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Comparações da ictiofauna entre diferentes sistemas costeiros do estado do Rio de Janeiro: relações com invertebrados bentônicos, diversidade beta e distinção taxonômica

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Main Author: Gomes, Rafaela de Sousa
Publication Date: 2016
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRRJ
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Summary: Ambientes marinhos costeiros rasos são altamente produtivos e amplamente reconhecidos como importantes habitats para muitas espécies de peixes e invertebrados associados ao substrato ou à coluna da água. Diversos mecanismos podem influenciar a distribuição de peixes entre os sistemas costeiros marinhos, como interações biológicas (e.g., predação, competição) e abióticas (e.g., tipo de sedimento, turbidez). O presente trabalho foi realizado em sistemas costeiros na região sul do estado do Rio de Janeiro, que incluem praias arenosas oceânicas desprotegidas e praias arenosas dentro de dois grandes sistemas de baías (Sepetiba e Ilha Grande). Amostragens de peixes, sedimento e tomada de variáveis ambientais foram realizadas trimestralmente em três praias arenosas de cada sistema durante os anos de 2014 e 2015. Os objetivos foram: 1) determinar e comparar a relação entre peixes e invertebrados bentônicos entre os três sistemas costeiros, e detectar eventuais influências das variáveis ambientais na estrutura destas duas comunidades bióticas; e 2) comparar a ictiofauna em relação à diversidade beta, distinção taxonômica e heterogeneidade ambiental, visando testar a hipótese de que ambientes com maior heterogeneidade ambiental apresentam maior diversidade beta. A composição granulométrica e as variáveis ambientais variaram significativamente entre os sistemas costeiros, com maior turbidez na Baía de Sepetiba, maior salinidade nas praias oceânicas e menores concentrações de nutrientes na Baía da Ilha Grande. A maior abundância de invertebrados bentônicos foi observada nas baías, com a Baía de Ilha Grande destacando-se pelo maior número de indivíduos, enquanto as praias oceânicas apresentaram as menores ocorrências, o que pode estar associado a fatores físicos, principalmente a ação de ondas, que pode remover invertebrados do sedimento, acarretando numa maior exposição à predação. As composições de peixes e invertebrados bentônicos foram influenciadas pelas variáveis ambientais e a comunidade de invertebrados bentônicos não apresentou correlação significativa com a ictiofauna, entretanto algumas correlações pontuais consistentes foram observadas entre peixes e invertebrados. Por exemplo, o linguado Citharichthys spilopterus, foi positivamente correlacionado com representantes de Crustacea das ordens Amphipoda e Tanaidácea e Polychaeta das ordens Opheliida e Polygordiida, o que sugere uma relação de dependência destes peixes por estes invertebrados que podem estar sendo utilizados como recursos alimentares. Os sistemas costeiros não diferiram quanto à heterogeneidade ambiental, enquanto a diversidade beta foi maior na Baia da Ilha Grande, o que pode estar associado ao estado de melhor preservação dos locais amostrados. Não foi encontrada relação significativa entre a diversidade beta e a heterogeneidade ambiental, o que pode ser atribuído à escolha das variáveis ambientais que não influenciam na distribuição da ictiofauna. A distinção taxonômica apresentou correlação positiva com a riqueza de espécies. Assim, quanto maior o número de espécies, maior a distinção taxonômica e esse fato pode estar relacionado a interações interespecíficas, já que espécies proximamente relacionadas geralmente competem pelos mesmos recursos, assim a adição de novas espécies distanciadas filogeneticamente ocuparia diferentes nichos. Sugerimos que a rotatividade da ictiofauna (diversidade beta) deve ser considerada em planos de gerenciamento ambiental, já que esta ferramenta pode fornecer bases para seleção e delineamento de tamanhos de áreas priorizadas para a conservação, visando proteger o máximo da diversidade biológica.
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Diversos mecanismos podem influenciar a distribuição de peixes entre os sistemas costeiros marinhos, como interações biológicas (e.g., predação, competição) e abióticas (e.g., tipo de sedimento, turbidez). O presente trabalho foi realizado em sistemas costeiros na região sul do estado do Rio de Janeiro, que incluem praias arenosas oceânicas desprotegidas e praias arenosas dentro de dois grandes sistemas de baías (Sepetiba e Ilha Grande). Amostragens de peixes, sedimento e tomada de variáveis ambientais foram realizadas trimestralmente em três praias arenosas de cada sistema durante os anos de 2014 e 2015. Os objetivos foram: 1) determinar e comparar a relação entre peixes e invertebrados bentônicos entre os três sistemas costeiros, e detectar eventuais influências das variáveis ambientais na estrutura destas duas comunidades bióticas; e 2) comparar a ictiofauna em relação à diversidade beta, distinção taxonômica e heterogeneidade ambiental, visando testar a hipótese de que ambientes com maior heterogeneidade ambiental apresentam maior diversidade beta. A composição granulométrica e as variáveis ambientais variaram significativamente entre os sistemas costeiros, com maior turbidez na Baía de Sepetiba, maior salinidade nas praias oceânicas e menores concentrações de nutrientes na Baía da Ilha Grande. A maior abundância de invertebrados bentônicos foi observada nas baías, com a Baía de Ilha Grande destacando-se pelo maior número de indivíduos, enquanto as praias oceânicas apresentaram as menores ocorrências, o que pode estar associado a fatores físicos, principalmente a ação de ondas, que pode remover invertebrados do sedimento, acarretando numa maior exposição à predação. As composições de peixes e invertebrados bentônicos foram influenciadas pelas variáveis ambientais e a comunidade de invertebrados bentônicos não apresentou correlação significativa com a ictiofauna, entretanto algumas correlações pontuais consistentes foram observadas entre peixes e invertebrados. Por exemplo, o linguado Citharichthys spilopterus, foi positivamente correlacionado com representantes de Crustacea das ordens Amphipoda e Tanaidácea e Polychaeta