Classe e fábrica: a formação e a atuação do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (1962-1968)

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Main Author: Souza, Daniel Magno Peixoto [UNIFESP]
Publication Date: 2024
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UNIFESP
Download full: https://hdl.handle.net/11600/72714
Summary: A presente pesquisa possui como objetivo a análise da formação e da atuação do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco a partir de dois grupos, a saber, a Frente Nacional do Trabalho e o Grupo de Osasco. Com vistas ao desenvolvimento deste trabalho, as fontes documentais oriundas dos diversos órgãos de segurança e os materiais provenientes do Sindicato serão os elementos balizadores da pesquisa. O recorte temporal iniciar-se-á no ano de 1958, em meio ao movimento autonomista de Osasco até o ano de 1968, quando eclodem as greves nas fábricas de Osasco. A Frente Nacional do Trabalho era composta por membros ligados à Juventude Operária Católica que se reuniam em uma rua atrás da fábrica da Cobrasma. Com o passar do tempo, vários trabalhadores de tal fábrica se encontravam nesse local, o que culminou com a formação da Comissão de Fábrica da Cobrasma, também conhecida como Comissão dos Dez. Por outro lado, o Grupo de Osasco era formado por estudantes-operários, isto é, operários durante o dia e estudantes durante à noite. Nas proximidades da greve de 1968, o Grupo de Osasco tornou-se o principal grupo de esquerda em Osasco, com representação na Câmara Municipal e com forte influência na criação de comissões de fábrica. Após a greve de 1968, vários membros do Grupo de Osasco enveredaram para a clandestinidade e integraram as fileiras da luta armada, enquanto os participantes da Frente Nacional do Trabalho estabeleceram lutas a partir das bases, num contexto de “não-violência”.
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