Estratégia para o fracionamento da lignina Kraft visando a diminuição da polidispersividade

Detalhes bibliográficos
Autor(a) principal: Miranda, Paulo Roberto Tavares
Data de Publicação: 2023
Tipo de documento: Trabalho de conclusão de curso
Idioma: por
Título da fonte: Repositório Institucional da UFRRJ
Texto Completo: https://rima.ufrrj.br/jspui/handle/20.500.14407/15754
Resumo: A lignina é um dos principais constituintes da madeira, pode ser aplicada na produção de diversos produtos de valor agregado e em diversos segmentos industriais, porém a sua heterogeneidade é um fator que limita a sua utilização, pois são necessárias frações mais homogêneas com relação ao peso molecular e a quantidades de grupos funcionais. Uma técnica utilizada para fracionar a lignina em porções mais homogêneas é por meio do uso de solventes, a qual baseia-se no princípio de solubilidade. Entretanto, as frações da lignina possuem afinidade com certos tipos de solventes, sendo assim, é possível realizar uma separação mais seletiva. Diante disto, este estudo avaliou o fracionamento da lignina comercial Kraft de eucalipto utilizando diferentes tipos de solventes visando aumentar a homogeneidade da lignina, em diferentes frações, possibilitando uma maior aplicação deste material em diferentes segmentos industriais. A lignina foi fracionada por sete solventes: hexano; clorofórmio; diclorometano; acetato de etila; etanol; metanol e acetona. Foi usado uma proporção de massa de lignina de 5 g para 50 ml de solvente, ou seja, 1:10. A mistura foi mantida sob agitação por 2 h em temperatura ambiente, depois filtrada através de filtro com porosidade ˂ 2 μm. A parte insolúvel foi retida no filtro de papel. O rendimento de solubilização foi determinado por gravimetria. Dois métodos para recuperação das frações de lignina solúvel e insolúvel foram avaliados: a) filtração e b) centrifugação, não havendo diferença nos rendimentos quando se compararam os métodos, porém, pensando na aplicação em nível industrial, optou-se pelo método de filtração. As frações de lignina foram caracterizadas quanto ao peso molecular por técnicas cromatográficas. Os resultados alcançados mostram que a lignina tem diferente solubilidade em relação ao tipo de solvente, variando sua estrutura molecular após o fracionamento evidenciado pela redução da polidispersividade das diferentes frações de lignina. Cada solvente obteve rendimentos distintos de lignina solúvel: acetona (90%); metanol (85%); etanol (68%); acetato de etila (38%); diclorometano (22%); clorofórmio (20%) e hexano (2%). Outro ponto observado, foi a mudança de coloração entre as amostras, corroborado com os resultados da composição das frações. Conclui-se, que este trabalho encontrou um método eficaz de sequência de fracionamento por solventes, e uma possível rota de fracionamento sequencial da lignina, obtendo frações homogêneas e apresentando uma viabilidade técnica para implantação industrial.
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Uma técnica utilizada para fracionar a lignina em porções mais homogêneas é por meio do uso de solventes, a qual baseia-se no princípio de solubilidade. Entretanto, as frações da lignina possuem afinidade com certos tipos de solventes, sendo assim, é possível realizar uma separação mais seletiva. Diante disto, este estudo avaliou o fracionamento da lignina comercial Kraft de eucalipto utilizando diferentes tipos de solventes visando aumentar a homogeneidade da lignina, em diferentes frações, possibilitando uma maior aplicação deste material em diferentes segmentos industriais. A lignina foi fracionada por sete solventes: hexano; clorofórmio; diclorometano; acetato de etila; etanol; metanol e acetona. Foi usado uma proporção de massa de lignina de 5 g para 50 ml de solvente, ou seja, 1:10. A mistura foi mantida sob agitação por 2 h em temperatura ambiente, depois filtrada através de filtro com porosidade ˂ 2 μm. A