Ação neuroprotetora da minociclina em diferentes modelos experimentais de lesão de isquemia e reperfusão cerebral
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Publication Date: | 2022 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) |
Download full: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/10130 |
Summary: | Dissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde. |
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Ação neuroprotetora da minociclina em diferentes modelos experimentais de lesão de isquemia e reperfusão cerebralMinociclina – Uso terapêuticoMinociclina – Efeito fisiológicoHipóxia encefálica - TratamentoTraumatismo por reperfusão - TratamentoDissertação de Mestrado apresentado ao Programa de Pós-Graduação em Ciências da Saúde da Universidade do Extremo Sul Catarinense para obtenção do título de Mestre em Ciências da Saúde.Lesões de hipóxia cerebral, tanto global quanto focal apresentam fisiopatologia de lesão de isquemia e reperfusão tecidual, caracterizada pela excitotoxicidade, ativação microglial e neuroinflamação. Estudos envolvendo a minociclina revelam um efeito secundário neuroprotetor importante, agindo sobre mecanismos inflamatórios, entre eles o bloqueio da ativação microglial, por isto, é visada como fármaco potencial em tratamento de lesões de isquemia e reperfusão (I/R). Estudos com modelos alternativos de lesão de hipóxia cerebral podem apresentar contribuições importantes para o entendimento da patologia, além de novos dados e confirmações de resultados presentes na literatura. Com isso, o objetivo deste trabalho é avaliar a ação da minociclina em diferentes modelos experimentais de lesão de I/R cerebral. Para tal, foi utilizado modelo in vitro com células microgliais de linhagem Bv-2, e modelo in vivo em peixe-zebra. Ambas as metodologias passaram por padronização de protocolo de hipóxia. Nos dois modelos utilizou-se os seguintes grupos: Controle; Controle + Minociclina; Hipóxia e Hipóxia + Minociclina. In vitro, em sequência ao protocolo de privação de oxigênio e glicose (POG), os grupos tratados receberam 50 μM de minociclina por 24h. Após as 24h as amostras foram retiradas para as análises neuroquímicas. Em peixe-zebra, foi realizada a indução da hipóxia seguido da administração de minociclina a 1mg/L por 1h. Após esse período foram realizados os experimentos comportamentais e neuroquímicos. In vitro pela técnica de MTT observou-se que a minociclina é capaz de reverter a redução de viabilidade celular induzida pela hipóxia, também foi capaz de diminuir a ativação de micróglias após POG, aumentando níveis de IL-10. Além disso, foi possível observar que a minociclina foi capaz de reverter o aumento dos índices de DCFH. O protocolo POG em Bv-2 padronizado no presente estudo reproduziu dados característicos da fisiopatologia de lesão I/R pós hipóxia em parâmetros de estresse oxidativo, níveis de glutamato e citocinas pró-inflamatórias. Em modelo in vivo pela técnica de TTC observou-se que a minociclina reverteu a redução da viabilidade celular induzida pela hipóxia, além de reverter a área de lesão isquêmica. A minociclina também se mostrou capaz de auxiliar na recuperação comportamental de parâmetros motores após hipóxia. O protocolo de hipóxia em peixe-zebra padronizado no presente estudo reproduziu dados característicos da fisiopatologia de lesão I/R em parâmetros de estresse oxidativo e níveis de glutamato. Com estes resultados conclui-se que modelos de cultura de células e de peixe-zebra são alternativas vantajosas, capazes de reproduzir a literatura e propor novas importantes perspectivas para pesquisas. E que a minociclina em dose única foi capaz de reverter os danos causados sobre a viabilidade celular em ambos os modelos. Além de reduzir a ativação microglial in vitro, e melhorar parâmetros comportamentais in vivo.Rico, Eduardo PachecoMichels, MoniqueBorges, Heloísa de Medeiros2023-06-19T19:19:20Z2023-06-19T19:19:20Z2022info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfhttp://repositorio.unesc.net/handle/1/10130Universidade do Extremo Sul Catarinenseporreponame:Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2023-06-19T19:19:23Zoai:repositorio.unesc.net:1/10130Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesc.net/oai/requestrepositorio@unesc.net.opendoar:2023-06-19T19:19:23Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) - Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)false |
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