Caracterização da infecção da linhagem de macrófagos caninos (DH82) por duas espécies de Leishmania: Leishmania amazonensis e Leishmania chagasi
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Publication Date: | 2014 |
Format: | Master thesis |
Language: | por |
Source: | Repositório Institucional da UFRRJ |
Download full: | https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/11965 |
Summary: | A leishmaniose canina está presente em diversos países do Novo e Velho Mundo. A América Latina possui uma incidência estimada em milhões de cães infectados, podendo chegar à 75% da população em áreas endêmicas. A infecção canina pela Leishmania chagasi é a mais comum, embora o cão possa se infectar por outras espécies de Leishmania, e o relato desse fato tem sido cada vez mais frequente. A maioria dos estudos usa macrófagos murinos como modelo de estudo da leishmaniose in vitro. Nosso trabalho tem por objetivo caracterizar a infecção dos macrófagos caninos da linhagem DH82 por L. amazonensis e L. chagasi, visando propor um possível modelo canino in vitro. Nossos resultados mostraram que a linhagem de macrófagos caninos DH82 interage com formas promastigotas de ambas as espécies de Leishmania, no entanto há uma maior interação com L. amazonensis do que com L. chagasi. Além disso, observamos que a L. amazonensis é mais infectiva para os macrófagos caninos DH82 do que a L. chagasi. A opsonização por anticorpos específicos facilita a interação e aumenta a sobrevivência de L. chagasi comparada a L. chagasi não opsonizada. O perfil de interação e infecção de L. amazonensis e L. chagasi é semelhante entre as linhagens de macrófagos caninos DH82 e RAW 264.7. A análise da expressão de MHC II e CD80 na superfície dos macrófagos caninos DH82 mostraram que essas células apresentam uma expressão basal e que a infecção por ambas as espécies de Leishmania não modula a expressão de MHCII, mas a expressão basal de CD80 parece aumentar na presença de L. amazonensis. Foi observado um aumento da expressão de MHCII e CD80 nas células estimuladas por LPS, no entanto os parasitos parecem não modular a expressão de ambas as moléculas nas células estimuladas pelo LPS. A detecção de NO e ROS nos macrófagos caninos DH82, mostraram que essas células possuem níveis basais de NO e ROS, e que após estímulo com LPS há um aumento desses radicais. A análise da produção de NO ou ROS nas células basais ou estimuladas pelo LPS na prsença de L. amazonenis e L. chagasi não mostrou alteração. Apesar das diferenças encontradas entre o nosso modelo experimental proposto e alguns resultados já descritos na literatura para outros macrófagos, a linhagem de macrófago canino DH82 pode ser um possível modelo experimental canino de infecção in vitro por Leishmania. A leishmaniose canina está presente em diversos países do Novo e Velho Mundo. A América Latina possui uma incidência estimada em milhões de cães infectados, podendo chegar à 75% da população em áreas endêmicas. A infecção canina pela Leishmania chagasi é a mais comum, embora o cão possa se infectar por outras espécies de Leishmania, e o relato desse fato tem sido cada vez mais frequente. A maioria dos estudos usa macrófagos murinos como modelo de estudo da leishmaniose in vitro. Nosso trabalho tem por objetivo caracterizar a infecção dos macrófagos caninos da linhagem DH82 por L. amazonensis e L. chagasi, visando propor um possível modelo canino in vitro. Nossos resultados mostraram que a linhagem de macrófagos caninos DH82 interage com formas promastigotas de ambas as espécies de Leishmania, no entanto há uma maior interação com L. amazonensis do que com L. chagasi. Além disso, observamos que a L. amazonensis é mais infectiva para os macrófagos caninos DH82 do que a L. chagasi. A opsonização por anticorpos específicos facilita a interação e aumenta a sobrevivência de L. chagasi comparada a L. chagasi não opsonizada. O perfil de interação e infecção de L. amazonensis e L. chagasi é semelhante entre as linhagens de macrófagos caninos DH82 e RAW 264.7. A análise da expressão de MHC II e CD80 na superfície dos macrófagos caninos DH82 mostraram que essas células apresentam uma expressão basal