O Jongo da Serrinha e a Musealização para a Salvaguarda do Imaterial: quando o patrimônio torna o espaço de musealização a sua casa

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Main Author: Cindy Coutinho Diniz
Publication Date: 2017
Language: eng
Source: Museologia e Patrimônio
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Summary: O patrimônio cultural imaterial possui como principal instrumento de salvaguarda o seu registro pelas instituições responsáveis pela tutela do patrimônio. Considerando que o patrimônio imaterial manifesta-se em diferentes espaços, não necessariamente estando vinculado a um local específico de realização, a musealização poderia ser uma ferramenta interessante para a salvaguarda desse. O Jongo no Sudeste, patrimônio cultural imaterial registrado pelo IPHAN em 2005 no livro das formas de expressão, possui dentre as suas comunidades praticantes a comunidade da Serrinha. O Jongo da Serrinha é um grupo de praticantes que se destaca quando se observa o processo de registro do jongo como patrimônio cultural imaterial. As iniciativas desse grupo elevaram a luta pela permanência da manifestação a outro patamar, planejando e construindo o espaço denominado A Casa do Jongo. Nesse espaço o jongo iniciou seu processo de musealização, denotando a importância do espaço também para o patrimônio classificado como imaterial. Dessa forma, este trabalho procurou expor as questões teóricas relacionadas ao patrimônio cultural imaterial e museus, ressaltando a indissociabilidade entre materialidade e imaterialidade quando se trata dessa temática. Além disso, através da compreensão do contexto histórico e sociocultural em que se desenvolveu o jongo no sudeste, evidenciou-se a importância da manifestação para que fosse registrada como patrimônio cultural imaterial brasileiro. A partir de pesquisas bibliográficas e visitas à Casa do Jongo, percebeu-se que o espaço de musealização pode tornar-se muito mais do que um destino de visitação, mas um lugar de habitação, estando o patrimônio em sua casa.
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