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A relação da úlcera de Marjolin nos casos de carcinoma espinocelular

Bibliographic Details
Main Author: Santis, Leticia Almeida de
Publication Date: 2024
Other Authors: Oliveira, Sophia Bermal
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Digital Unisa da Universidade Santo Amaro
dARK ID: ark:/30103/00130000027c3
Download full: http://dspace.unisa.br/handle/123456789/2938
Summary: INTRODUÇÃO: A úlcera de Marjolin (UM) é uma degeneração cutânea que ocorre em uma área da pele onde houve ferida ou cicatriz por um longo tempo e o carcinoma espinocelular (CEC) é o principal tipo histopatológico de úlcera de Marjolin, sendo a principal causa de malignidade da doença, por mais que outros tipos de câncer também possam ocorrer. As lesões causadas pela úlcera de Marjolin são agressivas e possuem um prognóstico ruim, com alta taxa de recorrência. Ademais, a prevenção inclui o manejo adequado da ferida e a detecção precoce da conversão maligna seguida de ressecção cirúrgica. O diagnóstico da Úlcera de Marjolin baseia-se através da avaliação da ferida, biópsias e coleta da anamnese do paciente. O objetivo principal desta revisão literária consiste na avaliação da relação da úlcera de Marjolin nos casos de carcinoma espinocelular. METODOLOGIA: O presente estudo foi realizado através de buscas na plataforma eletrônica PubMed, obtendo ao todo 21 artigos após uma análise criteriosa a respeito do tema abordado. As palavras chaves utilizadas juntamente com o termo booleano “AND” foram: Marjolin ulcers and squamous cell carcinoma and burns. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A suspeita do carcinoma espinocelular e úlcera de Marjolin é caracterizada através da formação de um nódulo endurecido e ulcerado nos tecidos cicatriciais, obtendo uma resposta imune enfraquecida no local. A UM ocorre com maior incidência na população masculina, iniciando-se normalmente na quinta década de vida. Já em relação a sua fisiopatologia, foi evidenciado que ainda não há um entendimento abrangente, embora existam vários fatores contribuintes para a formação da UM, tais como: predisposição genética, irritação crônica da pele, resposta imunológica da pele, influências ambientais… A partir da análise dos estudos, houve o entendimento de que a prevenção é a principal forma de tratamento, visto que obter um diagnóstico precoce e preciso é imprescindível para diminuição do risco de degeneração maligna. A biópsia é o diagnóstico padrão ouro e deve ser combinada com um acompanhamento multidisciplinar. Embora não exista um protocolo específico de tratamento, a cirurgia de Mohs está dentre as opções mais coerentes para a terapêutica da úlcera de Marjolin. CONCLUSÃO: Foi observado que o principal tipo histopatológico da úlcera de Marjolin é o carcinoma espinocelular, podendo-se assim concluir a intrínseca relação da UM e o CEC. O exame anatomopatológico, biópsia, é necessário para o diagnóstico da doença, no qual se caracteriza como o exame padrão ouro. A prevenção da úlcera de Marjolin é crucial, com ênfase na investigação de lesões suspeitas e acompanhamento multidisciplinar de feridas crônicas não cicatrizantes. Em relação ao tratamento, a cirurgia de Mohs é uma das técnicas mais aceitas atualmente.
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