Análise epidemiológica de Babesia vogeli e Ehrlichia canis em cães de área rural no estado do Rio de Janeiro

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Main Author: Elias, Rafaela Souza Abdo
Publication Date: 2023
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRRJ
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Summary: O objetivo da presente pesquisa foi realizar uma análise epidemiológica a partir da detecção de Babesia vogeli e Ehrlichia canis através da técnica de PCR em tempo real (qPCR) em amostras de sangue de cães domiciliados em sete municípios situados no estado do Rio de Janeiro. O estudo observacional transversal foi realizado para verificar a associação de fatores ambientais e do hospedeiro com a presença de DNA de B. vogeli e E. canis no sangue de cães provenientes dessas regiões, através de testes estatísticos como análise bivariada (Teste exato de Fisher) e analise multivariada com a construção de modelos preditivos para as infecções por B. vogeli e E. canis. Foram coletadas um total de 384 amostras de sangue de cães provenientes dos municípios de Seropédica, Paracambi, Piraí, Barra do Piraí, Barra Mansa, Pinheiral e Vassouras, localizados no estado do Rio de Janeiro. A partir da coleta de sangue, o material genético foi extraído e submetido à detecção de fragmentos específicos dos genes Heat shock protein 70 kDa (hsp 70) de Babesia vogeli e da subunidade ribossomal (16S rDNA) de E. canis, respectivamente, através da aplicação da técnica de qPCR. Um questionário epidemiológico foi elaborado e aplicado aos responsáveis dos cães, abordando fatores ambientais e características relacionadas ao hospedeiro que pudessem estar associados à ocorrência da infecção por B. vogeli e E. canis. Dentre os treze animais em que B. vogeli foi detectado, 5% (n = 2/40) pertenciam a Barra do Piraí, 5,27% (n=2/38) pertenciam a Barra Mansa, 10% (n=1/10) pertenciam a Paracambi, 3,77% (n=2/53) pertenciam a Piraí, 12% (n=3/25) pertenciam a Vassouras, 12,5% (n=1/8) pertenciam a Pinheiral e 16,6% (n=2/12) pertenciam a Seropédica. Enquanto dos 20 animais em que E. canis foi detectado, 5% (n=2/40) pertenciam a Barra do Piraí, 7,90% (n=3/38) pertenciam a Barra Mansa, 10% (n=1/10) pertenciam a Paracambi, 15,09% (n=8/53) pertenciam a Piraí, 8% (n=2/25) pertenciam a Vassouras, 25% (n=2/8) pertenciam a Pinheiral e 16,6% (n=2/12) pertenciam a Seropédica. Após a análise bivariada, observou-se que não houve associação das variáveis (p> 0.05) estudadas com a detecção de B. vogeli e E. canis em cães de áreas rurais no estado do Rio de Janeiro. Contudo, a regressão logística demonstrou que cães que residem no mesmo ambiente apresentam três vezes mais chances de se infectarem com E. canis (OR = 3,52; IC 1.21 – 10.24; p = 0.02). A análise epidemiológica constatou que a presença de mais de um cão por propriedade é um fator relevante à infecção por E. canis na área alvo deste trabalho.
