AVALIAÇÃO DA FORÇA MUSCULAR RESPIRATÓRIA EM DOENTES RENAIS CRÔNICOS SUBMETIDOS À HEMODIÁLISE.

Bibliographic Details
Main Author: do Nascimento Calles, Ana Carolina
Publication Date: 2016
Other Authors: Soares de Vasconcelos, André Luiz, Roberto Duarte, Luanna, Costa Toledo Pacheco, Nathália
Format: Article
Language: por
Source: Interfaces Científicas. Saúde e Ambiente (Online)
DOI: 10.17564/2316-3798.2016v4n3p23-30
Download full: https://periodicos.set.edu.br/saude/article/view/2551
Summary: Introdução. Alterações da função respiratória são frequentes em pacientes com doença renal crônica, caracterizadas pela fraqueza muscular, distúrbios da mecânica respiratória, limitação do fluxo aéreo distal e ocorre assim uma miopatia urêmica, resultante da deterioração do sistema musculoesquelético, representando um dos principais contribuintes do enfraquecimento da musculatura respiratória. Objetivo. Avaliar a força muscular respiratória de doentes renais crônicos submetidos à hemodiálise e o nível de atividade física, bem como correlacionar essas variáveis. Métodos.  Tratou-se de um estudo transversal observacional realizado com doentes renais crônicos submetidos à hemodiálise. Foram avaliados as pressões inspiratória máxima (PImáx) e expiratória máxima (PEmáx), por manovacuometria e o nível de atividade física através do questionário de atividade física habitual de Baecke. Resultados. Foram avaliados 96 doentes renais crônicos, com idade média de 51,93±14,73 anos, tempo médio de hemodiálise de 70,3±53,4 meses e IMC médio de 22,13±13,79 kg/m². 58(60,4%) eram homens e 67(69,80%) apresentaram IMC normal. 23 (29,16%) e 53 (59,37%) pacientes apresentaram PImáx e PEmáx abaixo do limite inferior do previsto, respectivamente. 84 (87,5%) pacientes encontravam-se sedentários, no entanto não houve correlação entre a força muscular respiratória e o nível de atividade física nesses pacientes. Conclusão. Doentes renais crônicos em tratamento hemodialítico apresentam diminuição da força muscular respiratória, sendo nesse estudo evidenciado principalmente da expiratória, como também apresenta alto índice de sedentarismo. Não foi observado correlação entre as variáveis analisadas nestes pacientes.
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