Avaliação da fragilidade e intervenções de enfermagem indicadas para idosos

Bibliographic Details
Main Author: Maciel, Graciela Maria Carneiro
Publication Date: 2014
Format: Master thesis
Language: por
Source: Repositório Institucional da UFRN
dARK ID: ark:/41046/001300001vkqf
Download full: https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21631
Summary: Objetivou-se avaliar a fragilidade e indicar intervenções de enfermagem para idosos com risco de fragilidade. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa e delineamento transversal, realizada em duas Unidades de Saúde da Família no bairro de Felipe Camarão, distrito sanitário oeste, município de Natal. A amostra foi composta por 203 idosos que utilizaram os serviços das Unidades durante os meses de abril a julho de 2014. Os dados foram coletados, no primeiro momento, através do instrumento contendo informações sociodemográficas e de saúde. Em seguida foi aplicada a Escala de Fragilidade de Edmonton para identificar o grau de fragilidade nos idosos. Os dados obtidos foram analisados em um programa estatístico. As variáveis categóricas descritas por frequência absoluta e relativa. Na abordagem inferencial foram utilizados os testes Qui-quadrado e Fisher, considerando-se as variáveis estatisticamente significativas aquelas com valores p< 0,05. As intervenções de enfermagem foram indicadas a partir da necessidade de cada domínio da escala e de um protocolo composto por 26 intervenções, com base na Classificação das Intervenções de Enfermagem. O estudo seguiu os princípios legais que regem a pesquisa científica com seres humanos, sendo realizada mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pelo n° 562.327 e CAAE: 25573313.9.0000.5537, conforme a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. A maior prevalência foi do sexo feminino (73,40%), faixa etária de 60 a 69 anos (60,59%), estado conjugal casado (46,80%), renda de até um salário mínino (60,10%), aposentados (77,34%), hipertensão (67%), hábitos tabagistas (53,20%), obesidade (47,29%). Em relação ao nível de fragilidade obteve-se como resultado: não apresenta fragilidade (40,89%), aparentemente vulnerável ou em risco (22,17%), fragilidade leve (22,17%), fragilidade moderada (9,85%) e fragilidade severa (4,93%). A fragilidade foi associada ao estado conjugal (0,008), problemas no coração (0,016), diabetes mellitus (0,043), osteoporose (<0,001), problemas respiratório (0,011), infecção urinária (0,012), depressão (<0,001) e queda (0,010). As intervenções indicadas foram em relação à cognição e o estado geral de saúde como: o treinamento de memória, estimulação cognitiva e educação para saúde. Assim, a fragilidade pode está associada com problemas de saúde, levando as incapacidades, perda da autonomia e dependência funcional. Acredita-se que as intervenções de enfermagem podem prevenir e promover a saúde de modo a retardar o aparecimento da fragilidade.
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Na abordagem inferencial foram utilizados os testes Qui-quadrado e Fisher, considerando-se as variáveis estatisticamente significativas aquelas com valores p< 0,05. As intervenções de enfermagem foram indicadas a partir da necessidade de cada domínio da escala e de um protocolo composto por 26 intervenções, com base na Classificação das Intervenções de Enfermagem. O estudo seguiu os princípios legais que regem a pesquisa científica com seres humanos, sendo realizada mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pelo n° 562.327 e CAAE: 25573313.9.0000.5537, conforme a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. A maior prevalência foi do sexo feminino (73,40%), faixa etária de 60 a 69 anos (60,59%), estado conjugal casado (46,80%), renda de até um salário mínino (60,10%), aposentados (77,34%), hipertensão (67%), hábitos tabagistas (53,20%), obesidade (47,29%). Em relação ao nível de fragilidade obteve-se como resultado: não apresenta fragilidade (40,89%), aparentemente vulnerável ou em risco (22,17%), fragilidade leve (22,17%), fragilidade moderada (9,85%) e fragilidade severa (4,93%). A fragilidade foi associada ao estado conjugal (0,008), problemas no coração (0,016), diabetes mellitus (0,043), osteoporose (<0,001), problemas