e que a infecção por ambas as espécies de Leishmania não modula a expressão de MHCII, mas a expressão basal de CD80 parece aumentar na presença de L. amazonensis. Foi observado um aumento da expressão de MHCII e CD80 nas células estimuladas por LPS, no entanto os parasitos parecem não modular a expressão de ambas as moléculas nas células estimuladas pelo LPS. A detecção de NO e ROS nos macrófagos caninos DH82, mostraram que essas células possuem níveis basais de NO e ROS, e que após estímulo com LPS há um aumento desses radicais. A análise da produção de NO ou ROS nas células basais ou estimuladas pelo LPS na prsença de L. amazonenis e L. chagasi não mostrou alteração. Apesar das diferenças encontradas entre o nosso modelo experimental proposto e alguns resultados já descritos na literatura para outros macrófagos, a linhagem de macrófago canino DH82 pode ser um possível modelo experimental canino de infecção in vitro por Leishmania. |
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A infecção canina pela Leishmania chagasi é a mais comum, embora o cão possa se infectar por outras espécies de Leishmania, e o relato desse fato tem sido cada vez mais frequente. A maioria dos estudos usa macrófagos murinos como modelo de estudo da leishmaniose in vitro. Nosso trabalho tem por objetivo caracterizar a infecção dos macrófagos caninos da linhagem DH82 por L. amazonensis e L. chagasi, visando propor um possível modelo canino in vitro. Nossos resultados mostraram que a linhagem de macrófagos caninos DH82 interage com formas promastigotas de ambas as espécies de Leishmania, no entanto há uma maior interação com L. amazonensis do que com L. chagasi. Além disso, observamos que a L. amazonensis é mais infectiva para os macrófagos caninos DH82 do que a L. chagasi. A opsonização por anticorpos específicos facilita a interação e aumenta a sobrevivência de L. chagasi comparada a L. chagasi não opsonizada. O perfil de interação e infecção de L. amazonensis e L. chagasi é semelhante entre as linhagens de macrófagos caninos DH82 e RAW 264.7. A análise da expressão de MHC II e CD80 na superfície dos macrófagos caninos DH82 mostraram que essas células apresentam uma expressão basal e que a infecção por ambas as espécies de Leishmania não modula a expressão de MHCII, mas a expressão basal de CD80 parece aumentar na presença de L. amazonensis. Foi observado um aumento da expressão de MHCII e CD80 nas células estimuladas por LPS, no entanto os parasitos parecem não modular a expressão de ambas as moléculas nas células estimuladas pelo LPS. A detecção de NO e ROS nos macrófagos caninos DH82, mostraram que essas células possuem níveis basais de NO e ROS, e que após estímulo com LPS há um aumento desses radicais. A análise da produção de NO ou ROS nas células basais ou estimuladas pelo LPS na prsença de L. amazonenis e L. chagasi não mostrou alteração. 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Foi observado um aumento da expressão de MHCII e CD80 nas células estimuladas por LPS, no entanto os parasitos parecem não modular a expressão de ambas as moléculas nas células estimuladas pelo LPS. A detecção de NO e ROS nos macrófagos caninos DH82, mostraram que essas células possuem níveis basais de NO e ROS, e que após estímulo com LPS há um aumento desses radicais. A análise da produção de NO ou ROS nas células basais ou estimuladas pelo LPS na prsença de L. amazonenis e L. chagasi não mostrou alteração. Apesar das diferenças encontradas entre o nosso modelo experimental proposto e alguns resultados já descritos na literatura para outros macrófagos, a linhagem de macrófago canino DH82 pode ser um possível modelo experimental canino de infecção in vitro por Leishmania.CNPqFAPERJCanine leishmaniasis occurs in many countries from both Old and New World. Latin America presents an estimated incidence of millions case of infected dogs, reaching up to 75% of the population in endemic areas. Canine infection by Leishmania chagasi species is the most common, even though the dog may be infected by other Leishmania species, and reports of this fact are ever more often. Most studies use murine macrophages as a model of studying