Modulação da microbiota intestinal como tratamento auxiliar para obesidade
Autor(a) principal: | |
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Data de Publicação: | 2022 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unisa da Universidade Santo Amaro |
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Texto Completo: | http://dspace.unisa.br/handle/123456789/927 |
Resumo: | Introdução: Microbiota intestinal é a denominação dos microrganismos residentes do intestino humano que atuam na homeostasia do indivíduo através de funções metabólicas como síntese de vitaminas, fermentação de nutriente e ação no sistema imunológico. A modulação da microbiota intestinal pode ser feita pelo uso de probióticos, microrganismos vivos que podem ser administrados ao ser humano, ou através de prebióticos, que são os carboidratos não-digeríveis de carboidratos da dieta alimentar. Pesquisa recente da Vigitel aponta que no Brasil mais de 50% da população está com excesso de peso. Posto isso, pesquisas apontam relação entre a microbiota e obesidade, visto que parece haver prevalência de tipos diferentes de bactérias em indivíduos acima do peso em comparação a eutróficos. Objetivo: Identificar a relação entre a microbiota intestinal com o acúmulo excessivo de tecido adiposo e se sua modulação pode ser tratamento auxiliar para a obesidade. Método: Estudo exploratório, realizado a partir de pesquisa bibliográfica, nas bases e bancos de dados, Biblioteca Virtual em Saúde, Scielo e Pubmed. Foram selecionados 6 artigos que incluíram ensaios clínicos randomizados e revisões sistemáticas, datados do período entre 2012 e 2022. Fundamentação teórica: A obesidade é uma doença de caráter multifatorial e dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS) apontam que houve aumento de indivíduos com sobrepeso e obesidade nos últimos anos. Excesso de gordura corporal estimula a produção de moléculas pró inflamatórias. A microbiota está envolvida em processo metabólicos, fisiológicos e imunológicos. Quando há desequilíbrio dos tipos de bactérias, ocorre um quadro chamado disbiose intestinal, que prejudica a integridade da barreira intestinal e causa inflamação de baixo grau persistente. Probióticos e prebióticos possuem ação moduladora na microbiota intestinal, que ocorre através dos substratos de fermentação das bactérias, os ácidos graxos de cadeia curta (AGCC). Os AGCC são absorvidos e são capazes de atuar nas próprias células intestinais, nos hepatócitos e no sistema nervoso. Conclusão: Foi perceptível que o vínculo entre microbiota intestinal e obesidade existe, contudo ainda não foi totalmente elucidado pela comunidade científica. O que se mostrou mais presente de acordo com o exposto no presente trabalho é que um quadro de disbiose intestinal está estritamente relacionado com a obesidade, especialmente quanto ao controle de apetite, visto que metabólitos secretados pelos microrganismos intestinais são capazes de estimular hormônios que participam dos mecanismos de saciedade. |
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