UMA FOLHA SECA NÃO TEM LAR: INTERFACES DO DISCURSO EM RELAÇÃO À MULHER EM CANÇÕES DE AMADO BATISTA E MARÍLIA MENDONÇA
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Publication Date: | 2019 |
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Source: | Ideação (Foz do Iguaçu. Online) |
Download full: | https://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/23565 |
Summary: | Neste artigo, compara-se as canções “Folha Seca”, de Amado Batista (1977), e “Amante não tem lar”, de Marilia Mendonça (2017), ambas compostas pelos respectivos intérpretes. O primeiro, um artista homem, representante da música “brega”, gênero musical que, via de regra, traz representações androcêntricas acerca do feminino. A segunda, uma mulher e expoente de um movimento musical que, em tese, expressa o empoderamento da mulher (o “feminejo” ou sertanejo feminino). Objetiva-se analisar como as letras das músicas refletem sobre o tema do adultério e da monogamia e a relação dessa abordagem com um ideal feminino de matriz patriarcal que coloca a mulher como naturalmente vocacionada ao casamento e à constituição de uma família nuclear através do matrimonio. Busca-se demonstrar que, mesmo separadas por um hiato temporal de aproximadamente quarenta anos e de suas particularidades autorais, as músicas têm como lugar-comum referendar esse arquétipo e os preconceitos acerca do feminino dele provenientes. |
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UMA FOLHA SECA NÃO TEM LAR: INTERFACES DO DISCURSO EM RELAÇÃO À MULHER EM CANÇÕES DE AMADO BATISTA E MARÍLIA MENDONÇARepresentação da mulher na músicaAmado BatistaMarilia Mendonça.Neste artigo, compara-se as canções “Folha Seca”, de Amado Batista (1977), e “Amante não tem lar”, de Marilia Mendonça (2017), ambas compostas pelos respectivos intérpretes. O primeiro, um artista homem, representante da música “brega”, gênero musical que, via de regra, traz representações androcêntricas acerca do feminino. A segunda, uma mulher e expoente de um movimento musical que, em tese, expressa o empoderamento da mulher (o “feminejo” ou sertanejo feminino). Objetiva-se analisar como as letras das músicas refletem sobre o tema do adultério e da monogamia e a relação dessa abordagem com um ideal feminino de matriz patriarcal que coloca a mulher como naturalmente vocacionada ao casamento e à constituição de uma família nuclear através do matrimonio. Busca-se demonstrar que, mesmo separadas por um hiato temporal de aproximadamente quarenta anos e de suas particularidades autorais, as músicas têm como lugar-comum referendar esse arquétipo e os preconceitos acerca do feminino dele provenientes.Unioeste2019-11-12info:eu-repo/semantics/articleinfo:eu-repo/semantics/publishedVersionapplication/pdfhttps://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/2356510.48075/ri.v20i2.23565Ideação; v. 20 n. 2 (2018); 107-1231982-30101518-6911reponame:Ideação (Foz do Iguaçu. Online)instname:Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)instacron:UNIOESTEporhttps://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/article/view/23565/14769Copyright (c) 2019 Direitos partilhados conforme licença CC BY-NC-SA 4.0info:eu-repo/semantics/openAccessGóes Benevides, José LucasSantos Coqueiro, Wilma2020-07-15T20:59:23Zoai:ojs.e-revista.unioeste.br:article/23565Revistahttps://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/indexPUBhttps://e-revista.unioeste.br/index.php/ideacao/oaiideacao@yahoo.com.br || projeto.saber@unioeste.br1982-30101518-6911opendoar:2020-07-15T20:59:23Ideação (Foz do Iguaçu. Online) - Universidade Estadual do Oeste do Paraná (UNIOESTE)false |
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