Risk factors for prolonged hospital stay after isolated coronary artery bypass grafting

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Main Author: Oliveira, Elayne Kelen de
Publication Date: 2013
Other Authors: Turquetto, Aída Luiza Ribeiro, Tauil, Pedro Luiz, Junqueira Júnior, Luiz Fernando, Porto, Luiz Guilherme Grossi
Format: Article
Language: eng
Source: Repositório Institucional da UnB
Download full: http://repositorio.unb.br/handle/10482/28795
https://dx.doi.org/10.5935/1678-9741.20130055
Summary: INTRODUÇÃO: Características do paciente e da cirurgia de revascularização do miocárdio podem predispor à internação prolongada, aumentando custos e a morbimortalidade. OBJETIVO: Avaliar fatores de risco individuais e transoperatórios para internação prolongada na unidade de terapia intensiva e na enfermaria. MÉTODOS: Realizou-se estudo de caso-controle com 104 pacientes submetidos à revascularização do miocárdio isolada sob circulação extracorpórea. Consideraram-se casos os pacientes com internação >3 para terapia intensiva ou >7 dias para enfermaria. A associação entre variáveis foi estimada pelo teste do qui-quadrado e pela razão de chances (odds ratio-OR) empregando-se a regressão logística, ao nível de P<0,05. RESULTADOS: A permanência >3 dias na terapia intensiva ocorreu em 22,1% dos pacientes e >7 dias na enfermaria em 27,9%. Entre os fatores pré-operatórios, o diabetes (OR=3,17) e o tabagismo (OR=4,07) foram os preditores para permanência prolongada na terapia intensiva. Combinando-se as variáveis pré-, intra- e pós-operatórias, somente a ventilação mecânica por mais que 24 horas (OR=6,10) foi preditora para o desfecho na terapia intensiva. Para o desfecho na enfermaria, o preditor pré-operatório foi a fração de ejeção ventricular esquerda <50% (OR=3,04). Combinando os fatores pré- e intraoperatórios, o diabetes (OR=2,81) e, somando-se os pós-operatórios, a presença de infecção (OR=4,54), foram os preditores para internação prolongada na enfermaria. CONCLUSÃO: Diabetes e tabagismo foram os preditores para o desfecho na terapia intensiva, e a fração de ejeção <50% para a enfermaria. Para o conjunto dos fatores transoperatórios, internação prolongada após revascularização do miocárdio isolada associou-se à ventilação mecânica >24 horas para terapia intensiva e à presença de infecção para a enfermaria.
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spelling Risk factors for prolonged hospital stay after isolated coronary artery bypass graftingFatores de risco para tempo de internação prolongada após revascularização isolada do miocárdioFatores de riscoRevascularização miocárdicaHospitalizaçãoINTRODUÇÃO: Características do paciente e da cirurgia de revascularização do miocárdio podem predispor à internação prolongada, aumentando custos e a morbimortalidade. OBJETIVO: Avaliar fatores de risco individuais e transoperatórios para internação prolongada na unidade de terapia intensiva e na enfermaria. MÉTODOS: Realizou-se estudo de caso-controle com 104 pacientes submetidos à revascularização do miocárdio isolada sob circulação extracorpórea. Consideraram-se casos os pacientes com internação >3 para terapia intensiva ou >7 dias para enfermaria. A associação entre variáveis foi estimada pelo teste do qui-quadrado e pela razão de chances (odds ratio-OR) empregando-se a regressão logística, ao nível de P<0,05. RESULTADOS: A permanência >3 dias na terapia intensiva ocorreu em 22,1% dos pacientes e >7 dias na enfermaria em 27,9%. Entre os fatores pré-operatórios, o diabetes (OR=3,17) e o tabagismo (OR=4,07) foram os preditores para permanência prolongada na terapia intensiva. Combinando-se as variáveis pré-, intra- e pós-operatórias, somente a ventilação mecânica por mais que 24 horas (OR=6,10) foi preditora para o desfecho na terapia intensiva. Para o desfecho na enfermaria, o preditor pré-operatório foi a fração de ejeção ventricular esquerda <50% (OR=3,04). Combinando