Uso de surfactante exógeno na síndrome do desconforto respiratório agudo neonatal
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Data de Publicação: | 2021 |
Tipo de documento: | Trabalho de conclusão de curso |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Repositório Digital Unisa da Universidade Santo Amaro |
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Texto Completo: | http://dspace.unisa.br/handle/123456789/2703 |
Resumo: | INTRODUÇÃO: O Brasil é o 10º país no ranking mundial de nascimentos prematuros sendo que 80% desses nascimentos ocorreram entre a 32ª e 36ª semana de gestação. A prematuridade é uma das principais causas da síndrome do desconforto respiratório (SDR) após nascimento. SDR é desencadeada pela deficiência do surfactante e presença de sinais de desconforto respiratório. O uso do surfactante exógeno na SDR diminuiu e desconforto respiratório e mortalidade. OBJETIVO: Caracterizar o perfil de recém-nascidos com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório agudo com necessidade de surfactante exógeno. METODOLOGIA: Trata se de um estudo observacional, descritiva, retrospectiva com delineamento e caráter descritivo. Os critérios de inclusão foram recém-nascidos prematuros com diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório com necessidade de surfactante exógeno que estejam internados na UTIN do HGG no período de janeiro de 2019 a dezembro de 2020. Os critérios de exclusão foram recém-nascidos sem o diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório, recém-nascidos com o diagnóstico de síndrome do desconforto respiratório que não tiveram necessidade de uso de surfactante exógeno, recém-nascidos a termo e pós-termo sem necessidade de internação em UTIN do HGG. Foram analisadas as variáveis maternas, neonatais, clínicas e familiares. As coletas de dados de prontuários foram feitas novembro de 2020 a agosto de 2021. Este trabalho foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Santo Amaro. Os dados foram analisados através de análise descritiva. RESULTADOS: Foram incluídos 63 pacientes no trabalho de acordo com os critérios de inclusão e exclusão. Trinta e seis pacientes (57,14%) do sexo masculino. A média de idade gestacional foi de 28,48 ± 3,46 semanas e média de peso de nascimento de 1247 ± 487 gramas. A média da idade materna foi de 27,73 ± 6,94 anos. Vinte pacientes (31,75%) tiveram parada cardiorrespiratória ao nascimento, vinte pacientes (31,75%) utilizaram oxigenoterapia após nascimento sendo quinze (23,81%) através de cateter nasal. Quarenta e cinco pacientes (71,43%) necessitaram de suporte ventilatória invasivo e trinta e cinco pacientes (55,56%) de suporte ventilatório não invasivo. Cinquenta pacientes (79,37%) necessitaram de uma dose de surfactante exógeno. Vinte e nove pacientes (46,03%) necessitaram de uso de drogas vasoativas. CONCLUSÃO: O perfil dos recém-nascidos que necessitaram de uso de surfactante exógeno são nascidos prematuros extremos, de muito baixo peso, adequados para idade gestacional, do sexo masculino. Maioria apresentaram intercorrências neonatais após o nascimento, necessidade de internação em UTI Neonatal, uso de suporte ventilatório invasivo, uma dose de surfactante exógeno e baixa taxa de mortalidade. |
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