Influência da gramínea exótica invasora urochloa arrecta na composição de taxocenose de aves de áreas úmidas em ambiente lagunar no Sul do Brasil
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Publication Date: | 2018 |
Format: | Bachelor thesis |
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Source: | Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) |
Download full: | http://repositorio.unesc.net/handle/1/6830 |
Summary: | Trabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. |
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Influência da gramínea exótica invasora urochloa arrecta na composição de taxocenose de aves de áreas úmidas em ambiente lagunar no Sul do BrasilGramínea exóticaAvifauna paludícolaTaxocenoseUrochloa arrecta (Poaceae)BraquiáriaTrabalho de Conclusão de Curso, apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Biológicas, da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC.Áreas úmidas são fundamentais para a conservação da biodiversidade, visto que apresentam elevada riqueza específica. No entanto, esta riqueza sofre com a presença de espécies vegetais exóticas que alteram a estrutura da vegetação, condicionando o uso do habitat pelos animais. A composição e estrutura da vegetação exerce influência sobre a taxocenose de aves, uma vez que fornece micro-habitats distintos, provendo recursos alimentares, proteção e local para nidificação. Este estudo teve como objetivo avaliar a influência de Urochloa arrecta (Poaceae) sobre a taxocenose de aves de áreas úmidas na lagoa do Sombrio, sul de Santa Catarina. A amostragem da avifauna foi realizada com método de ponto fixo. Foram estabelecidos cinco pontos de amostragem em local com predomínio de U. arrecta e cinco em locais com predomínio de vegetação nativa. As amostragens foram mensais, de julho de 2017 a abril de 2018, em dois dias não consecutivos e com tempo de duração de 15 minutos em cada ponto, com início no amanhecer e se estendendo até que todos os pontos fossem amostrados. Para avaliar diferenças na riqueza entre as áreas foi utilizada a análise ANOSIM e para determinar a contribuição e a significância das espécies na dissimilaridade entre as áreas foi utilizada a análise SIMPER. Ambas as análises tiveram como algoritmo de cálculo o índice de dissimilaridade de Bray-Curtis, seguidas pelo teste post hoc de Mann-Whitney, com nível de significância de p ≤ 0,05. Com esforço amostral de 50 horas foram registradas 31 espécies pertencentes a 15 famílias e a seis ordens, das quais 22 espécies ocorreram na área de vegetação nativa e nove na vegetação exótica. Houve diferenças estatísticas na riqueza e abundância, ambos com (p < 0,001) e na composição específica (R: 0,53; p< 0,0001) das aves entre as áreas avaliadas. As espécies que mais contribuíram para a dissimilaridade entre as áreas foram Chauna torquata (13,9%), Certhiaxis cinnamomeus (12,8%), Jacana jacana (11,8%) e Sturnella superciliaris (9,6%). Os ambientes monotípicos, formados pela U. arrecta, influenciaram negativamente a maior parte das aves de áreas úmidas registradas, possivelmente devido a alteração da estrutura física da vegetação. A alta densidade de caules e rizomas da espécie, na coluna d’água, reduz a presença de nichos específicos às espécies de aves de áreas úmidas, influenciando no forrageio, na obtenção de abrigo e de locais para nidificação. Com os resultados apresentados se pode concluir que o ambiente monotípico denso formado por U. arrecta dificulta o uso das aves de áreas úmidas. O conhecimento dos requisitos necessários à sobrevivência das aves de áreas úmidas é de fundamental importância à preservação, ao manejo e à recuperação da lagoa do Sombrio, assim como, das áreas úmidas em geral.Zocche, Jairo JoséJunior, Bento Tadeu Leandro2019-05-08T22:40:41Z2019-05-08T22:40:41Z2018-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisapplication/pdfhttp://repositorio.unesc.net/handle/1/6830Universidade do Extremo Sul Catarinenseporreponame:Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instname:Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)instacron:UNESCinfo:eu-repo/semantics/openAccess2019-05-08T22:40:45Zoai:repositorio.unesc.net:1/6830Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.unesc.net/oai/requestrepositorio@unesc.net.opendoar:2019-05-08T22:40:45Repositório Institucional da Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc) - Universidade do Extremo Sul Catarinense (Unesc)false |
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