PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE
Autor(a) principal: | |
---|---|
Data de Publicação: | 2009 |
Outros Autores: | , , |
Tipo de documento: | Artigo |
Idioma: | por |
Título da fonte: | Colloquium Vitae |
Texto Completo: | https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/142 |
Resumo: | Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus são reconhecidos como importantes patógenos infantis. Faringites provocadas por esses microrganismos são comuns em indivíduos de 0 a 12 anos de idade. Em crianças atendidas em creches pode se tornar um grave problema de saúde, uma vez que a transmissão se dá via aérea e a convivência prolongada com portadores assintomáticos pode desencadear surtos de faringite. Além da faringite, S. pyogenes pode desencadear seqüelas imunológicas graves. A febre reumática e a glomerulonefrite aguda são distúrbios imunológicos que podem causar lesões cardíacas e renais. Essas patologias exigem tratamento continuado para evitar re-infecção. A detecção precoce de portadores assintomáticos pode ajudar na prevenção dessas seqüelas, através de tratamento profiláticos com antibióticos adequados. Após o desenvolvimento da seqüela não há tratamento disponível para a cura do paciente. Este trabalho tem por objetivo detectar portadores assintomáticos de S. pyogenes e S. aureus entre crianças atendidas na creche “Associação Municipal de Proteção ao Menor” na cidade de Presidente Bernardes – SP. Para tanto, foram coletadas amostras orofaríngeas com o auxílio de swab embebido em solução fisiológica estéril. Após o cultivo das amostras, bactérias suspeitas de pertencerem a um dos gêneros citados, foram submetidas à identificação bioquímica convencional. Foram coletadas amostras de 122 crianças de 0 a 6 anos. Em 10 crianças (8,2%) foram isoladas amostras de S. aureus e em 2 crianças (1,6%) foram isolados S. pyogenes. Apesar do baixo índice de portadores, essas poucas crianças que carreiam estes microrganismos podem se tornar fontes de contágio para os indivíduos que convivem junto. |
id |
UNIOESTE-2_8c734eaae4268c8e14121ca0effa44a1 |
---|---|
oai_identifier_str |
oai:ojs.pkp.sfu.ca:article/142 |
network_acronym_str |
UNIOESTE-2 |
network_name_str |
Colloquium Vitae |
repository_id_str |
|
spelling |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHEStreptococcus pyogenesStaphylococcus aureusfaringitesfebre reumáticaStreptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus são reconhecidos como importantes patógenos infantis. Faringites provocadas por esses microrganismos são comuns em indivíduos de 0 a 12 anos de idade. Em crianças atendidas em creches pode se tornar um grave problema de saúde, uma vez que a transmissão se dá via aérea e a convivência prolongada com portadores assintomáticos pode desencadear surtos de faringite. Além da faringite, S. pyogenes pode desencadear seqüelas imunológicas graves. A febre reumática e a glomerulonefrite aguda são distúrbios imunológicos que podem causar lesões cardíacas e renais. Essas patologias exigem tratamento continuado para evitar re-infecção. A detecção precoce de portadores assintomáticos pode ajudar na prevenção dessas seqüelas, através de tratamento profiláticos com antibióticos adequados. Após o desenvolvimento da seqüela não há tratamento disponível para a cura do paciente. Este trabalho tem por objetivo detectar portadores assintomáticos de S. pyogenes e S. aureus entre crianças atendidas na creche “Associação Municipal de Proteção ao Menor” na cidade de Presidente Bernardes – SP. Para tanto, foram coletadas amostras orofaríngeas com o auxílio de swab embebido em solução fisiológica estéril. Após o cultivo das amostras, bactérias suspeitas de pertencerem a um dos gêneros citados, foram submetidas à identificação bioquímica convencional. Foram coletadas amostras de 122 crianças de 0 a 6 anos. Em 10 crianças (8,2%) foram isoladas amostras de S. aureus e em 2 crianças (1,6%) foram isolados S. pyogenes. Apesar do baixo índice de portadores, essas poucas crianças que carreiam estes microrganismos podem se tornar fontes de contágio para os indivíduos que convivem junto.Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE2009-02-16info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionAvaliado por paresapplication/pdfhttps://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/142Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436; v. 1 n. 1 (2009): Colloquium Vitae. DOI: 10.5747/cv.2009.v01.n1; 25-291984-6436reponame:Colloquium Vitaeinstname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)instacron:UNIOESTEporhttps://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/142/562Braoios, AlexandreOliveira, Luciana Ruano deSilva, Izadora BarbosaLima, Kendrew Everton Saes deinfo:eu-repo/semantics/openAccess2018-10-01T13:31:47Zoai:ojs.pkp.sfu.ca:article/142Revistahttp://revistas.unoeste.br/index.php/cv/ONGhttp://revistas.unoeste.br/index.php/cv/oaijgjunior@unoeste.br||jgjunior@unoeste.br1984-64361984-6436opendoar:2025-02-19T11:06:46.026218Colloquium Vitae - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE)true |