respiratório (0,011), infecção urinária (0,012), depressão (<0,001) e queda (0,010). As intervenções indicadas foram em relação à cognição e o estado geral de saúde como: o treinamento de memória, estimulação cognitiva e educação para saúde. Assim, a fragilidade pode está associada com problemas de saúde, levando as incapacidades, perda da autonomia e dependência funcional. Acredita-se que as intervenções de enfermagem podem prevenir e promover a saúde de modo a retardar o aparecimento da fragilidade.Objetivou-se avaliar a fragilidade e indicar intervenções de enfermagem para idosos com risco de fragilidade. Trata-se de uma pesquisa com abordagem quantitativa e delineamento transversal, realizada em duas Unidades de Saúde da Família no bairro de Felipe Camarão, distrito sanitário oeste, município de Natal. A amostra foi composta por 203 idosos que utilizaram os serviços das Unidades durante os meses de abril a julho de 2014. Os dados foram coletados, no primeiro momento, através do instrumento contendo informações sociodemográficas e de saúde. Em seguida foi aplicada a Escala de Fragilidade de Edmonton para identificar o grau de fragilidade nos idosos. Os dados obtidos foram analisados em um programa estatístico. As variáveis categóricas descritas por frequência absoluta e relativa. Na abordagem inferencial foram utilizados os testes Qui-quadrado e Fisher, considerando-se as variáveis estatisticamente significativas aquelas com valores p< 0,05. As intervenções de enfermagem foram indicadas a partir da necessidade de cada domínio da escala e de um protocolo composto por 26 intervenções, com base na Classificação das Intervenções de Enfermagem. O estudo seguiu os princípios legais que regem a pesquisa científica com seres humanos, sendo realizada mediante aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), pelo n° 562.327 e CAAE: 25573313.9.0000.5537, conforme a Resolução 466/2012 do Conselho Nacional de Saúde. A maior prevalência foi do sexo feminino (73,40%), faixa etária de 60 a 69 anos (60,59%), estado conjugal casado (46,80%), renda de até um salário mínino (60,10%), aposentados (77,34%), hipertensão (67%), hábitos tabagistas (53,20%), obesidade (47,29%). Em relação ao nível de fragilidade obteve-se como resultado: não apresenta fragilidade (40,89%), aparentemente vulnerável ou em risco (22,17%), fragilidade leve (22,17%), fragilidade moderada (9,85%) e fragilidade severa (4,93%). A fragilidade foi associada ao estado conjugal (0,008), problemas no coração (0,016), diabetes mellitus (0,043), osteoporose (<0,001), problemas respiratório (0,011), infecção urinária (0,012), depressão (<0,001) e queda (0,010). As intervenções indicadas foram em relação à cognição e o estado geral de saúde como: o treinamento de memória, estimulação cognitiva e educação para saúde. Assim, a fragilidade pode está associada com problemas de saúde, levando as incapacidades, perda da autonomia e dependência funcional. Acredita-se que as intervenções de enfermagem podem prevenir e promover a saúde de modo a retardar o aparecimento da fragilidade.BrasilUFRNPROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEMMenezes, Rejane Maria Paiva DeTorres, Gilson De VasconcelosPinto, Erika Simone GalvaoCoura, Alexsandro SilvaFreitas, Maria Célia DeMaciel, Graciela Maria Carneiro2017-01-13T18:24:41Z2017-01-13T18:24:41Z2014-12-12info:eu-repo/semantics/publishedVersioninfo:eu-repo/semantics/masterThesisapplication/pdfMACIEL, Graciela Maria Carneiro. Avaliação da fragilidade e intervenções de enfermagem indicadas para idosos. 2014. 140f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Centro de Ciências da Saúde, Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal, 2014.https://repositorio.ufrn.br/jspui/handle/123456789/21631ark:/41046/001300001vkqfporinfo:eu-repo/semantics/openAccessreponame:Repositório Institucional da UFRNinstname:Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)instacron:UFRN2017-11-03T08:15:30Zoai:repositorio.ufrn.br:123456789/21631Repositório InstitucionalPUBhttp://repositorio.ufrn.br/oai/repositorio@bczm.ufrn.bropendoar:2017-11-03T08:15:30Repositório Institucional da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)false
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