível porque a Química transita intimamente entre a Física e a Biologia, fornecendo o conhecimento molecular tanto das propriedades físicas da matéria e dos materiais quanto dos sistemas vivos. Entretanto, em inúmeras situações, para se produzir uma determinada substância são necessários materiais de partida, reagentes, solventes e auxiliares intrinsecamente tóxicos e que quando produzidos em larga escala podem causar danos ao meio ambiente e aos indivíduos que lidam com tais substâncias, seja na cadeia produtiva ou no uso das mesmas. Para reduzir o risco ambiental e ocupacional associado à produção e aplicação de compostos químicos, marcos regulatórios têm sido estabelecidos, incluindo punições jurídicas, especialmente para o setor industrial. Entre os anos 1980 e 1990, vários termos foram introduzidos no cenário da Química como, química limpa, química ambiental, química verde, química benigna e química sustentável. A expressão “Química Verde” foi usada pela primeira vez em 1991 por Paul Anastas e John Warner em um programa especial lançado pela Agência de Proteção Ambiental (EPA) dos EUA para implementar o desenvolvimento sustentável em química pela indústria, academia e governo.Não recebi financiamentoUniversidade Estadual Paulista (Unesp), Instituto de Química, AraraquaraUniversidade Estadual Paulista (Unesp)Milagre, Cíntia Duarte de Freitas2023-08-07T17:59:43Z2023-08-07T17:59:43Z2023-05-25info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/otherapplication/pdfapplication/pdfhttp://hdl.handle.net/11449/25017214257489168493760000-0001-5627-8616porinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UNESPinstname:Universidade Estadual Paulista (UNESP)instacron:UNESP2025-05-28T05:13:24Zoai:repositorio.unesp.br:11449/250172Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesp.br/oai/requestrepositoriounesp@unesp.bropendoar:29462025-05-28T05:13:24Repositório Institucional da UNESP - Universidade Estadual Paulista (UNESP)false
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Quando falamos em sustentabilidade estamos falando sobre os nossos filhos, sobrinhos e netos, e o mundo que deixaremos para eles. Se hoje a sustentabilidade é uma preocupação da maioria, ou pelo menos deveria ser, não foi sempre assim. Anteriormente à década de 1950 não havia preocupação alguma com as questões ambientais, seja por parte da indústria, dos órgãos reguladores e mesmo da maior parte da sociedade civil ao redor do mundo. A indústria química, uma das principais beneficiárias da tecnologia do pós-guerra crescia em ritmo acelerado e com ela a poluição ambiental. Foi só a partir da primeira metade do século XX que começaram a surgir as primeiras ações sobre sustentabilidade, com foco nos efeitos nocivos dos compostos químicos - em especial dos pesticidas - a longo prazo sobre o meio ambiente. 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Foi apenas em 1969, que o Congresso norte-americano reconheceu a importância da questão ambiental e aprovou a Lei Nacional de Política Ambiental (National Environmental Policy Act - NEPA) que foi assinada em 1o de janeiro de 1970. O objetivo desta lei foi criar e manter condições sob as quais o homem e a Natureza pudessem existir em harmonia produtiva. Ainda em 1970, o presidente americano Richard Nixon criou a Agência de Proteção Ambiental (Environmental Protection Agency - EPA), uma agência reguladora dedicada exclusivamente à proteção da saúde humana e do meio ambiente. A primeira grande decisão da EPA foi proibir o uso de DDT (diclorodifeniltricloroetano) e outros pesticidas químicos nos EUA. A partir de então, os estatutos e regulamentos ambientais se disseminaram a um ritmo exponencial. Em 1972, aconteceu a primeira sessão plenária da Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente Humano, em Estocolmo-Suécia. 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