dc.title.none.fl_str_mv |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE |
title |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE |
spellingShingle |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE Braoios, Alexandre Streptococcus pyogenes Staphylococcus aureus faringites febre reumática |
title_short |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE |
title_full |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE |
title_fullStr |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE |
title_full_unstemmed |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE |
title_sort |
PORTADORES ASSINTOMÁTICOS DE STREPTOCOCCUS PYOGENES E STAPHYLOCOCCUS AUREUS ENTRE CRIANÇAS ATENDIDAS EM UMA CRECHE |
author |
Braoios, Alexandre |
author_facet |
Braoios, Alexandre Oliveira, Luciana Ruano de Silva, Izadora Barbosa Lima, Kendrew Everton Saes de |
author_role |
author |
author2 |
Oliveira, Luciana Ruano de Silva, Izadora Barbosa Lima, Kendrew Everton Saes de |
author2_role |
author author author |
dc.contributor.author.fl_str_mv |
Braoios, Alexandre Oliveira, Luciana Ruano de Silva, Izadora Barbosa Lima, Kendrew Everton Saes de |
dc.subject.por.fl_str_mv |
Streptococcus pyogenes Staphylococcus aureus faringites febre reumática |
topic |
Streptococcus pyogenes Staphylococcus aureus faringites febre reumática |
description |
Streptococcus pyogenes e Staphylococcus aureus são reconhecidos como importantes patógenos infantis. Faringites provocadas por esses microrganismos são comuns em indivíduos de 0 a 12 anos de idade. Em crianças atendidas em creches pode se tornar um grave problema de saúde, uma vez que a transmissão se dá via aérea e a convivência prolongada com portadores assintomáticos pode desencadear surtos de faringite. Além da faringite, S. pyogenes pode desencadear seqüelas imunológicas graves. A febre reumática e a glomerulonefrite aguda são distúrbios imunológicos que podem causar lesões cardíacas e renais. Essas patologias exigem tratamento continuado para evitar re-infecção. A detecção precoce de portadores assintomáticos pode ajudar na prevenção dessas seqüelas, através de tratamento profiláticos com antibióticos adequados. Após o desenvolvimento da seqüela não há tratamento disponível para a cura do paciente. Este trabalho tem por objetivo detectar portadores assintomáticos de S. pyogenes e S. aureus entre crianças atendidas na creche “Associação Municipal de Proteção ao Menor” na cidade de Presidente Bernardes – SP. Para tanto, foram coletadas amostras orofaríngeas com o auxílio de swab embebido em solução fisiológica estéril. Após o cultivo das amostras, bactérias suspeitas de pertencerem a um dos gêneros citados, foram submetidas à identificação bioquímica convencional. Foram coletadas amostras de 122 crianças de 0 a 6 anos. Em 10 crianças (8,2%) foram isoladas amostras de S. aureus e em 2 crianças (1,6%) foram isolados S. pyogenes. Apesar do baixo índice de portadores, essas poucas crianças que carreiam estes microrganismos podem se tornar fontes de contágio para os indivíduos que convivem junto. |
publishDate |
2009 |
dc.date.none.fl_str_mv |
2009-02-16 |
dc.type.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/article info:eu-repo/semantics/publishedVersion Avaliado por pares |
format |
article |
status_str |
publishedVersion |
dc.identifier.uri.fl_str_mv |
https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/142 |
url |
https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/142 |
dc.language.iso.fl_str_mv |
por |
language |
por |
dc.relation.none.fl_str_mv |
https://journal.unoeste.br/index.php/cv/article/view/142/562 |
dc.rights.driver.fl_str_mv |
info:eu-repo/semantics/openAccess |
eu_rights_str_mv |
openAccess |
dc.format.none.fl_str_mv |
application/pdf |
dc.publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE |
publisher.none.fl_str_mv |
Universidade do Oeste Paulista - UNOESTE |
dc.source.none.fl_str_mv |
Colloquium Vitae. ISSN: 1984-6436; v. 1 n. 1 (2009): Colloquium Vitae. DOI: 10.5747/cv.2009.v01.n1; 25-29 1984-6436 reponame:Colloquium Vitae instname:Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) instacron:UNIOESTE |
instname_str |
Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) |
instacron_str |
UNIOESTE |
institution |
UNIOESTE |
reponame_str |
Colloquium Vitae |
collection |
Colloquium Vitae |
repository.name.fl_str_mv |
Colloquium Vitae - Universidade do Oeste Paulista (UNOESTE) |
repository.mail.fl_str_mv |
jgjunior@unoeste.br||jgjunior@unoeste.br |
_version_ |
1841205721457229824 |