COMPORTAMENTO E ESTRESSE EM Leopardus pardalis E Puma yagouaroundi CATIVOS
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Publication Date: | 2011 |
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Source: | Repositório Digital Unicesumar |
Download full: | http://rdu.unicesumar.edu.br//handle/123456789/5781 |
Summary: | Os felinos, possivelmente, são os animais mais comuns em zoológicos brasileiros, vítimas do tráfico ou apreensões dos órgãos ambientais. Quando mantidas em cativeiro, estas espécies encontram condições desfavoráveis aos seus hábitos e comportamentos, considerando que possuem amplos territórios, assim como percorrem grandes distâncias forrageando. Por necessitarem de grandes áreas de vida, não se adaptam ao cativeiro, geralmente pequeno e sem interatividade. É comum apresentarem comportamentos estereotipados, ou seja, repetitivos e sem motivo aparente, tendo como principal causa o estresse e a apatia. Embora a reprodução das pequenas espécies não seja comum em cativeiro, muitos animais ainda são mantidos confinados apenas para entretenimento, sem estudos científicos e/ou conservacionistas. O presente estudo teve como objetivo analisar o comportamento de duas espécies de felinos mantidos em cativeiro: uma Jaguatirica (Leopardus pardalis) e um Gato-mourisco (Puma yagouaroundi), ambos machos adultos. Os animais pertenciam ao zoológico do Parque do Ingá, Unidade de Conservação situada em Maringá, Paraná. As observações foram realizadas três vezes por semana, cinco horas por dia, totalizando quinze horas semanais. Neste estudo, constatou-se que os animais estavam apáticos e passivos, permanecendo no interior da toca durante toda a pesquisa. Nenhum animal foi visto fora da toca, seja para forragear, defecar/urinar ou tomar banho de sol. Este trabalho demonstrou que o ócio, aliado a um recinto sem interatividade, influencia no comportamento de felinos silvestres mantidos em cativeiro. Faz-se necessário, então, o uso regular de enriquecimento ambiental na promoção de atividades físicas e entretenimento, diminuindo o estresse e o tempo ocioso. |
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Os felinos, possivelmente, são os animais mais comuns em zoológicos brasileiros, vítimas do tráfico ou apreensões dos órgãos ambientais. Quando mantidas em cativeiro, estas espécies encontram condições desfavoráveis aos seus hábitos e comportamentos, considerando que possuem amplos territórios, assim como percorrem grandes distâncias forrageando. Por necessitarem de grandes áreas de vida, não se adaptam ao cativeiro, geralmente pequeno e sem interatividade. É comum apresentarem comportamentos estereotipados, ou seja, repetitivos e sem motivo aparente, tendo como principal causa o estresse e a apatia. Embora a reprodução das pequenas espécies não seja comum em cativeiro, muitos animais ainda são mantidos confinados apenas para entretenimento, sem estudos científicos e/ou conservacionistas. O presente estudo teve como objetivo analisar o comportamento de duas espécies de felinos mantidos em cativeiro: uma Jaguatirica (Leopardus pardalis) e um Gato-mourisco (Puma yagouaroundi), ambos machos adultos. Os animais pertenciam ao zoológico do Parque do Ingá, Unidade de Conservação situada em Maringá, Paraná. As observações foram realizadas três vezes por semana, cinco horas por dia, totalizando quinze horas semanais. Neste estudo, constatou-se que os animais estavam apáticos e passivos, permanecendo no interior da toca durante toda a pesquisa. Nenhum animal foi visto fora da toca, seja para forragear, defecar/urinar ou tomar banho de sol. Este trabalho demonstrou que o ócio, aliado a um recinto sem interatividade, influencia no comportamento de felinos silvestres mantidos em cativeiro. Faz-se necessário, então, o uso regular de enriquecimento ambiental na promoção de atividades físicas e entretenimento, diminuindo o estresse e o tempo ocioso. |
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