COMPARAÇÃO ENTRE DOSES INTENSAS E MODERADAS DE ESTATINAS APÓS AVC ISQUÊMICO
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Publication Date: | 2024 |
Format: | Article |
Language: | por |
Source: | Revista Gepesvida |
Download full: | http://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/31227 |
Summary: | O uso de estatinas na fase aguda do acidente vascular isquêmico e como profilaxia secundária parece ser benéfico devido aos efeitos pleiotrópicos do fármaco e pela sua redução do risco cardiovascular. A terapia de alta intensidade com estatinas, definida pela sua capacidade de reduzir os níveis de colesterol LDL em pelo menos 50% comparado aos valores basais é colocada como padrão ouro para os pacientes que apresentaram eventos isquêmicos em comparação com doses moderadas do medicamento. Contudo, meta análises recentes mostraram o crescente risco de eventos hemorrágicos cerebrais nos pacientes tratados com doses mais intensas da droga. O objetivo do presente estudo foi explorar os recentes avanços da literatura sobre o tema e comparar os riscos e benefícios associados a doses moderadas e intensas da terapia com estatinas. Para isso, foram utilizadas as plataformas UpToDate e PubMed, através dos seguintes descritores: statin and intensity and stroke, restringindo a somente artigos publicados na língua inglesa, a partir do ano de 2015. Também foi utilizado 01 livro de Clínica Médica selecionado em sua última versão. Os pacientes que apresentaram doença aterosclerótica cerebral ou já apresentaram eventos cardiovasculares prévios se beneficiaram de doses intensas de estatinas, apesar do risco aumentado de eventos hemorrágicos estar presente na maior parte dos estudos (número necessário para prejudicar 242). Por fim, para aqueles nos quais a etiologia é outra que não aterosclerótica ou que possuem nível de LDL inferior a 100 mg por decilitro a necessidade do uso de doses mais intensas é controversa e necessita de ponderação, logo, mais estudos dentro do tema são necessários. |
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COMPARAÇÃO ENTRE DOSES INTENSAS E MODERADAS DE ESTATINAS APÓS AVC ISQUÊMICONeurologia. Avc isquêmico. Estatina.O uso de estatinas na fase aguda do acidente vascular isquêmico e como profilaxia secundária parece ser benéfico devido aos efeitos pleiotrópicos do fármaco e pela sua redução do risco cardiovascular. A terapia de alta intensidade com estatinas, definida pela sua capacidade de reduzir os níveis de colesterol LDL em pelo menos 50% comparado aos valores basais é colocada como padrão ouro para os pacientes que apresentaram eventos isquêmicos em comparação com doses moderadas do medicamento. Contudo, meta análises recentes mostraram o crescente risco de eventos hemorrágicos cerebrais nos pacientes tratados com doses mais intensas da droga. O objetivo do presente estudo foi explorar os recentes avanços da literatura sobre o tema e comparar os riscos e benefícios associados a doses moderadas e intensas da terapia com estatinas. Para isso, foram utilizadas as plataformas UpToDate e PubMed, através dos seguintes descritores: statin and intensity and stroke, restringindo a somente artigos publicados na língua inglesa, a partir do ano de 2015. Também foi utilizado 01 livro de Clínica Médica selecionado em sua última versão. Os pacientes que apresentaram doença aterosclerótica cerebral ou já apresentaram eventos cardiovasculares prévios se beneficiaram de doses intensas de estatinas, apesar do risco aumentado de eventos hemorrágicos estar presente na maior parte dos estudos (número necessário para prejudicar 242). Por fim, para aqueles nos quais a etiologia é outra que não aterosclerótica ou que possuem nível de LDL inferior a 100 mg por decilitro a necessidade do uso de doses mais intensas é controversa e necessita de ponderação, logo, mais estudos dentro do tema são necessários.Editora ICEPMartini, Rogério Ames; Acadêmico do curso de medicina Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)2024-12-13info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionArtigo Avaliado pelos Paresapplication/pdfhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/31227Revista GepesVida; v. 10, n. 25 (2024): GEPESVIDA - Dossiê SAMED2447-3545reponame:Revista Gepesvidainstname:Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)instacron:UNIPLACporhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/article/view/31227/370A revista GEPESVIDA é de acesso livre. É, portanto, fundamental que o autor ao utilizar-se dela para publicação de trabalhos observe conduta apoiada em princípios éticos, de modo a respeitar o direito de propriedade intelectual sobre a obra a ser submetida. Dessa maneira, a Revista GEPESVIDA busca agir sob uma política de publicação no intuito de proteger seus interesses como veículo divulgador da ciência, bem como garantir os interesses de seus colaboradores que aqui depositam sua confiança publicando o resultado de suas pesquisas científicas.O termo de cessão que segue é regido pela lei n° 9.610/1998, que altera, atualiza e consolida a legislação sobre direitos autorais no Brasil.info:eu-repo/semantics/openAccess2024-12-14T00:10:21Zoai:ojs.icepsc.com.br:article/31227Revistahttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/indexPUBhttp://www.icepsc.com.br/ojs/index.php/gepesvida/oaiandrade@technologist.com||2447-35452447-3545opendoar:2024-12-14T00:10:21Revista Gepesvida - Universidade do Planalto Catarinense (UNIPLAC)false |
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