leishmaniasis in vitro. In this study, we characterize the infection of canine DH82 macrophages cell line by L. amazonensis and L. chagasi in order to propose a possible in vitro canine model. Our results demonstrated that the canine DH82 macrophages cell line interacts with promastigotes of both Leishmania species, however L. amazonensis interact more than L. chagasi. Furthermore, we have observed that L. amazonensis is more infective to canine DH82 macrophages than L. chagasi. Specific antibody opsonization facilitates interaction and increases the survival rates of L. chagasi when compared to non-opsonized L. chagasi. The analysis of interaction and infection profile of DH82 and RAW 264.7 macrophages cell lines by L. amazonensis and L. chagasi showed to be similar. Expression analysis of MHC II and CD80 on canine macrophage DH82 surface showed that these cells have a basal expression and that none of the Leishmania species modulate the expression of MHCII, but basal expression of CD80 seems to be increased in the presence of L. amazonensis. In LPS- stimulated cells was observed an increase of CD80 and MHCII expression, however, the parasites do not appear to modulate the expression of both molecules in LPS-stimulated cells. NO and ROS detection in canine DH82 macrophages showed that these cells have basal levels of NO and ROS, and that, after stimulation with LPS, there is an increase of it. The detection of NO and ROS in L. amazonenis or L. chagasi infected macrophages, showed that none of the species induced NO or ROS on basal or LPS-stimulated cells. Despite the differences found among our proposed experimental model and others described in the literature, canine DH82 macrophage cell line may be a possible canine experimental model of infection by Leishmania.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de VeterináriaLeishmaniose caninamacrófagos caninosDH82Leishmania amazonensisLeishmania chagasicanine macrophageMedicina VeterináriaImunologiaCaracterização da infecção da linhagem de macrófagos caninos (DH82) por duas espécies de Leishmania: Leishmania amazonensis e Leishmania chagasiCaracterisation of the infection of a canine macrophage (DH82) by two Leishmania species: Leishmania amazonensis and Leishmania chagasiinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/11024/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/16692/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/23014/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/29394/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/35770/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/42168/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/48548/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/54998/2014%20-%20Natalia%20Rocha%20Nadaes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2992Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2019-10-23T19:27:50Z No. of bitstreams: 1 2014 - Natalia Rocha Nadaes.pdf: 1616925 bytes, checksum: 4bdb253b32c7bebdaeeb4aff67e23cc7 (MD5)Made available in DSpace on 2019-10-23T19:27:50Z (GMT). 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Medicina Veterinária Imunologia |
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A leishmaniose canina está presente em diversos países do Novo e Velho Mundo. A América Latina possui uma incidência estimada em milhões de cães infectados, podendo chegar à 75% da população em áreas endêmicas. A infecção canina pela Leishmania chagasi é a mais comum, embora o cão possa se infectar por outras espécies de Leishmania, e o relato desse fato tem sido cada vez mais frequente. A maioria dos estudos usa macrófagos murinos como modelo de estudo da leishmaniose in vitro. Nosso trabalho tem por objetivo caracterizar a infecção dos macrófagos caninos da linhagem DH82 por L. amazonensis e L. chagasi, visando propor um possível modelo canino in vitro. Nossos resultados mostraram que a linhagem de macrófagos caninos DH82 interage com formas promastigotas de ambas as espécies de Leishmania, no entanto há uma maior interação com L. amazonensis do que com L. chagasi. Além disso, observamos que a L. amazonensis é mais infectiva para os