parte insolúvel foi retida no filtro de papel. O rendimento de solubilização foi determinado por gravimetria. Dois métodos para recuperação das frações de lignina solúvel e insolúvel foram avaliados: a) filtração e b) centrifugação, não havendo diferença nos rendimentos quando se compararam os métodos, porém, pensando na aplicação em nível industrial, optou-se pelo método de filtração. As frações de lignina foram caracterizadas quanto ao peso molecular por técnicas cromatográficas. Os resultados alcançados mostram que a lignina tem diferente solubilidade em relação ao tipo de solvente, variando sua estrutura molecular após o fracionamento evidenciado pela redução da polidispersividade das diferentes frações de lignina. Cada solvente obteve rendimentos distintos de lignina solúvel: acetona (90%); metanol (85%); etanol (68%); acetato de etila (38%); diclorometano (22%); clorofórmio (20%) e hexano (2%). Outro ponto observado, foi a mudança de coloração entre as amostras, corroborado com os resultados da composição das frações. Conclui-se, que este trabalho encontrou um método eficaz de sequência de fracionamento por solventes, e uma possível rota de fracionamento sequencial da lignina, obtendo frações homogêneas e apresentando uma viabilidade técnica para implantação industrial.Lignin is one of the main constituents of wood, can be applied in the production of various value-added products and in various industrial segments. However, its heterogeneity is a factor that limits its use, as more homogeneous fractions are required in terms of molecular weight and quantities of functional groups. A technique used to fractionate lignin into more homogeneous portions is through the use of solvents, which is based on the principle of solubility. However, lignin fractions have affinity with certain types of solvents; thus, it is possible to achieve a more selective separation. This study evaluated the fractionation of commercial Kraft lignin using different types of solvents to increase lignin homogeneity in different fractions, enabling a broader application of this material in different industrial segments. The lignin was fractionated by seven solvents: hexane, chloroform, dichloromethane, ethyl acetate, ethanol, methanol, and acetone. A lignin-to-solvent mass ratio of 5 g to 50 ml was used, i.e., 1:10. The mixture was stirred for 2 hours at room temperature, then filtered through a filter with a porosity of < 2 μm. The insoluble part was retained on the filter paper. The solubilization yield was determined by gravimetry. Two methods for recovering soluble and insoluble lignin fractions were evaluated: a) filtration and b) centrifugation. There was no difference in yields when comparing the methods; however, considering the application at an industrial level, the filtration method was chosen. The lignin fractions were characterized for molecular weight using chromatographic techniques. The results show that lignin has different solubilities depending on the type of solvent, with its molecular structure varying after fractionation, evidenced by the reduction in the polydispersity of the different lignin fractions. Each solvent obtained different yields of soluble lignin: acetone (90%), methanol (85%), ethanol (68%), ethyl acetate (38%), dichloromethane (22%), chloroform (20%), and hexane (2%). Another point observed was the color change among the samples, supporting the results of the fraction composition. In conclusion, this study found an effective sequence of solvent fractionation and a possible sequential lignin fractionation route, obtaining homogeneous fractions and presenting technical feasibility for industrial implementation.Fracionamento de ligninaFrações homogêneasMétodos de separação de ligninaPolidispersividadeEstratégia para o fracionamento da lignina Kraft visando a diminuição da polidispersividadeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/bachelorThesisbachareladoporreponame:Repositório