O Jongo da Serrinha e a Musealização para a Salvaguarda do Imaterial: quando o patrimônio torna o espaço de musealização a sua casa
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Publication Date: | 2017 |
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Source: | Museologia e Patrimônio |
Download full: | http://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/642 |
Summary: | O patrimônio cultural imaterial possui como principal instrumento de salvaguarda o seu registro pelas instituições responsáveis pela tutela do patrimônio. Considerando que o patrimônio imaterial manifesta-se em diferentes espaços, não necessariamente estando vinculado a um local específico de realização, a musealização poderia ser uma ferramenta interessante para a salvaguarda desse. O Jongo no Sudeste, patrimônio cultural imaterial registrado pelo IPHAN em 2005 no livro das formas de expressão, possui dentre as suas comunidades praticantes a comunidade da Serrinha. O Jongo da Serrinha é um grupo de praticantes que se destaca quando se observa o processo de registro do jongo como patrimônio cultural imaterial. As iniciativas desse grupo elevaram a luta pela permanência da manifestação a outro patamar, planejando e construindo o espaço denominado A Casa do Jongo. Nesse espaço o jongo iniciou seu processo de musealização, denotando a importância do espaço também para o patrimônio classificado como imaterial. Dessa forma, este trabalho procurou expor as questões teóricas relacionadas ao patrimônio cultural imaterial e museus, ressaltando a indissociabilidade entre materialidade e imaterialidade quando se trata dessa temática. Além disso, através da compreensão do contexto histórico e sociocultural em que se desenvolveu o jongo no sudeste, evidenciou-se a importância da manifestação para que fosse registrada como patrimônio cultural imaterial brasileiro. A partir de pesquisas bibliográficas e visitas à Casa do Jongo, percebeu-se que o espaço de musealização pode tornar-se muito mais do que um destino de visitação, mas um lugar de habitação, estando o patrimônio em sua casa. |
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O Jongo da Serrinha e a Musealização para a Salvaguarda do Imaterial: quando o patrimônio torna o espaço de musealização a sua casaMuseologia. Patrimônio. Patrimônio imaterial. Salvaguarda. Musealização. Jongo. Casa do Jongo. Serrinha.O patrimônio cultural imaterial possui como principal instrumento de salvaguarda o seu registro pelas instituições responsáveis pela tutela do patrimônio. Considerando que o patrimônio imaterial manifesta-se em diferentes espaços, não necessariamente estando vinculado a um local específico de realização, a musealização poderia ser uma ferramenta interessante para a salvaguarda desse. O Jongo no Sudeste, patrimônio cultural imaterial registrado pelo IPHAN em 2005 no livro das formas de expressão, possui dentre as suas comunidades praticantes a comunidade da Serrinha. O Jongo da Serrinha é um grupo de praticantes que se destaca quando se observa o processo de registro do jongo como patrimônio cultural imaterial. As iniciativas desse grupo elevaram a luta pela permanência da manifestação a outro patamar, planejando e construindo o espaço denominado A Casa do Jongo. Nesse espaço o jongo iniciou seu processo de musealização, denotando a importância do espaço também para o patrimônio classificado como imaterial. Dessa forma, este trabalho procurou expor as questões teóricas relacionadas ao patrimônio cultural imaterial e museus, ressaltando a indissociabilidade entre materialidade e imaterialidade quando se trata dessa temática. Além disso, através da compreensão do contexto histórico e sociocultural em que se desenvolveu o jongo no sudeste, evidenciou-se a importância da manifestação para que fosse registrada como patrimônio cultural imaterial brasileiro. A partir de pesquisas bibliográficas e visitas à Casa do Jongo, percebeu-se que o espaço de musealização pode tornar-se muito mais do que um destino de visitação, mas um lugar de habitação, estando o patrimônio em sua casa.MASTCindy Coutinho Diniz2017-08-22Artigo Avaliado por Paresinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttp://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/article/view/642Museologia e Patrimônio; Vol. 10, No 2 (2017); 311 - 312reponame:Museologia e Patrimônioinstname:Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)instacron:UNIRIO<p align="justify">Declaro que o trabalho de minha autoria enviado à revista <em> Museologia e Patrimônio </em> respeita a legislação vigente sobre direitos autorais, arcando com toda responsabilidade quanto ao descumprimento da referida lei.<br> E autorizo a publicação de meu trabalho, acatando as políticas e normas editoriais da revista <em>Museologia e Patrimônio </em>.<br>info:eu-repo/semantics/openAccesseng2017-07-11T16:46:43Zoai:ojs.mast.br:article/642Revistahttp://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/indexPUBhttp://revistamuseologiaepatrimonio.mast.br/index.php/ppgpmus/oaitacnet.cultural@uol.com.br || coordenacaoppg-pmus@unirio.br || editores@revistamuseologiaepatrimonio.mast.br1984-39171984-3917opendoar:2025-02-19T11:02:41.378398Museologia e Patrimônio - Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO)true |
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