os fatores pré- e intraoperatórios, o diabetes (OR=2,81) e, somando-se os pós-operatórios, a presença de infecção (OR=4,54), foram os preditores para internação prolongada na enfermaria. CONCLUSÃO: Diabetes e tabagismo foram os preditores para o desfecho na terapia intensiva, e a fração de ejeção <50% para a enfermaria. Para o conjunto dos fatores transoperatórios, internação prolongada após revascularização do miocárdio isolada associou-se à ventilação mecânica >24 horas para terapia intensiva e à presença de infecção para a enfermaria.INTRODUCTION: Characteristics of the patient and the coronary artery bypass grafting may predispose individuals to prolonged hospitalization, increasing costs and morbidity and mortality. OBJECTIVE: The objective of this study was to evaluate individual and perioperative risk factors of prolonged hospitalization in intensive care units and wards. METHODS: We conducted a case-control study of 104 patients undergoing isolated coronary artery bypass grafting with cardiopulmonary bypass. Patients hospitalized >3 days in the intensive care unit or >7 days in the ward were considered for the study. The association between variables was estimated by the chi-square test, odds ratio and logistic regression; P <0.05 was considered statistically significant. RESULTS: Hospital stay >3 days in the intensive care unit occurred for 22.1% of patients and >7 days in the ward for 27.9%. Among preoperative factors, diabetes (OR=3.17) and smoking (OR=4.07) were predictors of prolonged intensive care unit stay. Combining the pre-, intra-and postoperative variables, only mechanical ventilation for more than 24 hours (OR=6.10) was predictive of intensive care unit outcome. For the ward outcome, the preoperative predictor was left ventricular ejection fraction <50% (OR=3.04). Combining pre- and intraoperative factors, diabetes (OR=2.81), and including postoperative factors, presence of infection (OR=4.54) were predictors of prolonged hospitalization in the ward. CONCLUSION: Diabetes and smoking were predictors of intensive care unit outcome, and ejection fraction <50% of ward outcome. For the set of perioperative factors, prolonged hospitalization after isolated coronary artery bypass grafting was associated with mechanical ventilation >24 hours for the intensive care unit and presence of infection for the ward.Faculdade de Educação Física (FEF)Faculdade de Medicina (FM)Sociedade Brasileira de Cirurgia Cardiovascular2017-12-07T05:02:45Z2017-12-07T05:02:45Z2013info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/articleapplication/pdfOLIVEIRA, Elayne Kelen de et al. Risk factors for prolonged hospital stay after isolated coronary artery bypass grafting. Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular, São José do Rio Preto, v. 28, n. 3, p. 353-363, jul./set. 2013. DOI: http://dx.doi.org/10.5935/1678-9741.20130055. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382013000300010&lng=en&nrm=iso. Acesso em: 25 jan. 2021.http://repositorio.unb.br/handle/10482/28795https://dx.doi.org/10.5935/1678-9741.20130055Revista Brasileira de Cirurgia Cardiovascular - All the contents of this journal, except where otherwise noted, is licensed under a Creative Commons Attribution License (CC BY NC 4.0). Fonte: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-76382013000300010&lng=en&nrm=iso&tlng=en. Acesso em: 25 jan. 2021.info:eu-repo/semantics/openAccessOliveira, Elayne Kelen deTurquetto, Aída Luiza RibeiroTauil, Pedro LuizJunqueira Júnior, Luiz FernandoPorto, Luiz Guilherme Grossiengreponame:Repositório Institucional da UnBinstname:Universidade de Brasília (UnB)instacron:UNB2025-01-15T17:54:28Zoai:repositorio.unb.br:10482/28795Repositório InstitucionalPUBhttps://repositorio.unb.br/oai/requestrepositorio@unb.bropendoar:2025-01-15T17:54:28Repositório Institucional da UnB - Universidade de Brasília (UnB)false
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