macrófagos caninos DH82 do que a L. chagasi. A opsonização por anticorpos específicos facilita a interação e aumenta a sobrevivência de L. chagasi comparada a L. chagasi não opsonizada. O perfil de interação e infecção de L. amazonensis e L. chagasi é semelhante entre as linhagens de macrófagos caninos DH82 e RAW 264.7. A análise da expressão de MHC II e CD80 na superfície dos macrófagos caninos DH82 mostraram que essas células apresentam uma expressão basal e que a infecção por ambas as espécies de Leishmania não modula a expressão de MHCII, mas a expressão basal de CD80 parece aumentar na presença de L. amazonensis. Foi observado um aumento da expressão de MHCII e CD80 nas células estimuladas por LPS, no entanto os parasitos parecem não modular a expressão de ambas as moléculas nas células estimuladas pelo LPS. A detecção de NO e ROS nos macrófagos caninos DH82, mostraram que essas células possuem níveis basais de NO e ROS, e que após estímulo com LPS há um aumento desses radicais. A análise da produção de NO ou ROS nas células basais ou estimuladas pelo LPS na prsença de L. amazonenis e L. chagasi não mostrou alteração. Apesar das diferenças encontradas entre o nosso modelo experimental proposto e alguns resultados já descritos na literatura para outros macrófagos, a linhagem de macrófago canino DH82 pode ser um possível modelo experimental canino de infecção in vitro por Leishmania. A leishmaniose canina está presente em diversos países do Novo e Velho Mundo. A América Latina possui uma incidência estimada em milhões de cães infectados, podendo chegar à 75% da população em áreas endêmicas. A infecção canina pela Leishmania chagasi é a mais comum, embora o cão possa se infectar por outras espécies de Leishmania, e o relato desse fato tem sido cada vez mais frequente. A maioria dos estudos usa macrófagos murinos como modelo de estudo da leishmaniose in vitro. Nosso trabalho tem por objetivo caracterizar a infecção dos macrófagos caninos da linhagem DH82 por L. amazonensis e L. chagasi, visando propor um possível modelo canino in vitro. Nossos resultados mostraram que a linhagem de macrófagos caninos DH82 interage com formas promastigotas de ambas as espécies de Leishmania, no entanto há uma maior interação com L. amazonensis do que com L. chagasi. Além disso, observamos que a L. amazonensis é mais infectiva para os macrófagos caninos DH82 do que a L. chagasi. A opsonização por anticorpos específicos facilita a interação e aumenta a sobrevivência de L. chagasi comparada a L. chagasi não opsonizada. O perfil de interação e infecção de L. amazonensis e L. chagasi é semelhante entre as linhagens de macrófagos caninos DH82 e RAW 264.7. A análise da expressão de MHC II e CD80 na superfície dos macrófagos caninos DH82 mostraram que essas células apresentam uma expressão basal e que a infecção por ambas as espécies de Leishmania não modula a expressão de MHCII, mas a expressão basal de CD80 parece aumentar na presença de L. amazonensis. Foi observado um aumento da expressão de MHCII e CD80 nas células estimuladas por LPS, no entanto os parasitos parecem não modular a expressão de ambas as moléculas nas células estimuladas pelo LPS. A detecção de NO e ROS nos macrófagos caninos DH82, mostraram que essas células possuem níveis basais de NO e ROS, e que após estímulo com LPS há um aumento desses radicais. A análise da produção de NO ou ROS nas células basais ou estimuladas pelo LPS na prsença de L. amazonenis e L. chagasi não mostrou alteração. Apesar das diferenças encontradas entre o nosso modelo experimental proposto e alguns resultados já descritos na literatura para outros macrófagos, a linhagem de macrófago canino DH82 pode ser um possível modelo experimental canino de infecção in vitro por Leishmania. |
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NADAES, Natalia Rocha. Caracterização da infecção da linhagem de macrófagos caninos (DH82) por duas espécies de Leishmania: Leishmania amazonensis e Leishmania chagasi. 2014. 41 f. Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias). Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, RJ, 2014. |
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