Inserção do retrotransposon roo{}793 em Drosophila melanogaster (Meigen, 1830): efeitos adaptativos sobre a viabilidade de larvas e tempo de desenvolvimento em função da temperatura

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Main Author: Ribeiro, Karine Aparecida Felix
Publication Date: 2013
Format: Bachelor thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)
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Summary: Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.
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spelling Inserção do retrotransposon roo{}793 em Drosophila melanogaster (Meigen, 1830): efeitos adaptativos sobre a viabilidade de larvas e tempo de desenvolvimento em função da temperaturaResistência ao frioLarvasDrosophila melanogasterTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.Os elementos de transposição (TEs) são sequências de DNA capazes de se mover diretamente de um lócus para outro do genoma hospedeiro. Apesar de serem vistos inicialmente como “genes egoístas”, ou seja, que utilizam o genoma hospedeiro apenas como seu veículo de propagação, um acúmulo de evidências moleculares tem demonstrado que as mutações que os TEs geram no genoma podem afetar a adaptação e evolução dos organismos nos quais eles residem. O TE roo{}793 é um retrotransposon presente em Drosophila melanogaster com uma frequência de 2,78% na África, local de origem da espécie e com um clima tropical, e uma frequência de 20,67% nos EUA, para onde a espécie migrou a milhares de anos atrás, cujo clima é temperado. Portanto, o foco deste estudo foi analisar o possível papel adaptativo desta inserção sobre a resistência ao frio, uma adaptação que possivelmente aumentou sua frequência com a imigração das populações de D. melanogaster para ambientes fora da África. Para isto, embriões de D. melanogaster de duas linhagens distintas, uma com o TE presente (RAL-810) e outra sem a inserção (RAL-783), foram expostos a 1°C durante um período de 14 horas (com grupos controles não expostos), e então as taxas de viabilidade e desenvolvimento foram medidas. Nos grupos controles, a viabilidade das larvas foi a mesma em ambas as linhagens, ou seja, em condições normais tanto a linhagem com o TE presente como a linhagem sem a inserção apresentam a mesma taxa de sobrevivência. Porém, em condições normais, a linhagem com o TE presente apresentou uma taxa de desenvolvimento maior em relação à linhagem sem a inserção. Já nos grupos tratados, ou seja, que foram expostos ao experimento de resistência ao frio, a linhagem com o TE presente em seu genótipo apresentou uma taxa de desenvolvimento mais elevada, além de uma maior resistência ao frio, tendo um número significativamente maior de indivíduos nascidos ao final do experimento. Estes resultados demonstram que o TE roo{}793 pode estar contribuindo para a adaptação ao frio em populações de D. melanogaster em ambientes fora da África.Moreti, TiagoGonzález, Josefa PerezRibeiro, Karine Aparecida Felix2013-10-23T16:05:18Z2013-10-23T16:05:18Z2013-072013-10-23info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://repositorio.unesc.net/handle/1/1934Universidade do Extremo Sul Catarinenseporreponame:Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2015-08-25T01:48:50Zoai:repositorio.unesc.net:1/1934Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesc.net/oai/requestrepositorio@unesc.net.opendoar:2015-08-25T01:48:50Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) - Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)false
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