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Dissertação (Mestrado em Ciências Veterinárias) - Instituto de Veterinária, Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro, Seropédica, 2023.https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/22228O objetivo da presente pesquisa foi realizar uma análise epidemiológica a partir da detecção de Babesia vogeli e Ehrlichia canis através da técnica de PCR em tempo real (qPCR) em amostras de sangue de cães domiciliados em sete municípios situados no estado do Rio de Janeiro. O estudo observacional transversal foi realizado para verificar a associação de fatores ambientais e do hospedeiro com a presença de DNA de B. vogeli e E. canis no sangue de cães provenientes dessas regiões, através de testes estatísticos como análise bivariada (Teste exato de Fisher) e analise multivariada com a construção de modelos preditivos para as infecções por B. vogeli e E. canis. Foram coletadas um total de 384 amostras de sangue de cães provenientes dos municípios de Seropédica, Paracambi, Piraí, Barra do Piraí, Barra Mansa, Pinheiral e Vassouras, localizados no estado do Rio de Janeiro. A partir da coleta de sangue, o material genético foi extraído e submetido à detecção de fragmentos específicos dos genes Heat shock protein 70 kDa (hsp 70) de Babesia vogeli e da subunidade ribossomal (16S rDNA) de E. canis, respectivamente, através da aplicação da técnica de qPCR. Um questionário epidemiológico foi elaborado e aplicado aos responsáveis dos cães, abordando fatores ambientais e características relacionadas ao hospedeiro que pudessem estar associados à ocorrência da infecção por B. vogeli e E. canis. Dentre os treze animais em que B. vogeli foi detectado, 5% (n = 2/40) pertenciam a Barra do Piraí, 5,27% (n=2/38) pertenciam a Barra Mansa, 10% (n=1/10) pertenciam a Paracambi, 3,77% (n=2/53) pertenciam a Piraí, 12% (n=3/25) pertenciam a Vassouras, 12,5% (n=1/8) pertenciam a Pinheiral e 16,6% (n=2/12) pertenciam a Seropédica. Enquanto dos 20 animais em que E. canis foi detectado, 5% (n=2/40) pertenciam a Barra do Piraí, 7,90% (n=3/38) pertenciam a Barra Mansa, 10% (n=1/10) pertenciam a Paracambi, 15,09% (n=8/53) pertenciam a Piraí, 8% (n=2/25) pertenciam a Vassouras, 25% (n=2/8) pertenciam a Pinheiral e 16,6% (n=2/12) pertenciam a Seropédica. Após a análise bivariada, observou-se que não houve associação das variáveis (p> 0.05) estudadas com a detecção de B. vogeli e E. canis em cães de áreas rurais no estado do Rio de Janeiro. Contudo, a regressão logística demonstrou que cães que residem no mesmo ambiente apresentam três vezes mais chances de se infectarem com E. canis (OR = 3,52; IC 1.21 – 10.24; p = 0.02). A análise epidemiológica constatou que a presença de mais de um cão por propriedade é um fator relevante à infecção por E. canis na área alvo deste trabalho.Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPESThe objective of this research was to carry out a epidemiological analysis based on the detection of Babesia vogeli and Ehrlichia canis using the real-time PCR (qPCR) technique in blood samples from dogs domiciled in seven municipalities located in the state of Rio de Janeiro. The cross-sectional observational study was carried out to verify the association of environmental and host factors with the presence of B. vogeli and E. canis DNA in the blood of dogs from these regions, through statistical tests such as bivariate analysis (Fisher's exact test). and multivariate analysis with the construction of predictive models for B. vogeli and E. canis infections. A total of 384 blood samples were collected from dogs from the municipalities of Seropédica, Paracambi, Piraí, Barra do Piraí, Barra Mansa, Pinheiral and Vassouras, located in the state of Rio de Janeiro. From the blood collection, the genetic material was extracted and subjected to detection of specific fragments of the genes Heat shock protein 70 kDa (hsp 70) of Babesia vogeli and the ribosomal subunit (16S rDNA) of E. canis, respectively, through application of the qPCR technique. An epidemiological questionnaire was developed and applied to those responsible for the dogs, addressing environmental factors and characteristics related to the host that could be associated with the occurrence of infection by B. vogeli and E. canis. Among the thirteen animals in which B. vogeli was detected, 5% (n = 2/40) belonged to Barra do Piraí, 5.27% (n=2/38) belonged to Barra Mansa, 10% (n=1/ 10) belonged to Paracambi, 