das ordens Opheliida e Polygordiida, o que sugere uma relação de dependência destes peixes por estes invertebrados que podem estar sendo utilizados como recursos alimentares. Os sistemas costeiros não diferiram quanto à heterogeneidade ambiental, enquanto a diversidade beta foi maior na Baia da Ilha Grande, o que pode estar associado ao estado de melhor preservação dos locais amostrados. Não foi encontrada relação significativa entre a diversidade beta e a heterogeneidade ambiental, o que pode ser atribuído à escolha das variáveis ambientais que não influenciam na distribuição da ictiofauna. A distinção taxonômica apresentou correlação positiva com a riqueza de espécies. Assim, quanto maior o número de espécies, maior a distinção taxonômica e esse fato pode estar relacionado a interações interespecíficas, já que espécies proximamente relacionadas geralmente competem pelos mesmos recursos, assim a adição de novas espécies distanciadas filogeneticamente ocuparia diferentes nichos. Sugerimos que a rotatividade da ictiofauna (diversidade beta) deve ser considerada em planos de gerenciamento ambiental, já que esta ferramenta pode fornecer bases para seleção e delineamento de tamanhos de áreas priorizadas para a conservação, visando proteger o máximo da diversidade biológica.CAPES - Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível SuperiorFAPERJ - Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de JaneiroShallow coastal marine systems are highly productive and widely recognized by their roles as important habitats for several bottom dwelling or water column fish and invertebrate species. Several mechanisms can influence fish distribution among the coastal marine systems, such as biotic interaction (e.g. predation, competition) and abiotic influences (e.g. type of sediment, turbidity). This study was carried out in sandy beaches of coastal systems that included unsheltered oceanic beaches and sandy beaches in two large embayment (Sepetiba and Ilha Grande). Quarterly samplings were performed to collect fishes, sediment and to measure environmental variables in three sandy beaches of each system during 2014 and 2015. The aim were: 1) to determine and compare the relationship fish and benthic invertebrate among the three systems, and to detect eventual influences of environmental variables on the structure of these two biotic communities and, 2) to compare the ichthyofauna in relation to beta diversity, taxonomic distinctiveness and environmental heterogeneity, to test the hypothesis that systems with high environmental heterogeneity have higher beta diversity. Granulometric composition and environmental variables differed among the systems, with comparatively higher turbidity in the Sepetiba Bay, lower nutrient concentrations in the Ilha Grande Bay and higher salinity in the Oceanic Beaches. The highest abundance of benthic invertebrate was found in the bays, whereas the Oceanic Beaches have the lowest numbers, which can be associated to physical dynamic of wave action in the this latter system that can the potentiality to remove invertebrate from the sediments, resulting in their exposure to predation. Fish and benthic invertebrate were influenced by environmental variables but no significant correlation was found between fish and invertebrate communities. However, some specific strong relationship was found between particular species of fish and invertebrate. For example, the flatfish Citharichthys spilopterus was positively related to representant of the Crustacean from Amphipoda and Tanaidacea orders, and from Polychaeta of Opheliida and Polygordiida orders, suggesting a dependence relationship between fish and invertebrates that can be used as fish feeding prey. The coastal systems did not differ in environmental heterogeneity, whereas the beta diversity was highest in the Ilha Grande Bay, which is probably associated to better preservation of their beaches. We did not detect significant relationship between beta diversity and environmental heterogeneity, which can be attributed to the examined environmental variables that did not influence markedly fish distribution. Taxonomic distinctiveness had positive correlation with species richness, thus the higher the richness the higher the taxonomic distinctiveness that can be associated to interspecific relationship, since species closely related tend to compete for similar resources. Thus, the addition of new phylogenetically distant species will occupy different niches. We suggest that fish turnover (beta diversity) should be included in environmental management plans, as a tool to supply the basis to selection size of areas to be priorized for conservation, aiming to protect the maximum of biological diversity.application/pdfporUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Biologia AnimalUFRRJBrasilInstituto de Ciências Biológicas e da Saúdebiodiversityfish communityenvironmental heterogeneitycoastal areasenvironmental conservation.biodiversidadecomunidade de peixesáreas costeirasconservação ambientalZoologiaComparações da ictiofauna entre diferentes sistemas costeiros do estado do Rio de Janeiro: relações com invertebrados bentônicos, diversidade beta e distinção taxonômicaComparisons of the ichthyofauna among different coastal systems of the Rio de Janeiro State: relationship with benthic invertebrates, beta diversity and taxonomic distinctivenessinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesishttps://tede.ufrrj.br/retrieve/5934/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/20694/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/26997/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/33410/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/39836/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/46196/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/52612/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/retrieve/59082/2016%20-%20Rafaela%20de%20Sousa%20Gomes.pdf.jpghttps://tede.ufrrj.br/jspui/handle/jspui/2010Submitted by Jorge Silva (jorgelmsilva@ufrrj.br) on 2017-08-31T17:58:21Z No. of bitstreams: 1 2016 - Rafaela de Sousa Gomes.pdf: 1653692 bytes, checksum: 31b6b096a06b65f4844bd7dc42f042a8 (MD5)Made available in DSpace on 2017-08-31T17:58:21Z (GMT). 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