Institucional da UFRRJinstname:Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)instacron:UFRRJinfo:eu-repo/semantics/openAccessORIGINALPaulo Roberto Tavares Miranda.pdfPaulo Roberto Tavares Miranda.pdfapplication/pdf586624https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/15754/1/Paulo%20Roberto%20Tavares%20Miranda.pdf1857715cc007ed43bb7d5510363e709bMD51LICENSElicense.txtlicense.txttext/plain; charset=utf-81748https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/15754/2/license.txt8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33MD52TEXTPaulo Roberto Tavares Miranda.pdf.txtPaulo Roberto Tavares Miranda.pdf.txtExtracted texttext/plain57014https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/15754/3/Paulo%20Roberto%20Tavares%20Miranda.pdf.txt734a10c248bf3d95d67a20d228a80e51MD53THUMBNAILPaulo Roberto Tavares Miranda.pdf.jpgPaulo Roberto Tavares Miranda.pdf.jpgGenerated Thumbnailimage/jpeg1263https://rima.ufrrj.br/jspui/bitstream/20.500.14407/15754/4/Paulo%20Roberto%20Tavares%20Miranda.pdf.jpge6687776234bea00c55d166e5311f2b3MD5420.500.14407/157542024-08-06 02:08:28.571oai:rima.ufrrj.br:20.500.14407/15754Tk9URTogUExBQ0UgWU9VUiBPV04gTElDRU5TRSBIRVJFClRoaXMgc2FtcGxlIGxpY2Vuc2UgaXMgcHJvdmlkZWQgZm9yIGluZm9ybWF0aW9uYWwgcHVycG9zZXMgb25seS4KCk5PTi1FWENMVVNJVkUgRElTVFJJQlVUSU9OIExJQ0VOU0UKCkJ5IHNpZ25pbmcgYW5kIHN1Ym1pdHRpbmcgdGhpcyBsaWNlbnNlLCB5b3UgKHRoZSBhdXRob3Iocykgb3IgY29weXJpZ2h0Cm93bmVyKSBncmFudHMgdG8gRFNwYWNlIFVuaXZlcnNpdHkgKERTVSkgdGhlIG5vbi1leGNsdXNpdmUgcmlnaHQgdG8gcmVwcm9kdWNlLAp0cmFuc2xhdGUgKGFzIGRlZmluZWQgYmVsb3cpLCBhbmQvb3IgZGlzdHJpYnV0ZSB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gKGluY2x1ZGluZwp0aGUgYWJzdHJhY3QpIHdvcmxkd2lkZSBpbiBwcmludCBhbmQgZWxlY3Ryb25pYyBmb3JtYXQgYW5kIGluIGFueSBtZWRpdW0sCmluY2x1ZGluZyBidXQgbm90IGxpbWl0ZWQgdG8gYXVkaW8gb3IgdmlkZW8uCgpZb3UgYWdyZWUgdGhhdCBEU1UgbWF5LCB3aXRob3V0IGNoYW5naW5nIHRoZSBjb250ZW50LCB0cmFuc2xhdGUgdGhlCnN1Ym1pc3Npb24gdG8gYW55IG1lZGl1bSBvciBmb3JtYXQgZm9yIHRoZSBwdXJwb3NlIG9mIHByZXNlcnZhdGlvbi4KCllvdSBhbHNvIGFncmVlIHRoYXQgRFNVIG1heSBrZWVwIG1vcmUgdGhhbiBvbmUgY29weSBvZiB0aGlzIHN1Ym1pc3Npb24gZm9yCnB1cnBvc2VzIG9mIHNlY3VyaXR5LCBiYWNrLXVwIGFuZCBwcmVzZXJ2YXRpb24uCgpZb3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgdGhlIHN1Ym1pc3Npb24gaXMgeW91ciBvcmlnaW5hbCB3b3JrLCBhbmQgdGhhdCB5b3UgaGF2ZQp0aGUgcmlnaHQgdG8gZ3JhbnQgdGhlIHJpZ2h0cyBjb250YWluZWQgaW4gdGhpcyBsaWNlbnNlLiBZb3UgYWxzbyByZXByZXNlbnQKdGhhdCB5b3VyIHN1Ym1pc3Npb24gZG9lcyBub3QsIHRvIHRoZSBiZXN0IG9mIHlvdXIga25vd2xlZGdlLCBpbmZyaW5nZSB1cG9uCmFueW9uZSdzIGNvcHlyaWdodC4KCklmIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uIGNvbnRhaW5zIG1hdGVyaWFsIGZvciB3aGljaCB5b3UgZG8gbm90IGhvbGQgY29weXJpZ2h0LAp5b3UgcmVwcmVzZW50IHRoYXQgeW91IGhhdmUgb2J0YWluZWQgdGhlIHVucmVzdHJpY3RlZCBwZXJtaXNzaW9uIG9mIHRoZQpjb3B5cmlnaHQgb3duZXIgdG8gZ3JhbnQgRFNVIHRoZSByaWdodHMgcmVxdWlyZWQgYnkgdGhpcyBsaWNlbnNlLCBhbmQgdGhhdApzdWNoIHRoaXJkLXBhcnR5IG93bmVkIG1hdGVyaWFsIGlzIGNsZWFybHkgaWRlbnRpZmllZCBhbmQgYWNrbm93bGVkZ2VkCndpdGhpbiB0aGUgdGV4dCBvciBjb250ZW50IG9mIHRoZSBzdWJtaXNzaW9uLgoKSUYgVEhFIFNVQk1JU1NJT04gSVMgQkFTRUQgVVBPTiBXT1JLIFRIQVQgSEFTIEJFRU4gU1BPTlNPUkVEIE9SIFNVUFBPUlRFRApCWSBBTiBBR0VOQ1kgT1IgT1JHQU5JWkFUSU9OIE9USEVSIFRIQU4gRFNVLCBZT1UgUkVQUkVTRU5UIFRIQVQgWU9VIEhBVkUKRlVMRklMTEVEIEFOWSBSSUdIVCBPRiBSRVZJRVcgT1IgT1RIRVIgT0JMSUdBVElPTlMgUkVRVUlSRUQgQlkgU1VDSApDT05UUkFDVCBPUiBBR1JFRU1FTlQuCgpEU1Ugd2lsbCBjbGVhcmx5IGlkZW50aWZ5IHlvdXIgbmFtZShzKSBhcyB0aGUgYXV0aG9yKHMpIG9yIG93bmVyKHMpIG9mIHRoZQpzdWJtaXNzaW9uLCBhbmQgd2lsbCBub3QgbWFrZSBhbnkgYWx0ZXJhdGlvbiwgb3RoZXIgdGhhbiBhcyBhbGxvd2VkIGJ5IHRoaXMKbGljZW5zZSwgdG8geW91ciBzdWJtaXNzaW9uLgo=Biblioteca Digital de Teses e Dissertaçõeshttps://tede.ufrrj.br/PUBhttps://tede.ufrrj.br/oai/requestbibliot@ufrrj.bropendoar:2024-08-06T05:08:28Repositório Institucional da UFRRJ - Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro (UFRRJ)false
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