3.77% (n=2/53) belonged to Piraí, 12% (n=3/25) belonged to Vassouras, 12.5% (n=1/8) belonged to Pinheiral and 16 .6% (n=2/12) belonged to Seropédica. While of the 20 animals in which E. canis was detected, 5% (n=2/40) belonged to Barra do Piraí, 7.90% (n=3/38) belonged to Barra Mansa, 10% (n=1/ 10) belonged to Paracambi, 15.09% (n=8/53) belonged to Piraí, 8% (n=2/25) belonged to Vassouras, 25% (n=2/8) belonged to Pinheiral and 16.6 % (n=2/12) belonged to Seropédica. After bivariate analysis, it was observed that there was no association between the variables (p> 0.05) studied and the detection of B. vogeli and E. canis in dogs from rural areas in the state of Rio de Janeiro. However, logistic regression demonstrated that dogs that live in the same environment are three times more likely to become infected with E. canis (OR = 3.52; CI 1.21 – 10.24; p = 0.02). The epidemiological analysis found that the presence of more than one dog per property is a relevant factor for E. canis infection in the target area of this work.porUniversidade Federal Rural do Rio de JaneiroPrograma de Pós-Graduação em Ciências VeterináriasUFRRJBrasilInstituto de VeterináriaParasitologiaParasitologiacãoepidemiologiaqPCRárea ruralBabesia vogeliEhrlichia canisdogepidemiologyrural areaBabesia vogeliEhrlichia canisAnálise epidemiológica de Babesia vogeli e Ehrlichia canis em cães de área rural no estado do Rio de JaneiroEpidemiologic analysis of Babesia vogeli and Ehrlichia canis in dogs in rural areas in the state of Rio de Janeiroinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisAGUIAR, D. M. et al. Uncommon Ehrlichia canis infection associated with morulae in neutrophils from naturally infected dogs in Brazil. Transboundary and Emerging Diseases, v. 67, n. 2, p. 135-141, 2019. 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description O objetivo da presente pesquisa foi realizar uma análise epidemiológica a partir da detecção de Babesia vogeli e Ehrlichia canis através da técnica de PCR em tempo real (qPCR) em amostras de sangue de cães domiciliados em sete municípios situados no estado do Rio de Janeiro. O estudo observacional transversal foi realizado para verificar a associação de fatores ambientais e do hospedeiro com a presença de DNA de B. vogeli e E. canis no sangue de cães provenientes dessas regiões, através de testes estatísticos como análise bivariada (Teste exato de Fisher) e analise multivariada com a construção de modelos preditivos para as infecções por B. vogeli e E. canis. Foram coletadas um total de 384 amostras de sangue de cães provenientes dos municípios de Seropédica, Paracambi, Piraí, Barra do Piraí, Barra Mansa, Pinheiral e Vassouras, localizados no estado do Rio de Janeiro. A partir da coleta de sangue, o material genético foi extraído e submetido à detecção de fragmentos específicos dos genes Heat shock protein 70 kDa (hsp 70) de Babesia vogeli e da subunidade ribossomal (16S rDNA) de E. canis, respectivamente, através da aplicação da técnica de qPCR. Um questionário epidemiológico foi elaborado e aplicado aos responsáveis dos cães, abordando fatores ambientais e características relacionadas ao hospedeiro que pudessem estar associados à ocorrência da infecção por B. vogeli e E. canis. Dentre os treze animais em que B. vogeli foi detectado, 5% (n = 2/40) pertenciam a Barra do Piraí, 5,27% (n=2/38) pertenciam a Barra Mansa, 10% (n=1/10) pertenciam a Paracambi, 3,77% (n=2/53) pertenciam a Piraí, 12% (n=3/25) pertenciam a Vassouras, 12,5% (n=1/8) pertenciam a Pinheiral e 16,6% (n=2/12) pertenciam a Seropédica. Enquanto dos 20 animais em que E. canis foi detectado, 5% (n=2/40) pertenciam a Barra do Piraí, 7,90% (n=3/38) pertenciam a Barra Mansa, 10% (n=1/10) pertenciam a Paracambi, 15,09% (n=8/53) pertenciam a Piraí, 8% (n=2/25) pertenciam a Vassouras, 25% (n=2/8) pertenciam a Pinheiral e 16,6% (n=2/12) pertenciam a Seropédica. Após a análise bivariada, observou-se que não houve associação das variáveis (p> 0.05) estudadas com a detecção de B. vogeli e E. canis em cães de áreas rurais no estado do Rio de Janeiro. Contudo, a regressão logística demonstrou que cães que residem no mesmo ambiente apresentam três vezes mais chances de se infectarem com E. canis (OR = 3,52; IC 1.21 – 10.24; p = 0.02). A análise epidemiológica constatou que a presença de mais de um cão por propriedade é um fator relevante à infecção por E. canis na área alvo deste trabalho.
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